Demorei a escrever sobre a frase lapidar de Enrolando Malddad porque (junto viu deelma?) estava viajando e precisava fazer um texto, no mínimo, bem embasado.
No discurso de proclamação de sua retumbante vitória sobre o incompetente, prepotente e arrogante candidato tucano José Serra; Malddad, prefeito eleito de São Paulo para os próximos quatro anos, afirmou na noite do domingo 28, que irá derrubar o "muro da vergonha que separa a cidade rica da cidade pobre".
Acrescentou que "São Paulo não é uma ilha política, tampouco uma cidade de muralhas. São Paulo precisa firmar parcerias vigorosas", disse, referindo-se principalmente ao que espera ser acólito governo federal, aqui incluídos 9 dedos e a governANTA.
A pregação de sectarismo é uma prática comum entre os petralhas. na insana cabeça deles, quanto mais dividir o Brasil e colocar "ricos" contra " pobres", mais poderão avançar em sua megalomaníaca sede de poder e ambição de domínio. Basta ver a pregação que fazem nas regiões mais pobres do Brasil, acobertadas e encobertas pelas bolsas-seja-lá-o-que-for.
A Bíblia sagrada, no Livro de Josué (capítulo 6) narra a famosa batalha de Jericó, afirmando que ela foi rodeada por sete vezes ao longo de sete dias pelos Filhos de Israel com os sacerdotes à frente tocando as trombetas, após o que Josué amaldiçoa a cidade e faz com que o povo grite louvores a Deus e gritem. Ouvido-se o grito do povo e o soar das trombetas, ruíram as muralhas, e o povo israelita subiu à cidade e a tomaram.
Ao que parece, Malddad só usou a história até a página um. Derrotar uma campanha ineficiente foi mole: grana a valer, celebridades populares e populistas de várias matizes, incompetência dos concorrentes e voilá...Prefeitura de Sampa de novo...
Mas tem a segunda parte do relato bíblico. Demolida a muralha e ocupada Jericó, tudo quanto havia na cidade foi destruido totalmente "a fio de espada", tanto homens como mulheres, tanto meninos como velhos, também bois, ovelhas e jumentos (Josué 6:20-21"). E mais: segundo o Primeiro Livro dos Reis, Jericó teve sua reconstrução tentada por várias vezes por séculos, mas NUNCA MAIS se o conseguiu.
Tal como a antiga Jericó, também hoje existe um mundo do mal fechado atrás das suas firmes fortificações ou muralhas satânicas vermelhas e estreladas. A mentira, a corrupção, o falso apreço pelos mais débeis, impedem que as pessoas "entrem na salvação" e abram seus olhos para a corja que os conduz igual ovelhas, num falso novo tipo de sociedade em que pregam que a dignidade de todos será respeitada e onde todos tenham direito à educação, ao trabalho, a viver em paz, de modo a constituir uma nova "Terra Prometida".
Hoje fazem falta trombetas tocadas por homens e mulheres sérios e de respeito, capazes de vencer esta fortaleza inespugnável e venal, injusta e perversa: as trombetas da presença ostensiva na frente da multidão de incorformados quanto ao crime, com solidariedade, com serviço sério e honesto, com testemunho de vida.
Mas não bastarão as trombetas. Ainda falta incorporar que Josué ordenou um grito de guerra em uníssono. A condição essencial para que a justiça de verdade se faça com vontade e união.
A batalha de Jericó é eterna, e prolonga-se através dos séculos até os dias de hoje. Com o trabalho e participação de todos e testemunho de vida dos líderes adormecidos, a soberba Jericó pode ser destruída, mesmo que entrincheirada atrás das suas torres de safadeza, corrupção e egoísmo.
Alguns arqueólogos afirmam que as muralhas realmente "foram abaixo"; mas acrrescentam que o muro era duplo, separados um do outro por uma distância que lhes dava mais capacidade de resistência.
Estes pesquisadores garantem que o muro externo ruiu para fora, pela encosta da colina, arrastando consigo o muro interno e as casas, ficando as camadas de tijolos cada vez mais finas à proporção que rolavam ladeira abaixo.
Portanto,há que se defender o segundo muro, o estado de São Paulo. este bastião deve ser inespugnável, ou a ditadura seráimplantada inexoravelmente no Brasil.
Um registro histórico: Jericó (em árabe: أريحا, transl. Ārīḥā; em hebraico: יְרִיחוֹ, transl. Yəriḥo) foi uma antiga cidade bíblica da Palestina, situada às margens do rio Jordão, encrustada na parte inferior da costa que conduz à serra de Judá, a uns 8 quilômetros da costa setentrional da parte seca do Mar Morto (a quase 240 m abaixo do nível do Mar Mediterrâneo) e aproximadamente a 27 km de Jerusalém.
NA: As cores do Brasil são verde, amarelo, azul e branco. Por que (separado viu deelma?) a corja insiste em querer transformar em vermelho?