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sábado, 26 de janeiro de 2013

Os Blocos De Olinda e Recife

Olinda e Recife, cidades-gêmeas têm um dos melhores carnavais do Brasil. O frevo contagiante convive em harminia com samba, maracatu, caboclinhos, axé e outros gêneros musicais menos próximos à festa.
Bloco por lá é o que não falta. Todo ano surgem e desaparecem dezenas, na maioria formados por amigos que querem se divertir gastando pouco. Os nomes são os mais curiosos possível. Relato alguns que vêm conseguindo sobreviver ano após ano e outros que já sumiram. Vale a risada.
A Cobra Fumando; Acorda Pra Tomar Gagau; Ainda Morro Disso; Alvará De Soltura; As Piranhas; As Velhas Debaixo Da Cama; Atola Aí; Bimba Mole; Burro Faz Favor; Cabeça De Touro; Cagão Misterioso; Cata-Corno; Culhão De Boi; Duvidosa Do Fundão; É Hoje Que A Mangueira Entra; Enfiando Nasce; Enquanto Isso Na Sala De Justiça; Espalha Merda; Eu Acho É Pouco; Eu Acho É Pouquinho; Formiga Sabe Que Roça Come; Joana De Nós Todos; Lavou, Tá Novo e Zerado; Levem Minha Cunhada; Me Dê Seu Bichinho Que Eu Tomo Conta; Mexendo Passa; Mole Não Entra; Mulher Na Vara (veja a foto do bloco na abertura do post); Na Bunda Dói; Nem Sempre Lili Toca A Flauta; Nois Sofre Mas Nois Goza; O Bode Quer Gozar; O Cachorro Que Lambeu O Seu; Cu Pidão; O Periquito E A Rolinha; O Urso Da Sua Mãe; Esfola Ou Arrebenta; Pé Podre; Periquita Voadora; Pinto Duro; Prostitutos De Olinda; Quanta Ladeira; Quem For Corno Me Acompanhe; Rola Bêba; Rola Voadora; Sai Na Marra; Se Não Aguenta Pra Que Veio; Se Tem, Bote; Segura A Coisa; Segura O Cú; Só Sai Pingando; Vamos Todos Pro Mesmo Buraco...E por aí vai.
Só tem um jeito de saber: ir passar o carnaval por lá.



sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O Tesouro Somos Nós Idiota

Ontem de tarde postei revoltado no twitter uma coisa parecida com o título deste artigo, depois que o Lobão do alto de seus cabelos negros como as asas da graúna, falou que o desconto nas faturas de energia elétrica aconteceria de qualquer jeito, mesmo para os clientes das concessionárias que não aderiram ao programa de renovação das concessões, que seria maior do que o prometido e que os prejuízos das empresas seria bancado pelo tesouro.
E eu nem sabia que de noite a governANTA estaria em cadeia nacional (que bom se fosse numa de segurança máxima junto com a corja que a rodeia) tratando do tema com a cara de pau de se vangloriar de uma suposta e falsa redução de tarifa uma vez que será transferida prá outra conta. Dar com a direita e tirar com a esquerda e os dois pés.
Uma coisa que poucos sabem, é que este desconto fanta nada mais é do que se apropriar indebitamente de uma decisão da Justiça que determinou que as concessionárias fossem obrigadas pela ANEEL e pelo governo a devolver  aos consumidores bilhões de reais que foram cobrados a mais durante anos nas contas de luz por causa de um erro na fórmula de cálculo dos reajustes anteriores.
Portanto, a visão inglória de dona deelma num pronunciamento em rede nacional, transformando uma obrigação em benesse é criminosa. E eu ainda adiciono o agravante do trecho em que ela fala o que já havia dito o Lobão: o Tesouro arcará com R$ 8,5 bilhões para garantir corte na conta de luz.
Transformando um pouco a frase, eu diria que; nós imbecís contribuintes e consumidores, que, ao longo de 2012, transferimos para os assaltados cofres da nação mais de um trilhão de reais em impostos,  seremos expropriados de novo pelo (des)governo petralha em 2013 pois nos obrigarão a pagar pela segunda vez o valor indevido que o governo já nos tirou antes. Assim é fácil governar!
Enquanto isso, margarina fica pedindo aos governadores de Rio e São Paulo prá segurarem os aumentos de seus transportes públicos, mesmo que se lasquem as empresas operadoras ao mesmo tempo em que seguram um inevitável aumento nos combustíveis castigando ainda mais o caixa da quase falida Petrobrás.
Na contra-mão das necessidades, na ânsia de segurar na unha a inflação de mais de 6%, o Comitê de Política Monetária do Banco Central faz suas contas com base numa previsão serrergonha de que o aumento dos combustíveis será de apenas 5%. Se fosse verdade, a previsão do Copom, quem vai se danar mesmo são os investidores da Petrobrás. A conta hoje fica na ordem de R$ 1,8 bilhão por mês com a defasagem no preço da gasolina e do diesel. O prejuízo acumulado já chega a R$ 21,7 bilhões.
E que nos demos por muito felizes, pois a josta seria pior se a economia brasileira crescesse a metade do que precisa e não se arrastasse como elefante com caimbra num Pibinho de 1%.
Com dupla administração, uma vez que o 9 dedos agora escancarou que é ele quem manda e até já faz reunião com ministros e gestores do primeiro escalão, a coisa vai de mal a pior mesmo. Azar nosso que vamos pagar a conta da incomPTência e que temos um governo que só faz apresentar falsas soluções que só fazem aumentar os problemas e não temos uma oposição que efetivamente mostre a todo om povão a verdadeira cara dos governantes e impeça suas sucessivas eleições.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Agora Vai: Taxa de Insucesso Climático

Prometendo e reiterando desesperadamente que vai reduzir as tarifas das concessionárias de energia, mesmo sem poder mandar nos seus conselhos de administração, a governANTA tem que acender vela prá todos os orixás, santos e assemelhados.
Reservaórios que depleciam, térmicas que não têm gas prá queimar e por aí vai.
Prevendo novas cagadas, gereou com seus ac´litos um novo tributo: o consumidor terá de arcar com um novo custo na conta de luz: o "risco hidrológico".
É mais uma falácia para empurra goela abaixo, ou c* adentro que, ocorrendo secas excepcionais, as mortais criaturas que não têm acesso aos contratos do mercado livre, vão pagar adicionais para prevenir estes fenômenos.
O termo técnico engembrado, indica que gastos extras que ocorrem em épocas de seca, quando a produção das hidrelétricas diminui e a empresa é obrigada a comprar energia no mercado livre, cujos preços não são regulados, para honrar seus compromissos com os clientes, serão transferidos para nós.
Antes da invenção da deelma, as concessionária elétricas tinham uma remuneração maior pelo serviço prestado. Por isso, ficava a cargo delas arcar com o custo da compra de energia se houvesse dificuldade para cumprir os compromissos.
Com a renovação das concessões, a tarifa vai cair (??) na marra e na média, 20%, segundo compromisso do governo. Porém, o consumidor passará a assumir essa conta maior se for preciso comprar mais energia no mercado livre.
Essa josta começa a valer a partir do dia 5 de fevereiro, coincidindo com a revisão tarifária extraordinária das distribuidoras. Nesse mesmo dia, o consumidor saberá o tamanho da trolha e se o desconto na tarifa realmente será o prometido.
Claro que, se houver necessidade de ampliação da estrutura ou qualquer novo investimento pelas empresas, o consumidor também terá que bancá-lo
Efetivamente não se tem uma estimativa do impacto do risco hidrológico ou dos futuros investimentos das elétricas sobre as tarifas. Esa bomba vai explodir de surpresa mais na frente e o consumidor só então irá descobrir o valor do reajuste, nas revisões tarifárias auais.
Mesmo passado o sufoco (ainda tenho minhas dúvidas), e se os reservatórios continuarem abaixo dos niveis mínimos antes da época de encherem, há risco de o abastecimento em 2014, ano da Copa.
Ai phodel....

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Sobre Pibinho e Desonerações

Rastejando sistematicamente há anos, o pífio crescimento (???) da economia brasileira dá cada vez mais sinais que o "espetáculo do crescimento" alardeado pelo 9 dedos nada mais foi que surfar na onda de estabilidade econômica deixada no rastro da organização da casa com o Plano Real ajudada por um boom mundial de fortalecimento comercial, mormente pela aceleração do mercado chinês.
Passada a fase e iniciadas as crises americana e européia, os comandantes do sistema de planejamento (???) e condução da economia e finanças brasileiras não têm a menor noção de que rumo seguir.
Cada vez que Margarina e Miroca falam ou anunciam planos, programas e projetos o impacto é justamente o contrário. Nêgo puxa o freio de mão e calça as rodas.
Teve Brasil Fudêncio, Brasil Fofinho, Brasil Com Isso, Brasil Sem Aquilo e poha nenhuma da coisa andar.
Tentou-se convencer o empresariado de carcar ficha no aumento da produção de várias formas e nadica de nada. Não se v6e ninguém investindo no que realmente mostraria interesse em crescimento ou confiança nos programas do (des)governo, que seriam aplicações pesadas em máquinas e equipamentos para expansão e melhoria do parque industrial.
Na esteira das aberrações incentivadoras, está a bendita desoneração da folha de pagamento, uma excrescência que tributa gasto. Vê se pode...Você gasta e ainda paga tributos e encargos sobre isso sem agregar valor nenhum a seu produto.
Começou com a sempre beneficiada indústria automotiva. Pobre tem direito de comprar carro, dizia o energúmeno presidente anterior e sua trupe. Deram as benesses e o que aconteceu? demissões, fábricas fechando e nada de melhorarem a quelidade dos veículos e mudar o maquinário.
Incluiram linha branca e construção civil, junto com reduções forçadas de juros e aumento de crédito, conduzidas por determinações aos bancos oficiais, numa prática que os força a corromper seus caixas e deixá-los bem apertadinhos em seus balanços, sacaneando com os acionistas e ......ZERO. Devagar igual tartaruga com caimbra.
Agregaram os setores de calçados, vestuário, call center, software e mais 38 outros setores.
Ainda assim tivemos pibinho de pouco mais de 1% (o cantado em prosa e verso era 6%) e inflação no limite da meta de 6%. Phodel...
Agora, mais uma vez, a governANTA está conduzindo uma antecipação duma sonhada extenção a todos os setores da economia da desoneração da folha de pagamento, movida pela perspectiva de mais um ano de crescimento fraco, levando a patota a um nível de "desespero" enorme.
A madame jura com a mão na bíblia que não vai demitir margarina, mesmo com o mundo econômico mundial chamando ele de burro prá baixo, portanto, os técnicos da área econômica trabalham dentro do plano original: escalonar a desoneração, sabiamente para não produzir toda a renúncia fiscal concentrada num ano só.
E ainda tem outra coisa. Tem setores que serão prejudicados se aderirem à insanidade e simplesmente não desejam essa mudança.
Estes mesmo técnicos falam nas coxias que deve se estudar cuidadosamente quais setores poderiam obter benefício com essa medida e, a partir daí, definir um cronograma de anúncio de implantação, discutindo caso a caso e depois preparando a medida provisória, que só entra em vigor 90 dias depois de anunciada.
Mas o otimismo exagerado e imutável do time de deelma não tem esses ecos todos em alguns segmentos da indústria com peso importante sobre o desempenho PIB e não apostam na medida como o melhor mecanismo para disparar um crescimento mais expressivo.
Voltando à indústria automobilística, uma grande área empregadora. Mesmo com um grande número de empregados nas montadoras, e portanto um alvo perfeito para a isac da desoneração, essas companhias deveriam também ser inquiridas a usar os benefícios da desoneração para a compra de maquinário em vez da troca do repasse do equivalente a 20% da folha de pagamento apenas por uma manutenção de empregos, o que nem veio a acontecer mesmo, pois houve muita demissão.
As montadoras dizem que, para ser competitiva, a alíquota da contribuição previdenciária sobre o faturamento deveria ser de, no máximo, 0,5% menor, portanto, que as alíquotas de 1% ou 2% adotadas pelo governo desde 2011 para os primeiros setores econômicos beneficiados com a mudança.
Outra bronca é o horizonte da medida. Que tem garantia de que ano que vem os desorientados do governo não mudam de idéia de novo? Não adianta a mudança representar benefício num ano e, em seguida, pintar um ano ruim, e houver ainda uma nova tributação a asfixiá-lo.
Bom... A governANTA, e agora vaqueira-honorária, jura que vai ser ano de Pibão. Mas nem acabou o primeiro mês do ano, o mesmo em que ela se arvorou de crecimento perto de 6% e o mercado já sinaliza que vai ficar rastejando de novo e não se verá o crescimento econômico "sério, sustentável e sistemático" berrado no Piauí, onde foi inaugurar mais uma placa e intenção de obra.

Na avaliação da presidentA, este ano vai ser aquele em que "vamos colher muitas coisas que nós plantamos", embora também seja o ano em que "vamos plantar ainda mais do que iremos colher".
CUMA JÁ? Pergunto eu, ignóbil silvícola.