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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Sobre Pibinho e Desonerações

Rastejando sistematicamente há anos, o pífio crescimento (???) da economia brasileira dá cada vez mais sinais que o "espetáculo do crescimento" alardeado pelo 9 dedos nada mais foi que surfar na onda de estabilidade econômica deixada no rastro da organização da casa com o Plano Real ajudada por um boom mundial de fortalecimento comercial, mormente pela aceleração do mercado chinês.
Passada a fase e iniciadas as crises americana e européia, os comandantes do sistema de planejamento (???) e condução da economia e finanças brasileiras não têm a menor noção de que rumo seguir.
Cada vez que Margarina e Miroca falam ou anunciam planos, programas e projetos o impacto é justamente o contrário. Nêgo puxa o freio de mão e calça as rodas.
Teve Brasil Fudêncio, Brasil Fofinho, Brasil Com Isso, Brasil Sem Aquilo e poha nenhuma da coisa andar.
Tentou-se convencer o empresariado de carcar ficha no aumento da produção de várias formas e nadica de nada. Não se v6e ninguém investindo no que realmente mostraria interesse em crescimento ou confiança nos programas do (des)governo, que seriam aplicações pesadas em máquinas e equipamentos para expansão e melhoria do parque industrial.
Na esteira das aberrações incentivadoras, está a bendita desoneração da folha de pagamento, uma excrescência que tributa gasto. Vê se pode...Você gasta e ainda paga tributos e encargos sobre isso sem agregar valor nenhum a seu produto.
Começou com a sempre beneficiada indústria automotiva. Pobre tem direito de comprar carro, dizia o energúmeno presidente anterior e sua trupe. Deram as benesses e o que aconteceu? demissões, fábricas fechando e nada de melhorarem a quelidade dos veículos e mudar o maquinário.
Incluiram linha branca e construção civil, junto com reduções forçadas de juros e aumento de crédito, conduzidas por determinações aos bancos oficiais, numa prática que os força a corromper seus caixas e deixá-los bem apertadinhos em seus balanços, sacaneando com os acionistas e ......ZERO. Devagar igual tartaruga com caimbra.
Agregaram os setores de calçados, vestuário, call center, software e mais 38 outros setores.
Ainda assim tivemos pibinho de pouco mais de 1% (o cantado em prosa e verso era 6%) e inflação no limite da meta de 6%. Phodel...
Agora, mais uma vez, a governANTA está conduzindo uma antecipação duma sonhada extenção a todos os setores da economia da desoneração da folha de pagamento, movida pela perspectiva de mais um ano de crescimento fraco, levando a patota a um nível de "desespero" enorme.
A madame jura com a mão na bíblia que não vai demitir margarina, mesmo com o mundo econômico mundial chamando ele de burro prá baixo, portanto, os técnicos da área econômica trabalham dentro do plano original: escalonar a desoneração, sabiamente para não produzir toda a renúncia fiscal concentrada num ano só.
E ainda tem outra coisa. Tem setores que serão prejudicados se aderirem à insanidade e simplesmente não desejam essa mudança.
Estes mesmo técnicos falam nas coxias que deve se estudar cuidadosamente quais setores poderiam obter benefício com essa medida e, a partir daí, definir um cronograma de anúncio de implantação, discutindo caso a caso e depois preparando a medida provisória, que só entra em vigor 90 dias depois de anunciada.
Mas o otimismo exagerado e imutável do time de deelma não tem esses ecos todos em alguns segmentos da indústria com peso importante sobre o desempenho PIB e não apostam na medida como o melhor mecanismo para disparar um crescimento mais expressivo.
Voltando à indústria automobilística, uma grande área empregadora. Mesmo com um grande número de empregados nas montadoras, e portanto um alvo perfeito para a isac da desoneração, essas companhias deveriam também ser inquiridas a usar os benefícios da desoneração para a compra de maquinário em vez da troca do repasse do equivalente a 20% da folha de pagamento apenas por uma manutenção de empregos, o que nem veio a acontecer mesmo, pois houve muita demissão.
As montadoras dizem que, para ser competitiva, a alíquota da contribuição previdenciária sobre o faturamento deveria ser de, no máximo, 0,5% menor, portanto, que as alíquotas de 1% ou 2% adotadas pelo governo desde 2011 para os primeiros setores econômicos beneficiados com a mudança.
Outra bronca é o horizonte da medida. Que tem garantia de que ano que vem os desorientados do governo não mudam de idéia de novo? Não adianta a mudança representar benefício num ano e, em seguida, pintar um ano ruim, e houver ainda uma nova tributação a asfixiá-lo.
Bom... A governANTA, e agora vaqueira-honorária, jura que vai ser ano de Pibão. Mas nem acabou o primeiro mês do ano, o mesmo em que ela se arvorou de crecimento perto de 6% e o mercado já sinaliza que vai ficar rastejando de novo e não se verá o crescimento econômico "sério, sustentável e sistemático" berrado no Piauí, onde foi inaugurar mais uma placa e intenção de obra.

Na avaliação da presidentA, este ano vai ser aquele em que "vamos colher muitas coisas que nós plantamos", embora também seja o ano em que "vamos plantar ainda mais do que iremos colher".
CUMA JÁ? Pergunto eu, ignóbil silvícola.

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