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sábado, 18 de agosto de 2012

Assim Falou a GovernANTA


Na inauguraçao da maior indústria de PVC da América Latina lá nas Alagoas, a governANTA pronunciou uma das maiores frases já ditas neçeaís desde 1500. Pena que ninguém jamais conseguirá alcançar sua profundidade. Tentem vocês...

"Esse caminho, que é responsável pela construção de um grande mercado interno, que é um grande demandador de produtos plásticos, porque o PIB pode ser lido também pela importância que tem a indústria de plásticos na medida em que ela está em vários segmentos industriais e também que ela faz parte dos bens de consumo duráveis, semiduráveis que a população, quando a renda aumenta, demanda."

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Exército Brasileiro: Munição Só Prá Meia Hora de Combate


Com informações do Portal G1
Dois generais da alta cúpula, que passaram para a reserva recentemente, afirmaram que o Brasil não tem condições de reagir a uma guerra. "Posso lhe afirmar que possuímos munição para menos de uma hora de combate", diz o general Maynard Marques de Santa Rosa, ex-secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa.
E continua o general: "A quantidade de munição que temos sempre foi a mínima. Ela quase não existe, principalmente para pistolas e fuzis. Nossa artilharia, carros de combate e grande parte do armamento foram comprados nas décadas de 70, 80. Existe uma ideia errada de que não há ameaça. Mas se ela surgir, não vai dar tempo de atingir a capacidade para reagir", alerta o general Carlos Alberto Pinto Silva, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres (Coter), que coordena todas as tropas do país.
“Nos últimos anos, o Exército só tem conseguido adquirir o mínimo de munição para a instrução.
Em 2008 o 9 dedos assinou uma nova Estratégia Nacional de Defesa (END) prevendo o reaparelhamento das Forças Armadas do país em busca de desenvolvimento e projeção internacional, mirando a conquista de um assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). No entanto, poucas medidas previstas no decreto tiveram avanços desde então.
O Exército, que possui o maior efetivo entre as três Forças (são 203 mil militares), está em situação de sucateamento.O Exército usa o mesmo fuzil, o FAL, fabricado pela empresa brasileira Imbel, há mais de 45 anos. Por motivos estratégicos, os militares não divulgam o total de fuzis que possuem em seu estoque, mas mais de 120 mil unidades teriam mais de 30 anos de uso.
Carros, barcos e helicópteros são escassos nas bases militares. O índice de obsolescência dos meios de comunicações ultrapassa 92% - sendo que mais de 87% dos equipamentos nem pode mais ser usado. Até o início de 2012, as fardas dos soldados recrutas eram importadas da China e desbotavam após poucas lavadas.
A Estratégia Nacional de Defesa elencou entre os pontos-chave a proteção da Amazônia, o controle das fronteiras e o reaparelhamento da tropa, com o objetivo de obter mobilidade e rapidez na resposta a qualquer risco. Defesa cibernética e recuperação da artilharia antiaérea também estão entre os fatores de preocupação.
Um centro de defesa contra ataques virtuais começou a ser instalado pelo Exército em 2010, em Brasília, mas ainda é incipiente e não conseguiu impedir ataques a uma série de páginas do governo durante a Rio+20, em junho deste ano.
O Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), iniciativa que busca vigiar mais de 17 mil quilômetros de divisas com 10 países, começará a ser implantado ainda em 2012, com um teste na fronteira do Mato Grosso do Sul com Paraguai e Bolívia.
Segundo o general Walmir Almada Schneider Filho, do Estado-Maior do Exército, a Força criou 245 projetos para tentar atingir os objetivos da Estratégia Nacional de Defesa. Ele afirma que os recursos, porém, chegam aos poucos.
"Nós perdemos nossa capacidade operacional, sabemos dessa defasagem. A obsolescência é grande. Por isso, um dos nossos projetos busca a recuperação da capacidade operacional. Até 2015, devemos receber R$ 10 bilhões só para isso", afirma o general Schneider Filho, responsável pelos estudos da END no Estado-Maior do Exército.
Os sistemas de guerra eletrônica (rádio, internet e celular), a artilharia e os blindados são de geração tecnológica superada. Mais de 120 mil fuzis têm mais de 30 anos de uso. Não há recursos de custeio suficientes.
"Nenhuma nação pode abrir mão de ter um Exército forte, que se prepara intensivamente para algo que espera que nunca ocorra. A população tem que entender que é preciso ter essa capacidade ociosa, sempre, para estar pronto para dar uma resposta se um dia for necessário", defende o general Fernando Vasconcellos Pereira, diretor do Departamento de Educação e Cultura do Exército.
O objetivo é antever problemas, sejam econômicos, sociais, de segurança pública ou de calamidade, e saber quais treinamentos devem ser dados aos soldados até lá.
Para o historiador e criador do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Geraldo Cavanhari, o Exército está em transformação e precisa se adequar para os inimigos do futuro. “O inimigo, seja interno ou externo, agora está extremamente bem armado. Por enquanto, não temos ameaças explícitas, mas temos que cuidar da nossa casa e estar preparados para responder, caso seja necessário”.
O general da reserva Carlos Alberto Pinto Silva diz que o problema continua sendo o orçamento. "Um coronel argentino me disse que eles aprenderam na guerra nas Malvinas que, se não existe a capacidade mínima de responder, não dá tempo para adquirir. Não adianta chorar depois”, afirma.
Estudioso da área, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Ronaldo Fiani entende que a abertura democrática e a criação do Mercosul provocaram mudanças na forma da população conceber a proteção do país, Consequentemente, foram feitos cortes nos investimentos militares. “O fim da ditadura e a união dos países latinos fez com que houvesse enfoque em integração, com diminuição do investimento na área militar", explica.
Burocracia, crises financeiras e déficit fiscal também são entraves para maior disponibilidade de recursos. “A única forma dos militares receberem mais investimentos é se integrando à pesquisa acadêmica e às empresas, como ocorre nos países desenvolvidos", diz Fiani.
O general Walmir Almada Schneider Filho concorda com o professor. “No primeiro mundo, o povo tem a mentalidade de que defesa e desenvolvimento caminham juntos e complementam-se. Um impulsiona o outro. Nós não queremos chegar neste patamar [de país voltado para a guerra], mas criar uma mentalidade de defesa, para que o povo discuta o assunto", diz.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Onde Andam os Discos Voadores da GovernANTA?


Lembram quando o 9 dedos e a então poste, atual governANTA, prometeram o nêgo, o cachimbo e um monte de Veículos Aéreos Não tripulados, os VANT's que encheriam os céus do Brasil de "olhos eletrônicos" capazes de assegurar o país mais seguro e com as fronteiras mais protegidas do mundo?
Pois é...Faiô...
Os aviõezinhos iguais aos da imagem acima não sairam do papel nem do chão.
Até que o ministro da justiça José Eduardo Cardoso arranjou uma vaguinha na agenda lotada de ações para aliviar as barra dos mensaleiros e cheretar a vida da oposicinha e foi em São Miguel do Iguaçu, uma pequena porém decente cidade paranaense na tríplice fronteira do Brasil com o Paraguai e a Argentina, uma zona de intenso crontrabando de drogas, armas e pessoas.
Dia nublado mas nada que impedisse o voo inaugural do disco voador de deelma. Era 10 de novembro de 2011 e o bezourão de aço da PF ia avuar pela primeira vez. Dudu fez pose, foi até a pista ver de perto e seguiu para o auditório improvisado onde veria a demonstração das câmeras da aeronave capaz de filmar e fotografar a placa de um carro ou o rosto de um traficante de drogas a 9 quilômetros de altura.
Ratificou a promessa feita na campanha de 2010: a compra de 14 VANTs israelenses, por R$ 655 milhões. Ao fundo do palco onde o ministro discursava, havia um pôster gigante com a foto do avião em voo e o título em letras garrafais: “Fase operacional”. Pois essa poha não passou disso. Depois da festa de inauguração, o avião foi recolhido ao hangar do aeródromo onde fica a base de operação da PF, os equipamentos foram novamente encaixotados e estão assim até hoje. Tem uma segunda aeronave que já foi comprada e continua em Israel, sem previsão para ser enviada ao Brasil.
Clar que não se fala da compra dos outros 12 aparelhos em que já gastou R$ 73 milhões, computando os dois aviões e o material necessário (antenas e computadores) para mantê-los no ar.
Se avuassem, os aviões poderiam varrer toda a área de fronteira, sendo possível saber onde os criminosos se escondem, para onde enviam drogas e, principalmente, vigiar seus passos e prendê-los. E não só na tríplice fronteira, mas, principalmente na fronteira boliviana por onde passam cerca de 54% da cocaína que chega ao Brasil.
Além da base de São Miguel, haveriam mais quatro bases: Brasília/DF, Vilhena/RO, e Manaus/AM.
Nossas fronteiras com Colômbia, Peru, Bolívia e Paraguai são muito frágeis. E olha que são 11.600 km. Para cobrir toda essa extensão, a PF conta nessas regiões com apenas 14 delegacias e 826 policiais. A relação é de um agente para cada 16 quilômetros e de um delegado por 100. O próprio TCU recomendou ao governo contratar por meio de concursos mais 3 mil policiais.
Relatórios da PF dão conta que, em 2011, o projeto do VANT previa R$ 70 milhões, para compra de equipamentos e combustível, além de treinamento de pilotos. O documento da PF diz que, “por problemas técnicos”, apenas R$ 6,3 milhões foram efetivamente aplicados.
Mas se tinha a grana, por que os bezouros não decolaram? O presidente da Associação dos Delegados Federais, Marcos Leôncio, afirma que a PF está sem contrato de manutenção da aeronave, o que impede a decolagem.
Além disso, ainda existe uma disputa interna sobre se o VANT fica com a PF ou será entregue à Aeronáutica. A coisa é muito séria: segundo a concessão do governo de Israel, o equipamento foi vendido exclusivamente para a atividade policial, e não militar. A PF diz que prepara um novo contrato de manutenção e que receberá o segundo VANT ainda neste ano. Somente então vai avaliar se compra as outras 12 aeronaves inicialmente previstas.
Prá quem mora aqui em cima, é normal se ouvir histórias de aviões pequenos cruzando as fronteiras a baixa altitude e lançando o contrabando de pára-quedas; ou trafegando em lanchas ultra-velozes pelos inúmeros e imensos rios da região.
No fim de 2010, dois agentes federais morreram baleados no Rio Solimões, a 240 quilômetros de Manaus, quando interceptaram uma lancha que transportava cocaína. Se dispusessem do VANT por perto, os finados agentes poderiam ter tido informações adiantando a posição do inimigo durante a situação de confronto. Para os policiais na linha de frente contra traficantes fortemente armados, os veículos não tripulados podem representar uma proteção a sua vida.
Mas isso não é da conta dos que estão discutindo se o mensalão existiu ou não.

domingo, 12 de agosto de 2012

E o Toffoli tem Pirulito?


O Ricardo Noblat publicou ontem que, na saída de uma festa em Brasília, ouviu alto e bom som Toinho Dias Toffoli dizendo impropérios e baixarias, além de se referir depreciativamente à sua mãe.
Noblat diz que chegou a cumprimentar Toinho quando chegou e quando saiu sem que nenhuma reação adversa tenha percebido.
Quando já estava de saída no portão, ocasião em que o Toinho achava-se em segurança auricular, ouviu os palavrões e descomposturas ditos pelo afilhado do Dirceu quase aos berros.
Sorrateiramente voltou e se instalou num ponto em que dava prá ouvir com mais clareza o que ele dizia. Embora não seja tão pudorado assim, confesso que tenho que censurar algumas palavras em respeito a meus leitores, mas foi coisa como: Esse rapaz é um canalha, um féladapota.
Essa citação de juiz de futebol foi repetida à exaustão. E acrescentou; Ele só fala mal de mim. Quero que ele dofa-se. Eu me preparei muito mais do que ele para chegar a ministro do Supremo. CUMA JÁ? Só isso já seria um impropério, mas vamos em frente.
Ratificando sua gratidão a JD que o empregou no topo da carreira jurídica sem o menor mérito, disse que estava irado porque Noblat criticava o padrinho, mesmo publicando os seus textos no blog.
O grande arremate foi a gloriosa expressão do submundo duzmanus da mais baixa compostura: Chupa! Minha pi** é doce. Ele que chupe minha pi**.
Diante da assertiva de çua inçelença, passei a imaginar algo adocicado que pudesse ser chupado sem causar constrangimento ao ativo ou ao passivo e me lembrei dos pirulitos de tamarindo que degustava lá no nordeste em minha infância e adolescência e coloquei na abertura deste post.
Tudo isso na tentativa de me enganar que um ministro do Supremo Tribunal Federal possa ter descido ao nível mais baixo do discurso popular.