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sábado, 24 de março de 2012
Faça o Que Eu Digo, Não faça o Que Eu Faço

sexta-feira, 23 de março de 2012
Cordelando 55: Agradável Coincidência

Por incrível que pareça,
A data vem a calhar.
A sequência do cordel,
E a idade a completar.
Inspirando bem profundo,
O cacique aqui servil.
Sempre disposto a contar,
As coisas desse Brasil.
Uma coisa pitoresca.
Reunião da governANTA,
Sempre coisa nababesca.
Juntando numa conversa,
Gente que sempre decide.
Empresários brasileiros,
Que elevam nosso PIB.
Eike e Abílio Diniz.
Cheira-calçolas daqueles,
Isso todo mundo diz.
Acostumados a crescer,
Negócio toda semana,
Só esquecem de contar,
De onde recebem a grana.
Desses que nunca se esquece.
Com as burras bem cheinhas,
Um tal de BNDES.
Na hora que financiam,
Uma nova instalação.
Passam na porta do banco,
E lá vão metendo a mão.
Que não tem prá eu e você.
Mas prá essa cambada toda,
Nunca deixa de nascer.
Mesmo praqueles que mexem,
Com dinheiro em seu negócio.
Que o caso dos banqueiros,
Nunca vão ficar no ócio.
Tava lá o seu Brandão.
Presidente do Bradesco,
O maior dessa nação.
BTG/Pactual,
Esteves é o chamado.
E também Antônio Ermírio,
Que já teve no passado.
Num passado até recente.
Quando passou um pedaço,
Pr’um banco que já é da gente.
Vendeu metade que tinha,
Para o Banco do Brasil,
Mas continuou mandando,
Coisa igual nunca se viu.
Sentados lá no lugar.
Acostumados que são,
Campanha financiar.
Prá depois do povo eleito,
Saciar a sua ganância.
Pegando monte de obra,
Aqui e na vizinhança.
Foi a mesma conjuntura..
Baixa imposto cai os juros,
Melhora infra-estrutura.
Prá evitar que a coisa,
Seja apenas uma bolha.
Dessa vez eles pediram,
Que desonerasse a folha.
Pediu mesmo sem vergonha.
Aumentem os investimentos,
Um cinismo sem-vergonha.
Ela mesma até cortou,
Mais de 50 bilhão.
Que prometeu investir,
Do orçamento da nação.
A promessa da campanha.
Crescer tanto quanto a China,
Cá na terra da banana.
Sem contar que a mentira,
Que ela mesma criou,
Manteiga nem desmentiu,
Endossou ou concordou.
Dito aqui alto e bom som.
Se chega perto de 2,
Pode saber que tá bom.
Mas a careta de pau,
Insiste em afirmar.
Que lá na meta de 4,
Ainda dá prá chegar.
Que prometeu de tomar.
Disse que a nossa indústria,
Dentuça vai ajudar.
Pediu a seu margarina,
Prepare já um programa.
Que eu quero anunciar,
No começo da semana.
Tufa veia do pescoço.
Como sempre reclamou,
Do angu que tem caroço.
Chamou roubo de país,
Que burla competição.
Que vai baixar umas taxas,
E melhora situação.
Que saiu da reunião.
Claro que teve mancada,
Que eu não perdôo não.
Disse que o plano dela,
Ao invés de proteger.
Ia fazer uma coisas,
Prá industria defender.
Dessa vez quase pirou.
Nessa troca de palavra,
Pouca coisa se mudou.
Não sei se este silvícola,
Querendo sempre aprender.
Trocou seis por meia dúzia,
E não conseguiu entender.
Que dá titulo ao cordel.
55 é a marca,
Que atinge o menestrel.
Na mesma data que faz,
O cacique aniversário.
Completando o mesmo tanto,
Isso é bom bagaraio.
quinta-feira, 22 de março de 2012
Depois do Pé na Bunda, O Pé no Saco

Escondendo-se atrás da tirada de rabo da seringa, ao transferir pra os estados a encrenca da venda de Budweiser nos estádios, o sinistro voltou a defender que seja aprovada apenas com a suspensão do artigo do Estatuto do Torcedor que trata do tema.
quarta-feira, 21 de março de 2012
Quem Vai Dar Aula: A EMBRAPA ou o MST?

Realmente Tirando da Seringa

Numa operação que posso qualificar de tirar a bunda da seringa, deixou um espaço para que os estados "negociem essa possibilidade" com a FIFA, jogando a responsabilidade sobre o assunto para os governadores.
O discurso foi de que "as garantias foram dadas pelo governo brasileiro e os governadores que participaram da candidatura do Brasil também assinaram essas garantias, portanto se os governadores não cumprirem, a FIFA pode tirar os jogos desses Estados", conforme disse o líder do PT, Jilmar Tatto (SP).
Acontece que 7 dos 12 estados-sedes da Copa proíbem a venda de bebidas dentro dos estádios. Portanto o que vai se ver agora é um corre-corre nas assembléias para revogar, suspender ou sei lá que outras falcatruas para não ficarem de fora.
Lembro que semana passada, depois de ter prometido ao deputados que iria tirar da Lei Geral da Copa a liberação de bebida alcoólica, o governo recuou para atender ao compromisso firmado com a FIFA. Mas na verdade, havia um temor de ser derrotado, em meio à situação crítica de relacionamento no congresso.
Na garantia número 8, trata-se da "proteção à exploração de direitos comerciais". Nesse item, o governo brasileiro garante e assegura que "não existem nem existirão restrições legais ou proibições sobre a venda, publicidade ou distribuição de produtos das afiliadas comerciais, inclusive alimentos e bebidas, nos estádios ou em outros locais durante as competições." , através de compromissos a serem aplicados com força de lei.
Alguma coisa tão rigorosa quanto garantir ainda que aprovará (ou solicitará que o Congresso, autoridades estaduais ou locais aprovem) todas as leis, portarias, decretos e outros regulamentos especiais necessários para o cumprimento desta Garantia, devendo ser promulgadas e executadas com maior brevidade possível, independentemente de qualquer mudança no governo do Brasil ou em seus representantes, ou qualquer mudança nas leis e regulamentos do Brasil.
Ou seja, ajoelhou, tem que rezar. Põe isso na conta conjunta do 9 dedos e da dentuça. A vergonha e a humilhação ficam prá nós.
terça-feira, 20 de março de 2012
O Que Dirá a Graciosa Agora?

Manual do Poliglota Tabajara

Pensando em auxiliar a comunicação a Tribo dos Manaós formulou uma solução prática e rápida!
Chegou o sensacional e insuperável Master Plus Tabajara curso "The Book is On the Table - Worldwide Version" Com muitas palavras que você usará quando o Brasil sediar a Copa do Mundo em2014, veja como é fácil !
A. Is we in the tape! = É nóis na fita.
B. Tea with me that I book your face = Chá comigo que eu livro sua cara .
C. I am more I = Eu sou mais eu.
D. Do you want a good-good? = Você quer um bom-bom?
E. Not even come that it doesn't have! = Nem vem que não tem!
F. Wrote, didn't read, the stick ate! = Escreveu, não leu, o pau comeu!
G. She is full of nine o'clock= Ela é cheia de nove horas.
H. Between, my well! = Entre, meu bem!
I. You traveled on the mayonnaise = Você viajou na maionese.
J. I am completely bald of knowing it. = To careca de saber.
K. To kill the snake and show the stick = Matar a cobra e mostrar o pau.
L. I burned my movie! = Queimei meu filme!
M. I will wash the mare. = Vou lavar a égua.
N. Are you thinking here's the house of Mother Johanne? = Tá pensando que aqui é a casa da Mãe Joana?
O. Go catch little coconuts! = Vai catar coquinho!
P. You are by out! = Você esta por fora!
Q. If you run, the beast catches, if you stay the beast eats! = Se correr, o bicho pega, se ficar o bicho come!
R. Gave Zebra! = Deu zebra!
T. Before afternoon than never. = Antes tarde do que nunca.
U. Take out the little horse from the rain = Tire o cavalinho da chuva.
V. The cow went to the swamp. = A vaca foi pro brejo!
X. To give one of John the Armless = Dar uma de João-sem-Braço.
Z. The wood is eating = O pau tá comendo
AA. I'm with you and I don't open = Estou contigo e nao abro.
AC. Who advises friend is = Quem avisa amigo é.
AD. You are by out = Você está por fora
AE. You are very face of wood = Você é muito cara de pau.
AF. If you run the beast catches, if you stay the beast eats = Se correr o bicho pega, se ficar o
bicho come.
AG. They are trying to cover the sun with the sieve = Eles estao tentando cobrir o sol com a peneira.
AH. Don't fill my bag = Nao encha meu saco
AI. It already was = Já era
AJ. Go to dry up ice = Vai enxugar gelo
AL. I need to take water out of my knee = Preciso tirar água do joelho
A. Conjunto de árvores: boshke
B. Inseto: moshka
C. Cão comendo Donut's: Troski maska roska
D. Piloto: simecaio patatof
E. Prostituta: Lewinsky
F. Sogra: storvo
ALEMÃO
A. Abrir a porta: destranken
B. Bombardeio: bombascaen
C. Chuva: gotascaen
D. Vaso: frask
CHINÊS
A. Cabelo sujo: chin-champu
B. Descalço: chin chinela
C. Top less: chin-chu-tian
D. Náufrago: chin-chu-lancha
F. Pobre: chen luz, chen agua e chen gaz
INGLÊS
A. Banheira giratória: Tina Turner
B. Indivíduo de bom autocontrole: Auto stop
C. Copie bem: copyright
D. Talco para caminhar: walkie talkie
JAPONÊS
A. Adivinhador: komosabe
B. Bicicleta: kasimoto
C. Fim: saka-bo
D. Fraco: yono komo
E. Me roubaram a moto: yonovejo m'yamaha
F. Meia volta: kasigiro
G.. Se foi: non-ta
H. Ainda tenho sede: kiro maisagwa
Byte - agredir. Ex.: Ele sempre byte nela.
Can - pergunta feita por quem tem amnésia. Ex.: Can sou eu ?
Can't - oposto de frio. Ex.: O café está muito can't.
Cheese - letra do alfabeto. Ex.: Xadrez se escreve com cheese.
Cream - roubar, matar. Ex.: Ele cometeu um cream.
Dark - expressão comparativa. Ex.: É melhor dark receber.
Eye - interjeição de dor. Ex.: Eye, que dor de cabeca!
Fail - oposto de bonito. Ex.: Ele é muito fail.
Feel - barbante. Ex.: Me dá esse feel para amarrar o pacote.
French - dianteira. Ex.: Saia da french, por favor.
Hair - marcha de carro. Ex.: Ele engatou marcha hair.
Hand - entregar-se, dar-se por vencido. Ex.: Você se hand?
Hello - esbarrar, raspar. Ex.: Ela hello o braco na parede.
Ice - expressão de desejo. Ex.: Ice ela me desse bola...
Label - membrana externa a boca. Ex.: Ela passou batom no label.
May go - pessoa dócil. Ex.: Ele e tão may go.
Mister - espécie de sanduiche. Ex.: Quero um mister can't.
Monday - verbo imperativo. Ex.: Já não monday você ir embora?
Morning - nem can't, nem frio. Ex.: O café está morning.
Never - flocos de gelo. Ex.: Gosto de fazer bonecos de never.
Paint - objeto usado para desembaraçar cabelos. Ex.: Empresta o paint?
River - pior que fail. Ex.: Ele é o river!
Somewhere - nome próprio da roça. Ex.: O Somewhere é irmão do Manuer.
Too much - vegetal para saladas. Ex.: Quero salada de too much.
Vase - momento de jogada. Ex.: Agora é a minha vase.
Year - deixar, partir. Ex.: Ela teve de year ...
You - expressão de curiosidade. Ex.: You seu irmão, como vai?
segunda-feira, 19 de março de 2012
Nossa Grana Literalmente Derretendo; Ou Minha Caixa D´Água Minha Vida


Além disso, a genial idéia de fazer os tanques de pRástico eliminou a possibilidade e o direito de empresas nordestinas participarem no processo de construção, pois não se inserem na realidade local e agridem um item "secundário" que seria a geração de emprego e renda nas obras das cisternas de concreto. As cisterna de pRástico vêm de São Paulo e são implementadas sem nenhuma participação da comunidade, que apenas assiste com o dedo na boca. Quando elas apresentam algum problema, as comunidades não sabem o que fazer nem como reparar. Nesse novo modelo, a empresa vem, fura um buraco e joga a cisterna dentro, sem contratar um edreiro que sejam nos estados da região.
Pipocam em várias cidades protestos públicos com milhares de pessoas reclamando contra esse absurdo. Oxalá tenha a consciência de que foram enganados e nunca mais votem nessa corja, com baldões ou não.
Um Artigo de Carlos Lessa

Percebo uma crescente preocupação da presidente Dilma com a China e suas pretensões geopolíticas e geoeconômicas. Na reunião do G-20, a presidente declarou sua preocupação com a ausência de compras chinesas de produtos industriais brasileiros (leia-se, nas entrelinhas, que o Brasil é exportador de alimentos e matérias-primas sem processamento: soja em grão, minério de ferro bruto, couro de vaca sem curtição etc).
Em passado relativamente recente, exportamos geradores para a grande usina do Rio Amarelo; agora, estamos importando geradores da China. Vendemos aviões da Embraer. Bobamente, aceitamos instalar uma filial na China; os chineses clonaram a fábrica da Embraer e, hoje, competem com o avião brasileiro no mercado mundial. Esta semana, a presidência declarou sua preocupação com a tendência chinesa à aquisição de grandes glebas agrícolas no Brasil. A percepção presidencial não resolve o problema das relações Brasil-China, porém já é meio caminho andado que o poder executivo nacional tenha aquelas dimensões presentes.
O enigma chinês é fácil decifrar. O Brasil cresceu, de 1930 a 1980, 7% ao ano. Depois dessas décadas, mergulhamos na mediocridade e patinamos com uma taxa média ridícula de 2,5%. A China, nas últimas décadas, vem crescendo anualmente entre 9% e 10%. Entretanto, está em situação potencialmente pior que o Brasil. Hoje, mais de 80% da população brasileira está em áreas urbanas e 50% em metropolitanas e nem chegamos aos 200 milhões de habitantes. A China tem uma população de 1,34 bilhão, sendo que menos de 50% estão na área urbana. Como a renda média do chinês rural é um terço da do chinês urbano, é inexorável uma transferência equivalente a duas vezes a população brasileira para as cidades chinesas, nos próximos 20 anos. É fácil entender o sonho de urbanização do chinês rural. A periferia urbana das cidades chinesas já está "favelizada".
Estratégia da China combina aspectos da Inglaterra vitoriana com primazia do Japão científico-tecnológico
Sabemos que o Brasil tem uma péssima distribuição de renda e riqueza. Houve uma melhoria da participação dos salários na renda nacional, que evoluiu, desde 2000, de 34% para 39%. A elevação do poder de compra dos salários foi importante, entretanto o leque salarial se tornou mais desigual e houve pouca geração de empregos de boa qualidade. O salário médio brasileiro é muito baixo, entretanto é, por mês, igual ao limite de pobreza chinês ao ano (cerca de €150), isto é, o brasileiro pobre ganha 12 vezes mais que o chinês pobre. Nosso governo fala de uma "nova classe média" e esconde que o lucro real dos grandes bancos brasileiros cresceu 11% por ano no período FHC e 14% durante os dois mandatos do presidente Lula. Enquanto os colossais bancos chineses têm uma rentabilidade patrimonial inferior a 10%, os bancos brasileiros chegam a 20%.
É impensável o futuro demográfico chinês. No passado, cada família só podia ter um filho; agora, essa regra está sendo relaxada. A urbanização e a industrialização chinesas já comprometeram o lençol freático da China do Norte. Com restrições de água, e necessitando transferi-la cada vez mais para a sede da indústria e população urbana, a China não produzirá alimentos suficientes. Se o consumo interno da China crescer cada vez mais, haverá falta não só de água, mas também de energia fóssil e hidráulica, além de, obviamente, todo um elenco de matérias-primas.
O planejamento estratégico de longo prazo da China é para valer. O projeto geopolítico e a geoeconômico chinês está transformando a África e parte da Ásia do sudeste em fronteira fornecedora de alimentos e matérias-primas. Em busca de autossuficiência de minério de ferro, a China já está desenvolvendo as enormes reservas do Gabão. A petroleira chinesa já está nas reservas de petróleo de gás do coração da África e a ocupação econômica de Angola é prioridade diplomática e financeira da China. O extremo sul da América Latina é objeto de desejo expansionista chinês, que se propôs a fazer e operar uma nova ferrovia ligando Buenos Aires a Valparaíso, perfurando um túnel mais baixo na Cordilheira dos Andes. O Chile - com pretensão de se converter na "Singapura" do Pacífico Sul - e os interesses agro-exportadores argentinos adoram a ideia. Carne, soja, trigo, madeira, pescado e cobre estarão na periferia da China do futuro. A presidência argentina é relutante em relação a esse projeto, porém o MERCOSUL está sob o risco de se converter, dinamicamente, em pura retórica.
O Império do Meio, unificado pela dinastia Han (ainda antes de Cristo), atravessou séculos com Estado centralizado e burocracia profissional estruturada. No século XIX, a China balançou pela penetração da Inglaterra vitoriana; enfrentou a perfídia mercantil do ópio controlado pela Índia britânica. Sua república, no século XX, foi ameaçada pela expansão japonesa, e somente após a Segunda Guerra Mundial conseguiu, com o Partido Comunista Chinês (PCC) restaurar a centralidade.
Com um pragmatismo secularmente desenvolvido, a China combinou o Estado hipercontrolador com a "economia de mercado". "Casou" com os EUA e criou um G-2, aonde mais de 3 mil filiais americanas produzem na China e exportam para o mundo (70% das exportações de produtos industriais são de filiais americanas).
O superávit comercial chinês é predominantemente aplicado em títulos do Tesouro. Esse é um sólido matrimônio, em que os cônjuges podem até brigar, mas não renegam a aliança mutuamente conveniente. Enquanto isso, a China repete a proposta da Inglaterra vitoriana para a periferia mundial: fonte de matérias-primas e alimentos, a periferia mundial é, progressivamente, endividada com os bancos chineses e seu espaço econômico é ocupado por filiais da China. A Revolução Meiji, que modernizou e industrializou o Japão, está em plena marcha na China, que procura ser a campeã mundial em ciência e tecnologia. A estratégia da China combina as chaves do sucesso da Inglaterra vitoriana com a prioridade científico-tecnológica japonesa.
Que a China faça o que quiser, porém o Brasil não deve se converter na "bola da vez" da periferia chinesa. País tropical, com enormes reservas de terra agriculturável, água e fontes de energia fóssil e hidrelétrica, imagine-se a prioridade estratégica para o planejamento chinês em sua marcha pela periferia.
O discurso da globalização, a fantasia da "integração competitiva", a ilusão de ser "celeiro do mundo" com brasileiros ainda famintos, e a atrofia da soberania nacional podem vir a ser um discurso de absorção da proposta neocolonizadora da China.
Leio, nas palavras da presidente, uma percepção do risco do "conto do vigário" chinês. Temo os vendilhões da pátria, entregando energia e alimentos para o neo-sonho imperial.
Carlos Lessa é Professor emérito de economia brasileira, ex-reitor da UFRJ e Ex-Presidente do BNDES. E-mail: carlos-lessa@oi.com.br.
domingo, 18 de março de 2012
Podiam Adotar Isso em Certas Casas Legislativas
Pois bem...Isso foi na Coppa Italia Diletantti, um torneio amador. No último minuto de jogo, Vittorio Sposito, atacante do Termoli, mergulhou na área e o árbitro marcou o pênalti. Mas na hora da cobrança, a consciência de Sposito pesou e ele decidiu chutar a bola longe do gol.