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sábado, 24 de março de 2012

Faça o Que Eu Digo, Não faça o Que Eu Faço

Otoridade em Banânia não tem jeito. Ô raça prá fazer valer a cada instante a Lei de Gerson.
Ontem a Folha de São Paulo publicou que o vice-prefeito de São Sebastião, Wagner Teixeira, por uma dessas casualidades filiado ao Partido Verde, aquele da seringueira gasguita Marina Silva; foi preso em alto mar por estar pescando numa área de preservação ambiental.
Wagner foi flagrado por fiscais do IBAMA e do ICMBio (Instituto Chico Mendes) em sua lancha com 116 quilos de peixe, incluindo espécies ameaçadas de extinção, navegando próximo à ilha do Paredão, localizada dentro da Estação Ecológica Tupinambás, onde é proibido pescar e fazer visitação sem autorização do governo federal; pois fica no arquipélago de Alcatrazes, que tem uma das principais biodiversidades do país.
A lancha do cumpanhêru GREEN dirigida por ele mesmo, foi avistada pela chefe da estação ecológica, Kelen Luciana Leite e perseguida como qualquer outra embarcação pois ninguém da fiscalização ambiental sabia ainda de quem se tratava. A Bat-lancha da fiscalização abordou o barco-bandido com a sirene ligada e, ao bom estilo hollywoodiano, ele não parou; gerando uma perseguição por quase meia hora em alta velocidade, 60 nós (cerca de 100km/hora), só acabando porque acabou o combustível.
Além do fisher-major, tripulavam a lancha outros cinco homens, dos quais um mergulhador que fazia pesca subaquática e ninguém tinha licença para pescar nem prá navegar na área.
Claro que o verdão disse que não estava pescando na região da área de preservação e que os quase 100 quilos de peixe foram apanhados em outro local. Disse não sabia que ali era proibido e que não tentou fugir; apenas não ouviu a escandalosa sirene (ou sirenes, geralmente são duas).
Curiosamente, o desinformado alcaide reserva disse que foi criado na região e, durante seu mandato de vereador, escreveu uma moção de apelo ao Ministério do Meio Ambiente solicitando a proibição da prática de tiros pela Marinha no arquipélago de Alcatrazes, em função da importância ecológica do local. Quer dizer, atirar com arpão pode?
Os homens (pode chamar assim ???) responderão a um processo criminal e serão multados por falta de licença de pesca amadora, por dificultar a fiscalização (pela fuga) e por pescar em área proibida. Só a multa de Teixeira deverá chegar a R$ 60 mil.
O maior crime não foi enquadrado: prepotência, arrogância, saber que não vai dar em nada e desprezo pelas leis que ele mesmo cria.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Cordelando 55: Agradável Coincidência


Por incrível que pareça,
A data vem a calhar.
A sequência do cordel,
E a idade a completar.
Inspirando bem profundo,
O cacique aqui servil.
Sempre disposto a contar,
As coisas desse Brasil.

Escolhi essa semana,
Uma coisa pitoresca.
Reunião da governANTA,
Sempre coisa nababesca.
Juntando numa conversa,
Gente que sempre decide.
Empresários brasileiros,
Que elevam nosso PIB.

Tava lá Jorge Gerdau,
Eike e Abílio Diniz.
Cheira-calçolas daqueles,
Isso todo mundo diz.
Acostumados a crescer,
Negócio toda semana,
Só esquecem de contar,
De onde recebem a grana.

Um banquinho cumpanhêru,
Desses que nunca se esquece.
Com as burras bem cheinhas,
Um tal de BNDES.
Na hora que financiam,
Uma nova instalação.
Passam na porta do banco,
E lá vão metendo a mão.

Grana que tem muito zero,
Que não tem prá eu e você.
Mas prá essa cambada toda,
Nunca deixa de nascer.
Mesmo praqueles que mexem,
Com dinheiro em seu negócio.
Que o caso dos banqueiros,
Nunca vão ficar no ócio.

Dessa turma que falei,
Tava lá o seu Brandão.
Presidente do Bradesco,
O maior dessa nação.
BTG/Pactual,
Esteves é o chamado.
E também Antônio Ermírio,
Que já teve no passado.

Mas conseguiu um bom feito,
Num passado até recente.
Quando passou um pedaço,
Pr’um banco que já é da gente.
Vendeu metade que tinha,
Para o Banco do Brasil,
Mas continuou mandando,
Coisa igual nunca se viu.

Construtora tinha um monte,
Sentados lá no lugar.
Acostumados que são,
Campanha financiar.
Prá depois do povo eleito,
Saciar a sua ganância.
Pegando monte de obra,
Aqui e na vizinhança.

Da parte dos empresários,
Foi a mesma conjuntura..
Baixa imposto cai os juros,
Melhora infra-estrutura.
Prá evitar que a coisa,
Seja apenas uma bolha.
Dessa vez eles pediram,
Que desonerasse a folha.

Do lado da governANTA,
Pediu mesmo sem vergonha.
Aumentem os investimentos,
Um cinismo sem-vergonha.
Ela mesma até cortou,
Mais de 50 bilhão.
Que prometeu investir,
Do orçamento da nação.

Tudo isso prá manter,
A promessa da campanha.
Crescer tanto quanto a China,
Cá na terra da banana.
Sem contar que a mentira,
Que ela mesma criou,
Manteiga nem desmentiu,
Endossou ou concordou.

Dos quase 5 por cento,
Dito aqui alto e bom som.
Se chega perto de 2,
Pode saber que tá bom.
Mas a careta de pau,
Insiste em afirmar.
Que lá na meta de 4,
Ainda dá prá chegar.

Ainda sobre as medidas,
Que prometeu de tomar.
Disse que a nossa indústria,
Dentuça vai ajudar.
Pediu a seu margarina,
Prepare já um programa.
Que eu quero anunciar,
No começo da semana.

Reclamou, berrou, tossiu,
Tufa veia do pescoço.
Como sempre reclamou,
Do angu que tem caroço.
Chamou roubo de país,
Que burla competição.
Que vai baixar umas taxas,
E melhora situação.

No meio do bolôlô,
Que saiu da reunião.
Claro que teve mancada,
Que eu não perdôo não.
Disse que o plano dela,
Ao invés de proteger.
Ia fazer uma coisas,
Prá industria defender.

Foi aí que o indiozinho,
Dessa vez quase pirou.
Nessa troca de palavra,
Pouca coisa se mudou.
Não sei se este silvícola,
Querendo sempre aprender.
Trocou seis por meia dúzia,
E não conseguiu entender.

Mas voltando ao tal assunto,
Que dá titulo ao cordel.
55 é a marca,
Que atinge o menestrel.
Na mesma data que faz,
O cacique aniversário.
Completando o mesmo tanto,
Isso é bom bagaraio.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Depois do Pé na Bunda, O Pé no Saco

Depois que tomou um pé na bunda do Jerome Valcker, dispensou do relacionamento para négócios da copa e depois ficou o dito pelo não dito, o sinistro do Esporte, Aldo Rebelo, virou um pé no saco.
Com a certeza de quem sabe tudo de organização de eventos execução de obras característico dessa tchurma que está aí, Aldo está minimizando os evidentes e esperados atrasos de todas as obras para a Copa. Num rompante de sapiência digna dos grandes líderes, afirmou que "o brasileiro tem um jeito próprio de organizar eventos, sempre entregando o que é necessário no fim das contas".
Não satisfeito com essa babozeira, Aldo também disse "haver um prazo mais elástico para aprovar a Lei Geral da Copa e que não há problema se a Câmara não votar o projeto neste mês de março.
Numa péssima associação, ele comparou a preparação da Copa a um desfile de samba para o carnaval. "Quem acompanha a preparação de um desfile de escola de samba acha que aquilo não vai sair, mas todo ano acontece e é um evento de referência", prometendo ainda que as garantias dadas pelo governo brasileiro serão cumpridas.
Escondendo-se atrás da tirada de rabo da seringa, ao transferir pra os estados a encrenca da venda de Budweiser nos estádios, o sinistro voltou a defender que seja aprovada apenas com a suspensão do artigo do Estatuto do Torcedor que trata do tema.
Outra coisa que não comentou foi sobre o caso de gratuidades e descontos em ingressos no texto defendido pelo governo que faz claramente uma suspensão de leis estaduais e municipais que abordam o assunto. Na Copa, apenas o Estatuto do Idoso garantirá meia-entrada para a compra de bilhetes.
Ou seja, depois do pe nabunda, seu Aldo merece um chute no saco prá largar de ser cínico.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Quem Vai Dar Aula: A EMBRAPA ou o MST?

A governANTA lançou onte com toda pompa e circunstância o Programa Nacional de Educação no Campo -PRONACAMPO com o objetivo de formar professores, educar jovens e adultos e garantir práticas pedagógicas para reduzir as distorções no cenário educacional dos trabalhadores de campo brasileiros.
“Nós estamos apostando que uma nova geração vai se beneficiar de tudo que fazemos nesta, mudando a feição do campo brasileiro e garantindo que ele será um lugar digno e de qualidade para se morar e se criar os filhos”, afirmou a dentuça.
Esteve presente também a presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), senadora Kátia Abreu (PSD-TO), que lembrou que as "políticas públicas se concentraram no campo apenas com transporte escolar e nada mais". "São décadas de abandono no campo", afirmou, elogiando a iniciativa do governo.
O Programa é uma iniciativa do MEC, por intermédio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD), dentro de suas atribuições de responder pelo combate às dificuldades educacionais sofridas pelas populações rurais e ampliar a diversidade nas políticas educacionais. Tudo isso na busca de implementação cursos regulares de licenciatura em educação do campo através das instituições públicas de ensino superior de todo o país, formando educadores para ministrar aulas para os anos finais do ensino fundamental e do ensino médio nas escolas rurais.
Além disso, o PROCAMPO deve formar instrutores em diversas áreas de conhecimento, para expandir a oferta de educação específica nas áreas rurais, sem que seja necessário o deslocamento dos lavradores para os randes centros.
Filosoficamente é uma excelente iniciativa. Resta o temor de quem vai ministrar as aulas: instrutores bem formados do sistema nacional de ensino e da EMBRAPA ou os insanos e psicopatas do MST.
A VER.

Realmente Tirando da Seringa

Enrolada até o talo no meio da disputa prá ver quem arrebenta a corda primeiro, a governANTA orientou os cumplices da base alugada, a conduzir a votação do texto original do governo sobre a Lei Geral da Copa, com o cuidado de deixar uma brecha do tamanho da foz do Rio Amazonas sobre o que há de mais polêmico: a liberação da venda das bebidas alcoólicas nos estádios durante o mundial e a Copa das Confederações.
Numa operação que posso qualificar de tirar a bunda da seringa, deixou um espaço para que os estados "negociem essa possibilidade" com a FIFA, jogando a responsabilidade sobre o assunto para os governadores.
O discurso foi de que "as garantias foram dadas pelo governo brasileiro e os governadores que participaram da candidatura do Brasil também assinaram essas garantias, portanto se os governadores não cumprirem, a FIFA pode tirar os jogos desses Estados", conforme disse o líder do PT, Jilmar Tatto (SP).
Acontece que 7 dos 12 estados-sedes da Copa proíbem a venda de bebidas dentro dos estádios. Portanto o que vai se ver agora é um corre-corre nas assembléias para revogar, suspender ou sei lá que outras falcatruas para não ficarem de fora.
Lembro que semana passada, depois de ter prometido ao deputados que iria tirar da Lei Geral da Copa a liberação de bebida alcoólica, o governo recuou para atender ao compromisso firmado com a FIFA. Mas na verdade, havia um temor de ser derrotado, em meio à situação crítica de relacionamento no congresso.
Na garantia número 8, trata-se da "proteção à exploração de direitos comerciais". Nesse item, o governo brasileiro garante e assegura que "não existem nem existirão restrições legais ou proibições sobre a venda, publicidade ou distribuição de produtos das afiliadas comerciais, inclusive alimentos e bebidas, nos estádios ou em outros locais durante as competições." , através de compromissos a serem aplicados com força de lei.
Alguma coisa tão rigorosa quanto garantir ainda que aprovará (ou solicitará que o Congresso, autoridades estaduais ou locais aprovem) todas as leis, portarias, decretos e outros regulamentos especiais necessários para o cumprimento desta Garantia, devendo ser promulgadas e executadas com maior brevidade possível, independentemente de qualquer mudança no governo do Brasil ou em seus representantes, ou qualquer mudança nas leis e regulamentos do Brasil.
Ou seja, ajoelhou, tem que rezar. Põe isso na conta conjunta do 9 dedos e da dentuça. A vergonha e a humilhação ficam prá nós.

terça-feira, 20 de março de 2012

O Que Dirá a Graciosa Agora?

Desde aqueles febrís e insanos anúncios do 9 dedos dizendo que o petróleo do pré-çau, o etanol e os biocombustíveis fariam do Brasil a Arábia Saudita dos trópicos, que a gloriosa e destruída Petrobras vem se segurando no pincel prá poder aguentar tanta violação de seus cofres.
Por um lado a corja avança célere no uso de verbas de financiamento e patrocínio de shows, peças de teatro e filmes de quinta categoria; por outro a empresa é obrigada a investir como sócia em empreendimentos de rentabilidade bastante duvidosa, e por fim o (des)governo usa os produtos da empresa; aquilo que gera suas receitas; como moeda e ferramenta de controle de preços e inflação.
Como tocar uma empresa se sua fonte de renda é aviltada por controle externo? Como viver num ambiente fortemente concorrencial se qualquer continha sonhada por uns e outros é espetada nas suas costas?
Esse ano tem eleição. Você consegue imaginar a Petrobras aumentando o preço de combustíveis? Claro que não né? O que circula hoje na mídia é que o margarina e demais membros da equipe econômica estão decididos a segurar os preços da gasolina e demais combustíveis pelo menos até o fim do primeiro semestre, apesar das pressões das cotações internacionais.
Se a coisa apertar mais um pouco e um ajuste do preço nas refinarias for absolutamente inevitável, a ordem é segurar o preço final na bomba reduzindo a CIDE, aquele tributo maroto cobrado sobre os combustíveis.
Agindo assim, o Executivo visa evitar a todo custo que qualquer oscilação destes preços causem impactos na inflação, a essa altura do campeonato absolutamente fora de controle.
Considerando que as medidas que a governANTA anuncia para "estimular a economia" com prometidos incentivos e aumento de crédito para garantir a todo custo o quase impossível crescimento de 4,5% do PIB, por si só já exercem impacto inflacionário, aumento de combustível é o golpe de misericórdia.
Cortar a CIDE tem uma margem de até 7%, mas o uso dessa manbra ficaria limitado apenas se a cotação do preço do óleo disparar a curto prazo; uma vez que cortar o tributo significa perda de arrecadação.
Para constar; nos últimos 20 dias, o preço do barril de petróleo passou de US$ 100 para US$ 120, o que fez soar o alarme do governo.
Ainda assim, a redução da CIDE já não solucionaria o descompasso de preços que vive a Petrobras entre os preços da gasolina lá fora e no mercado interno, hoje girando em torno de 22%.
Para aparecer na mídia, as contas oficiais falam que de 2005 até o ano passado, a combalida e destroçada estatal não teve perdas. Diz-se que as perdas de quando os preços estiveram mais altos lá fora teriam sido compensadas pelos ganhos de quando estavam mais baixos.
Sobre o etanol, mesmo com a crise de abastecimento de 2011, diz-se que este ano não se repetirá, garantindo que os preços do etanol não vão pressionar o bolso do consumidor. Para quem ia fornecer álcool até para marte, é parte do programa importar duzinanques, aqueles tiranos e dominadores imperialistas.
Para os próximos três ou quatro anos, é preciso esperar os resultados das medidas anunciadas no ano passado para estimular financiamentos para a estocagem e produção do setor, por exemplo, assim como o aumento da fatia da Petrobras nas vendas de etanol.
Os biocombustíveis são bons, mas instáveis considerando problemas de safra e ações sem controle como intempéries, por exemplo.
Fato é: preparem as carteiras que o couro vai comer assim que passarem as eleições.

Manual do Poliglota Tabajara

Na Iminência do Brasil sediar a Copa de 2014, quando muitos turistas estarão por aqui, vindo de diversos locais do mundo e falando várias línguas, fica sendo assim imprescindível o aprendizado de outros idiomas para a melhor comunicação de nossa população com os visitantes.
Pensando em auxiliar a comunicação a Tribo dos Manaós formulou uma solução prática e rápida!
Chegou o sensacional e insuperável Master Plus Tabajara curso "The Book is On the Table - Worldwide Version" Com muitas palavras que você usará quando o Brasil sediar a Copa do Mundo em2014, veja como é fácil !
INGLÊS
A. Is we in the tape! = É nóis na fita.
B. Tea with me that I book your face = Chá comigo que eu livro sua cara .
C. I am more I = Eu sou mais eu.
D. Do you want a good-good? = Você quer um bom-bom?
E. Not even come that it doesn't have! = Nem vem que não tem!
F. Wrote, didn't read, the stick ate! = Escreveu, não leu, o pau comeu!
G. She is full of nine o'clock= Ela é cheia de nove horas.
H. Between, my well! = Entre, meu bem!
I. You traveled on the mayonnaise = Você viajou na maionese.
J. I am completely bald of knowing it. = To careca de saber.
K. To kill the snake and show the stick = Matar a cobra e mostrar o pau.
L. I burned my movie! = Queimei meu filme!
M. I will wash the mare. = Vou lavar a égua.
N. Are you thinking here's the house of Mother Johanne? = Tá pensando que aqui é a casa da Mãe Joana?
O. Go catch little coconuts! = Vai catar coquinho!
P. You are by out! = Você esta por fora!
Q. If you run, the beast catches, if you stay the beast eats! = Se correr, o bicho pega, se ficar o bicho come!
R. Gave Zebra! = Deu zebra!
T. Before afternoon than never. = Antes tarde do que nunca.
U. Take out the little horse from the rain = Tire o cavalinho da chuva.
V. The cow went to the swamp. = A vaca foi pro brejo!
X. To give one of John the Armless = Dar uma de João-sem-Braço.
Y. Can you please break my branch ? = Você pode quebrar meu galho?
Z. The wood is eating = O pau tá comendo
AA. I'm with you and I don't open = Estou contigo e nao abro.
AB. I have to peel this pineapple = Tenho que descascar esse abacaxi.
AC. Who advises friend is = Quem avisa amigo é.
AD. You are by out = Você está por fora
AE. You are very face of wood = Você é muito cara de pau.
AF. If you run the beast catches, if you stay the beast eats = Se correr o bicho pega, se ficar o
bicho come.
AG. They are trying to cover the sun with the sieve = Eles estao tentando cobrir o sol com a peneira.
AH. Don't fill my bag = Nao encha meu saco
AI. It already was = Já era
AJ. Go to dry up ice = Vai enxugar gelo
AK. Go comb monkeys = Vai pentear macaco.
AL. I need to take water out of my knee = Preciso tirar água do joelho
RUSSO
A. Conjunto de árvores: boshke
B. Inseto: moshka
C. Cão comendo Donut's: Troski maska roska
D. Piloto: simecaio patatof
E. Prostituta: Lewinsky
F. Sogra: storvo

ALEMÃO
A. Abrir a porta: destranken
B. Bombardeio: bombascaen
C. Chuva: gotascaen
D. Vaso: frask

CHINÊS
A. Cabelo sujo: chin-champu
B. Descalço: chin chinela
C. Top less: chin-chu-tian
D. Náufrago: chin-chu-lancha
F. Pobre: chen luz, chen agua e chen gaz
E mais as imperdíveis expressões idiomáticas:

INGLÊS
A. Banheira giratória: Tina Turner
B. Indivíduo de bom autocontrole: Auto stop
C. Copie bem: copyright
D. Talco para caminhar: walkie talkie

JAPONÊS
A. Adivinhador: komosabe
B. Bicicleta: kasimoto
C. Fim: saka-bo
D. Fraco: yono komo
E. Me roubaram a moto: yonovejo m'yamaha
F. Meia volta: kasigiro
G.. Se foi: non-ta
H. Ainda tenho sede: kiro maisagwa
E algumas palavras para completar o vocabulário:
Botton - colocar. Ex.: Eles botton tudo no lugar errado.
Byte - agredir. Ex.: Ele sempre byte nela.
Can - pergunta feita por quem tem amnésia. Ex.: Can sou eu ?
Can't - oposto de frio. Ex.: O café está muito can't.
Cheese - letra do alfabeto. Ex.: Xadrez se escreve com cheese.
Cream - roubar, matar. Ex.: Ele cometeu um cream.
Dark - expressão comparativa. Ex.: É melhor dark receber.
Eye - interjeição de dor. Ex.: Eye, que dor de cabeca!
Fail - oposto de bonito. Ex.: Ele é muito fail.
Feel - barbante. Ex.: Me dá esse feel para amarrar o pacote.
French - dianteira. Ex.: Saia da french, por favor.
Hair - marcha de carro. Ex.: Ele engatou marcha hair.
Hand - entregar-se, dar-se por vencido. Ex.: Você se hand?
Hello - esbarrar, raspar. Ex.: Ela hello o braco na parede.
Ice - expressão de desejo. Ex.: Ice ela me desse bola...
Label - membrana externa a boca. Ex.: Ela passou batom no label.
May go - pessoa dócil. Ex.: Ele e tão may go.
Mister - espécie de sanduiche. Ex.: Quero um mister can't.
Monday - verbo imperativo. Ex.: Já não monday você ir embora?
Morning - nem can't, nem frio. Ex.: O café está morning.
Never - flocos de gelo. Ex.: Gosto de fazer bonecos de never.
Paint - objeto usado para desembaraçar cabelos. Ex.: Empresta o paint?
River - pior que fail. Ex.: Ele é o river!
Somewhere - nome próprio da roça. Ex.: O Somewhere é irmão do Manuer.
Too much - vegetal para saladas. Ex.: Quero salada de too much.
Vase - momento de jogada. Ex.: Agora é a minha vase.
Year - deixar, partir. Ex.: Ela teve de year ...
You - expressão de curiosidade. Ex.: You seu irmão, como vai?

segunda-feira, 19 de março de 2012

Nossa Grana Literalmente Derretendo; Ou Minha Caixa D´Água Minha Vida

Com informações do UOL Notícias
Como tudo que essa raça ruim e larápia faz, no afã de vender a imagem de rapidez e eficência na solução do problema deca-milenar das secas do nordeste para reeleger o 9 dedos e depois eleger a governANTA, o (des)governo federal e seus cupinchas estaduais decidiram implantar um tal programa Água para Todos, ou Seca Zero, ou Minha Caixa d´Água Minha Vida, sei lá o nome que deram a essa enganação.
Como não pensam pequeno, a meta seria um milhão de cisternas no semiárido nordestino entre 2003 e 2008, usando um novo e revolucionário modelo de reservatório feito de polietileno, as famosas cisternas de plástico, como ficaram conhecidas as trapizongas. Só que esqueceram que o nordeste é seco porque é MUITO quente.
Como tudo prá essa corja visa taxas de sucesso essas coisas custam mais que o dobro daquelas construídas com placas de cimento, como manda a boa e velha engenharia da qual faço parte.
Deu um buxixo danado por lá. Virou alvo de reclamações, protestos e gozações, que aumentaram recentemente quando os tanquinhos começaram a ser substituídas por semelhantes depois de apresentarem enormes deformações, com menos de três meses de uso. Veja na foto aí de cima. Parece aquelas bolas de brinde quando ficam sob o sol.
Os gênios do governo federal insistem que a tecnologia é moderna e segura e que será uma solução draconiana para completar a tal conta do milhão de unidades, só que o horizonte já aumentou para 2014, data mágica para a solução de todos os problemas brasileiros.
Prá garantir que alguns nordestinos sobrevivam à seca prá votar, também serão construídas 450 mil cisternas tradicionais de placa de cimento, como as que se vê abaixo, o que já se faz desde os tempos de Duarte Coelho, donatário da capitania de Pernambuco.
Pelo memos nos orçamentos da curriola, cada cisterna de pRástico custa instalada R$ 5.090, mais que o dobro da cisterna de placas de cimento que sai por aproximadamente R$ 2.200,00. Mantendo esta referência, e para fazer idéia, um total de 300 mil cisternas de polietileno vão custar R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos, enquanto que se a tecnologia utilizada fosse a de placas, esse valor seria de R$ 660 milhões.
Essa fuzarca do milhão de cisternas tem o financiamento do MDS (Ministério do Desenvolvimento Social - aquele da Teresa Campelo, desconfiam quem seja? Nem eu...) e a meta deveria ser cumprida originalmente em cinco anos. Mas como o calendário dos petralhas não é o Gregoriano e os anos têm 2.975 dias, passados nove anos do lançamento, apenas 40% do total foi alcançado até 2011, se somarem-se também as cisternas feitas em placas de cimento.
Nos oito anos do governo do 9 dedos, que começou este excelente mas infelizmente deturpado programa, só foram construídas 325.960 cisternas, uma média de 40 mil por ano.
Com o uso dos baldões de pRástico, é claro que a média subiu para coisa de 83.000 por ano em 2011. Mas a que custo e com que qualidade?
Como sempre contando com os investimentos dos outros nas suas estatísticas, os estatísticos do governo consideram que, entre iniciativas públicas e privadas, tenham sido construídas até hoje 482 mil cisternas no Nordeste, sem dizer quanto é de cada categoria.
Há uns dias atrás, a CODEVASF (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), confraria dos irmãos e parentes da famíla Coelho de Petrolina, responsável pela instalação e manutenção das cisternas, informou que a responsável pela fabricação foi notificada e já teria entregado duas novas cisternas. Pergunto: DUAS? Só podem estar brincando. Foram 350 mil...
Eles continuam jurando com a mão na bíblia (de satã?) que a vida útil dos baldões é de no mínimo 20 anos, mas o argumento é rebatido por especialistas.
"Essas cisternas têm um ciclo pequeno. Daqui a um tempo, vai ser um monte de lixo plástico espalhado pelo Nordeste. Além disso, estive falando com famílias, e elas questionam, porque não têm como entrar e lavar, o manuseio é diferente. Na cisterna de placa, a própria família pode consertar. São cisternas para 30 anos, mas essas com três meses estão deformando. Eles repuseram, mas vão repor até quando?", alegou o técnico do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada, em Juazeiro (BA), José Carlos dos Santos Neri.

Além disso, a genial idéia de fazer os tanques de pRástico eliminou a possibilidade e o direito de empresas nordestinas participarem no processo de construção, pois não se inserem na realidade local e agridem um item "secundário" que seria a geração de emprego e renda nas obras das cisternas de concreto. As cisterna de pRástico vêm de São Paulo e são implementadas sem nenhuma participação da comunidade, que apenas assiste com o dedo na boca. Quando elas apresentam algum problema, as comunidades não sabem o que fazer nem como reparar. Nesse novo modelo, a empresa vem, fura um buraco e joga a cisterna dentro, sem contratar um edreiro que sejam nos estados da região.

Pipocam em várias cidades protestos públicos com milhares de pessoas reclamando contra esse absurdo. Oxalá tenha a consciência de que foram enganados e nunca mais votem nessa corja, com baldões ou não.

Um Artigo de Carlos Lessa

Sou de uma geração treinada em ler nas entrelinhas. Vivi as longas décadas de regimes ditatoriais latino-americanos e aprendi a pesquisar as intenções nos discursos oficiais. O dr. Ulysses Guimarães me ensinou que se deve prestar atenção aos silêncios nos discursos.
Percebo uma crescente preocupação da presidente Dilma com a China e suas pretensões geopolíticas e geoeconômicas. Na reunião do G-20, a presidente declarou sua preocupação com a ausência de compras chinesas de produtos industriais brasileiros (leia-se, nas entrelinhas, que o Brasil é exportador de alimentos e matérias-primas sem processamento: soja em grão, minério de ferro bruto, couro de vaca sem curtição etc).
Em passado relativamente recente, exportamos geradores para a grande usina do Rio Amarelo; agora, estamos importando geradores da China. Vendemos aviões da Embraer. Bobamente, aceitamos instalar uma filial na China; os chineses clonaram a fábrica da Embraer e, hoje, competem com o avião brasileiro no mercado mundial. Esta semana, a presidência declarou sua preocupação com a tendência chinesa à aquisição de grandes glebas agrícolas no Brasil. A percepção presidencial não resolve o problema das relações Brasil-China, porém já é meio caminho andado que o poder executivo nacional tenha aquelas dimensões presentes.
O enigma chinês é fácil decifrar. O Brasil cresceu, de 1930 a 1980, 7% ao ano. Depois dessas décadas, mergulhamos na mediocridade e patinamos com uma taxa média ridícula de 2,5%. A China, nas últimas décadas, vem crescendo anualmente entre 9% e 10%. Entretanto, está em situação potencialmente pior que o Brasil. Hoje, mais de 80% da população brasileira está em áreas urbanas e 50% em metropolitanas e nem chegamos aos 200 milhões de habitantes. A China tem uma população de 1,34 bilhão, sendo que menos de 50% estão na área urbana. Como a renda média do chinês rural é um terço da do chinês urbano, é inexorável uma transferência equivalente a duas vezes a população brasileira para as cidades chinesas, nos próximos 20 anos. É fácil entender o sonho de urbanização do chinês rural. A periferia urbana das cidades chinesas já está "favelizada".
Estratégia da China combina aspectos da Inglaterra vitoriana com primazia do Japão científico-tecnológico
Sabemos que o Brasil tem uma péssima distribuição de renda e riqueza. Houve uma melhoria da participação dos salários na renda nacional, que evoluiu, desde 2000, de 34% para 39%. A elevação do poder de compra dos salários foi importante, entretanto o leque salarial se tornou mais desigual e houve pouca geração de empregos de boa qualidade. O salário médio brasileiro é muito baixo, entretanto é, por mês, igual ao limite de pobreza chinês ao ano (cerca de €150), isto é, o brasileiro pobre ganha 12 vezes mais que o chinês pobre. Nosso governo fala de uma "nova classe média" e esconde que o lucro real dos grandes bancos brasileiros cresceu 11% por ano no período FHC e 14% durante os dois mandatos do presidente Lula. Enquanto os colossais bancos chineses têm uma rentabilidade patrimonial inferior a 10%, os bancos brasileiros chegam a 20%.
É impensável o futuro demográfico chinês. No passado, cada família só podia ter um filho; agora, essa regra está sendo relaxada. A urbanização e a industrialização chinesas já comprometeram o lençol freático da China do Norte. Com restrições de água, e necessitando transferi-la cada vez mais para a sede da indústria e população urbana, a China não produzirá alimentos suficientes. Se o consumo interno da China crescer cada vez mais, haverá falta não só de água, mas também de energia fóssil e hidráulica, além de, obviamente, todo um elenco de matérias-primas.
O planejamento estratégico de longo prazo da China é para valer. O projeto geopolítico e a geoeconômico chinês está transformando a África e parte da Ásia do sudeste em fronteira fornecedora de alimentos e matérias-primas. Em busca de autossuficiência de minério de ferro, a China já está desenvolvendo as enormes reservas do Gabão. A petroleira chinesa já está nas reservas de petróleo de gás do coração da África e a ocupação econômica de Angola é prioridade diplomática e financeira da China. O extremo sul da América Latina é objeto de desejo expansionista chinês, que se propôs a fazer e operar uma nova ferrovia ligando Buenos Aires a Valparaíso, perfurando um túnel mais baixo na Cordilheira dos Andes. O Chile - com pretensão de se converter na "Singapura" do Pacífico Sul - e os interesses agro-exportadores argentinos adoram a ideia. Carne, soja, trigo, madeira, pescado e cobre estarão na periferia da China do futuro. A presidência argentina é relutante em relação a esse projeto, porém o MERCOSUL está sob o risco de se converter, dinamicamente, em pura retórica.
O Império do Meio, unificado pela dinastia Han (ainda antes de Cristo), atravessou séculos com Estado centralizado e burocracia profissional estruturada. No século XIX, a China balançou pela penetração da Inglaterra vitoriana; enfrentou a perfídia mercantil do ópio controlado pela Índia britânica. Sua república, no século XX, foi ameaçada pela expansão japonesa, e somente após a Segunda Guerra Mundial conseguiu, com o Partido Comunista Chinês (PCC) restaurar a centralidade.
Com um pragmatismo secularmente desenvolvido, a China combinou o Estado hipercontrolador com a "economia de mercado". "Casou" com os EUA e criou um G-2, aonde mais de 3 mil filiais americanas produzem na China e exportam para o mundo (70% das exportações de produtos industriais são de filiais americanas).
O superávit comercial chinês é predominantemente aplicado em títulos do Tesouro. Esse é um sólido matrimônio, em que os cônjuges podem até brigar, mas não renegam a aliança mutuamente conveniente. Enquanto isso, a China repete a proposta da Inglaterra vitoriana para a periferia mundial: fonte de matérias-primas e alimentos, a periferia mundial é, progressivamente, endividada com os bancos chineses e seu espaço econômico é ocupado por filiais da China. A Revolução Meiji, que modernizou e industrializou o Japão, está em plena marcha na China, que procura ser a campeã mundial em ciência e tecnologia. A estratégia da China combina as chaves do sucesso da Inglaterra vitoriana com a prioridade científico-tecnológica japonesa.
Que a China faça o que quiser, porém o Brasil não deve se converter na "bola da vez" da periferia chinesa. País tropical, com enormes reservas de terra agriculturável, água e fontes de energia fóssil e hidrelétrica, imagine-se a prioridade estratégica para o planejamento chinês em sua marcha pela periferia.
O discurso da globalização, a fantasia da "integração competitiva", a ilusão de ser "celeiro do mundo" com brasileiros ainda famintos, e a atrofia da soberania nacional podem vir a ser um discurso de absorção da proposta neocolonizadora da China.
Leio, nas palavras da presidente, uma percepção do risco do "conto do vigário" chinês. Temo os vendilhões da pátria, entregando energia e alimentos para o neo-sonho imperial.

Carlos Lessa é Professor emérito de economia brasileira, ex-reitor da UFRJ e Ex-Presidente do BNDES. E-mail: carlos-lessa@oi.com.br.

domingo, 18 de março de 2012

Podiam Adotar Isso em Certas Casas Legislativas

Vejam o filminho a seguir e depois volto a escrever.


Pois bem...Isso foi na Coppa Italia Diletantti, um torneio amador. No último minuto de jogo, Vittorio Sposito, atacante do Termoli, mergulhou na área e o árbitro marcou o pênalti. Mas na hora da cobrança, a consciência de Sposito pesou e ele decidiu chutar a bola longe do gol.
Imaginemos, apenas imaginemos, que em certas casas legislativas ao sul do equador que recebem fábulas em salários e outra vantagens, resolvessem "chutar a bola prá longe" no fim do mês (e do ano, na hora do auxílio-paletó) e depositassem a babita de vota nas contas bancárias desssas casas!!!
Que exemplo de fairplay né? Bem, não custa sonhar.