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sábado, 31 de março de 2012

O Problema Não É Só A Budweiser

O plenário da Câmara aprovou a Lei Geral da Copa do Mundo de 2014.
As regras que suas inçelenças aprovaram valerão também para a Copa das Confederações, que ocorrerá um ano antes, no "esquenta" da competição principal.
Na minha concepção, é um lote de atentados à soberania do país, apenas para atender aos interesses mercantis da FIFA, e criou-se um Brasil excepcional. E a Josta que se assinou foi um Protocolo de Intenções e não um Tratado Internacional.
Foram suspensos os efeitos de artigos de legislação em vigor, sejam federais sejam estaduais, para instituir privilégios à entidade máxima do futebol mundial.
No que toca a comércio de brejas nos estádios, por exemplo, chegou-se a uma fórmula intermediária: suprimiu-se do texto os artigos que liberavam o consumo de álcool nos jogos da Copa de forma incondicional, declarando suspenso o Estatuto do Torcedor no trecho que impõe restrições à comercialização de bebidas.
Valendo há seis anos, o Estatuto foi regulamentado em vários Estados por leis que passaram pelas Assembléias Legislativas, chegando-se a proibição por meio de uma ferramenta chamada TAC –Termo de Ajuste de Conduta, quando as ALE´s não deram "liga". Trata-se portanto de acordo firmado sob a supervisão do Ministério Público.
Namaior cara de pau, o relator da Lei disse que "a coisa vai funcionar no Brasil do extraordinário porque nos Estados em que a lei local fizer menção explícita ao artigo do Estatuto do Torcedor suspenso pela Lei da Copa, o copo será automaticamente liberado; e nas unidades da federação em que as leis e os acordos fazem referência ao Estatuto, a venda de álcool dependerá de negociação a ser conduzida pela FIFA, ora com os governos e os legislativos locais, ora com o Ministério Público, abrindo as portas para que a INBEV - leia-se Budwaiser, abras os seus cofres aos que não estavam no congresso na hora da primeira bocada..
Cagou-se também para o trecho do Estatuto do Torcedor que proíbe que os mercadores de alimentos populares ou não, de impor preços abusivos aos frequentadores dos estádios. A regra deixa de valer durante a Copa do Mundo e a Copa das Confederações. Quer dizer: nesses dois eventos, a comida pode custar os olhos da cara.
Um Mac-merda + uma coca custarã 100 contos.
Pior ainda, se houverem casos de acidentes ou incidentes de qualquer natureza que comprometam a segurança dos jogos, impondo prejuízo à FIFA, caberá ao governo brasileiro (leia-se eu e você) ressarcir os prejuízos.
A gloriosa FIFA só aparece no campo apenas na hora de recolher os lucros.
Vejam as marcas aí em cima e imaginem quais serão as exigências que teremos que atender prá cada uma. Valia até uma enquete né?

Há mais: para garantir que a Fifa saia do Brasil com as arcas forradas, a Lei da Copa concede à entidade a exclusividade na divulgação, propaganda, venda e distribuição de produtos, serviços e marcas relacionadas aos eventos esportivos.

A exclusividade vale dentro e fora dos estádios, num raio a ser definido pelas autoridades locais –nada que exceda os 2 quilômetros. Repetindo: só a Fifa e seus prepostos poderão trombetear e vender produtos e serviços nos jogos. Tudo livre de impostos.

Numa primeira versão, o texto do relator Cândido proibia até os vendedores ambulantes de montar suas barracas nos arredores dos estádios. Num rasgo de generosidade, injetou-se no projeto um artigo que permite o trabalho dos comerciantes já registrados. Desde que não vendam produtos relacionados à Copa.

Para garantir a titularidade dos produtos, autorizou-se a Fifa a registrar emblema, mascotes e outras mercadorias no Instituto Nacional de Propriedade Industrial. O registro valerá até 31 de dezembro de 2014.

Em condições normais, o INPI cobra por seus serviços. No Brasil extraordinário da Copa, a Fifa foi liberada das taxas. Ficam proibidos, de resto, os registros de produtos que imitem as logomarcas da Fifa.

Nada poderá ocorrer nos estádios sem prévia autorização da Fifa. Por exemplo: publicidade dentro ou fora dos campos, só se a entidade deixar. Vale inclusive para a exibição de faixas em aviões e embarcações que voem ou naveguem nas proximidades dos estádios. O desrespeito à regra sujeitará o infrator ao pagamento de indenização –à Fifa, naturalmente.

Além da reparação financeira, o projeto aprovado pelos deputados prevê penas de prisão e multa para aventureiros que se atreverem a violar os direitos comerciais da Fifa. Vender ou propagandear produtos similares aos oficiais pode render, por exemplo, uma cana de três meses a um ano.

Não é só: pela lei, a Fifa é detendora também de todos os direitos de transmissão de imagem e sons captados durante os jogos. Significa dizer que só emissoras que se acertarem com a entidade poderão levar os jogos ao ar. Ainda assim, só para fins jornalísticos. Nada de associar as imagens a patrocínios e comerciais não autorizado$ pela Fifa.

Em dias de jogos da Seleção Brasileira, prevê a lei, a União poderá decretar feriado nacional. Estados e municípios também estão autorizados a decretar feriados locais ou pontos facultativos.

Em 2014, os estabelecimentos de ensino serão obrigados a ajustar o calendário das férias do meio do ano, fazendo com que coincidam com a folhinha da Copa (12 de junho a 13 de julho). Vale para escolas públicas e privadas.

Por último, durante o mês em que a Fifa dará as cartas no Brasil, caberá à entidade fixar também os valores dos ingressos para quem quiser assistir às partidas nos estádios.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Cordelando 56: Primeiro de Abril

Tá chegando logo, logo,
Cá nas bandas do Brasil.
Uma data divertida,
O primeiro de Abril.
Todo mundo faz mangoça,
Inventando coisas mil.
Brincadeiras e piadas,
Coisa muito pueril.


Mas na hora da verdade,
Aqui no nosso cordel.
Eu vou logo avisando,
Que coloco o chapéu.
Na cabeça bem certinha,
Sem ódio nem confusão,
De todo aquele que mente,
Para o povo da nação.

Começando com a dotôra,
Da tal da Horroris Calça.
Que na terra dos hindus,
Se meteu a fazer graça.
Querendo comprar os caças,
Os mais caros desse mundo.
Empurrando seus parceiros,
Pro negócio bem imundo.

Mas a imprensa indiana,
Igual ao que fez aqui.
Mostrou que o tal negócio,
Era prá lá de chinfrim.
Coisa superfaturada,
Sem trazer inovação.
Zero tecnologia,
Vinha junto com o avião.

No senado fedemal,
Outro escândalo surgiu.
O doutor procurador,
Prá muita gente mentiu.
No estado de Goiás,
Tendo cara de santão.
Ajuntou-se bem ligeiro,
A uma gang de ladrão.

Estórias muitas têm lá,
De aluguel de avião.
Mas prá mim o mais gritante,
Não teve divulgação.
Seria o tal senador,
Parceiro do Cachoeira.
Lá no negócio do bingo.
Isso sim grande besteira.

E a tal da lei da copa,
Que por tanto deu jornal.
Pode ter cerveja ou não,
Não nos causa nenhum mal.
O que incomoda o cacique,
Assim como o mundo todo.
É a tal da roubalheira,
Isso sim o grande engodo.

Liberaram até a lei,
Que protege o torcedor.
A comida não tem preço,
Seja lá o quanto for.
Mcdonald’s então,
Vai botando prá quebrar.
Um sanduba e coca cola,
Uns 100 contos vai custar.

Nem pensem em apelar,
Pro churrasco de miau.
Aquele que se encontrava,
No estádio e carnaval.
Num raio de 2 quilômetros,
Do campo de futebol.
Só o patrocinador da FIFA,
Tem sol no seu arrebol.

E lá prás bandas de Sampa,
Trincheira bem altaneira.
Onde a gang petralha,
Não finca sua bandeira.
José Serra anunciou,
Que vai brigar na eleição,
Curando até o câncer,
Que enganava a nação.

Quando viram que o Malddad,
Não decolaria mesmo.
Transformaram o tal tumor,
Num pedaço de torresmo.
Aproveitado ligeiro,
Pela cara de borracha.
Que só causa confusão,
Não é mesmo Nhá Martacha?

E o mineiro enrolão,
Que tanto tempo sumiu.
Falou a toda nação,
O que já sabe o Brasil.
Disse que a governANTA,
Que de gerentA pousou.
Foi mais uma enganação,
Que 9 dedos deixou.

E continua a peleja,
Em tudo que é tribunal.
Do grande CNJ,
Contra os juízes do mal.
Que ganham grandes salários,
Sem contar a comissão.
Superando a roubalheira,
De outros órgãos da nação.

Como nem tudo são flores,
Nem prá mim nem pro senhor.
Essa semana perdemos,
Dois dos mestres do Humor.
O Millor e o Chico Anísio,
Partiram prá encontrar.
Tupã em sua grandeza,
Muito justo esse lugar.

É certo que essa data,
O mundo todo repete,
Pode variar de mês,
Mas dela ninguém esquece.
Uns chamam dia dos tolos,
Dia das Petas também.
É prá fazer brincadeira,
Ou prá enganar alguém.

Bem aqui na minha Tribo,
Eu não minto não senhor.
Falo tudo de verdade,
Mas sem ódio e sem rancor.
Também não temo debate,
Nem me assusta cara feia.
Pois bandido por aqui,
Com certeza leva peia.
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Atualização urgente às 03:00

Chegou de última hora,
Quase fora do angu.
Discurso da governANTA,
Lá na terra do hindu.
Prometendo muita grana,
Prá empresário no Brasil.
Um montão de investimento,
Coisa igual nunca se viu.


Não pense que é coisa pouca,
Quase 200 bilhão.
Aumentando muito o PIB,
Desenvolvendo a nação.
Mudando regra de jogo,
Aumentando investimento.
Pondo grana prá valer,
São 25 por cento.


Prá não fazer muito feio,
Lá pela terra do Gandhi.
Só pediu aos jornalistas,
Prá aguardar um instante.
Não podia dizer tudo,
Porque eram lá coisas mil.
E que só não falaria,
Por “tar” fora do Brasil.


Eu não podia deixar,
De aqui fazer o adendo.
Escrevendo mais uns versos,
Que eu ia esquecendo.
Pois o tema que abordo,
Para todo o Brasil,
É o dia da mentira.
Viva primeiro de abril.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Os Indianos Querem Babar a Compra dos Rafales Por Lá

Uma das coisas que dona deelma foi assuntar lá nas Índias Orientais foi a compra dos caças francês Dassault Rafale, também pretendidos pelos indianos, já querendo colocar no mesmo balaio de gatos nossas unidades e dos incautos descendentes de Gandhi numa mesma negociação envolvendo os dois países.
Os indianos teriam escolhido o modelo para a compra de 126 aviões no começo deste ano, mas, assim como em plagas tupiniquins, a dita compra caiu no pântano da suspeição pois o canal de TV Times Now anunciou ter documentos que mostram questionamento de "oficiais superiores não identificados" quanto às condições da compra.
Do mesmo modo que a compra do Brasil, pairam dúvidas de duas naturezas: o valor a ser pago pelos caças, no total calculado em cerca de US$ 15,732 bilhões; e a falta de clareza quanto à transferência de tecnologia. No caso deles, os requisitos de transferência tecnológica chegam a ponto de futuramente construirem o avião no país, como já fazem com o caça Sukhoi-30, iguais aos que o Chavico tem.
Em ambos os casos, o Rafale, ainda favorito lá e cá, é mais caro do que seus concorrentes, o norte-americano Boeing F-18 e o sueco Gripen.
Nesse tipo de compra, transferência de tecnologia é considerado ponto fundamental e até de honra por militares do mundo todo, prá não "ficar na mão" do vendedor. Pode até levar à compra de modelo mais caro, EM ALGUNS CASOS.
Se pairar dúvidas sobre a real transferência de tecnologia, a compra dos caças pode babar de vez. Na agenda da dentuça está uma conversa de pé de orelha para levantar informações sobre detalhes da compra deles, que ainda está em fase de poder ser revertida.
A denúncia da "Times Now" certamente surgirá na conversa e deelma vai quer saber se é possível e vantajoso ao Brasil virar parceiro de Nova Déli caso também escolha o Rafale.
Ao que se sabe badaladamente, as condições de venda do Rafale são melhores na Índia, uma coisa até com lógica vulcana face à escala do negócio: aqui, são 36 unidades, contra os 126 lá.
Se, mesmo nas condições de venda à Índia, muito melhores que no Brasil, as cosas passam a ser questionadas, manda a boa prudência que se questione de novo preço e condições que a Dassault, fabricante dos aviões, pretende cobrar.
De novo eu digo: já que não vão ser os T-50-PAC-FA, que sejam os F18 - Super Hornet, a mais poderosa e versátil plataforma de superioridade aérea dos últimos 20 anos e que vai ter vida útil por mais uns 30 anos até serem substituídos em larga escala pelos poderosos e ainda caríssimos F22 - Raptor; Eurofighter - Typhoon II ou F35 - Lightning II.

Depois do Dotô Horroris Calça, Temos Agora a Dotôra

Sinceramente que eu me acho um grande imbecil. Estudei ( ainda estudo) prá cacete e acho que eu não sei poha nenhuma. Converso e leio sobre tudo que passa na minha frente no afã de aprender mais e mais. Mesmo sobre os assuntos em que sou formado e com trocentos anos de experiência sempre assimilo coisas novas a cada dia.
Mas os cagões do PT, como dizem os meus filhos, SE ACHAM. Cada pose é um flash.
Primeiro foi o 9 dedos que ganhou uma porrada de títulos de dotô horroris calça mundo afora. Tá certo que a maioria foi conseguida após financiamentos graciosos concedidos pelo Banco do Brasil ou BNDES ou outras estatais; e outros de universidades comandadas por seus acólitos, mas ganhou.
Pois a moda pegou. Ontem foi a vez da governANTA ganhar um chapéu daqueles cheio de babados e balangandãs, da Universidade de Nova Déli, a capital indiana.
Vestida com a capa tradicional vermelha com bordados dourados, deelma ainda usou a palavra (usou ou abusou?) e danou-se a atacar, como vem fazendo a cada viagem, o modelo de combate à crise por meio de "meras medidas de austeridade, consolidação fiscal e desvalorização da força de trabalho", predominantemente na Europa.
Ela insiste em que o "desenvolvimentismo" seja feito de modo que o ajuste fiscal não deve ser feito isoladamente sem o apoio de estímulos para o crescimento econômico.
De novo falou de crise internacional, "políticas expansivas que ensejam uma guerra cambial" e novas e perversas formas de protecionismo.
Também não deixou de se fazer presente a velha cantilena de anti-americanismo na reafirmação de pontos idiotas da diplomacia brasileira, como "o diálogo e a diplomacia" e a rejeição "de ações unilaterais e uso da força, as atitudes preconceituosas e intolerantes". puxando a brasa prá nossa sardinha, defendeu a reforma das instituições de governança global (Conselhos de Segurança da ONU entre eles), e cobrou "a presença permanente de Brasil e Índia nos organismos que deliberam sobre a paz e a segurança global".
Prá justificar o título, tratou do programa "Ciência sem Fronteiras", pelo qual o Brasil está enviando 100 mil estudantes e pesquisadores para formação em centros no exterior inclusive a Índia, "país conhecido pela excelência de seus cientistas e de seus inovadores tecnológicos", nas palavras dela.
Não faltou a tradicional citação de praxe à inclusão social no Brasil com "os 40 milhões de homens e mulheres incorporados à produção e ao consumo no Brasil nos 10 últimos anos", inflacionando o número vigente aqui em nosso terreiro que é de 32 milhões.
Prá fechar com chave de ouro, demonstrando toda cultura internacional que tem como voraz leitora que é, mesmo sem saber nomes e autores de livros, citou o poeta indiano Rabindranath Tagore (1861/1941): "Deixe meu país despertar num paraíso de liberdade, onde a mente é destemida e a cabeça se mantém erguida, onde o conhecimento é livre, onde o mundo não foi fragmentado por paredes estreitas, onde as palavras emanam das profundezas da verdade".
Pelo sucesso da empreitada, mais e mais viagens deverão ser programadas como eventos do ramo que é prá dentuça empatar com o 9 dedos nos títulos.
Enquanto isso, busquemos os financiamentos internacionais em curso, para conferir onde vão acontecer as próximas diplomações.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Tem Cota Até Prá Vinho. Ô Corja Ruim.

Tem pouco moreno, preto ou pardo em algum lugar? Cota prá eles. Tem índio querendo vaga em alguma coisa? Cota prá índio. Tem quantidade menor de homosexuais n´algum evento ou organização? Cota também. Segunda feira escrevi AQUI que estavam fazendo greve de fome por cota para negros em cursos de pós-graduação no exterior. Meritocracia é uma coisa que passa longe. Ou melhor, passa faz tempo: tempo apenas de campanha.
Achando pouco? Pois vai ter cota prá vinho brasileiro também. Livre mercado e concorrência como forma de desenvolvimento poha nenhuma. É COTA E PRONTO.
Os maus produtores de vinhos brasileiros, (ou seria, os produtores de maus vinhos brasileiros?) estão forçando o (des)governo a implantar salvaguardas para o vinho brasileiro e pipocam pelo país; e mais recentemente no mercado internacional; protestos e boicotes aos nossos ainda existentes excelentes vinhos.
Uma onda de furiosa retaliação promovida por chefs, importadores, restauranteus, sommeliers, etc; incentivam o boicote ao rótulos nacionais nos restaurantes e nas lojas, para mostrarao governo que isso só atrapalha e prejudica a própria indústria nacional, antes que medidas como o aumento do Imposto de Importação (cogita-se de 20% para 55%) ou a criação de cotas, por limites na quantidade de garrafas importadas, sejam concretizadas.
Por enquanto é apenas um gesto simbólico, mas a coisa vai às raias da justiça com certeza.
É óbvio que a salvaguarda é "um tiro no pé", e os consumidores ficarão revoltados, pois a tal cota não atingirá vinhos argentinos e chilenos por conta das regras do Mercosul. Juntos, os dois países detêm 60% do mercado de vinhos importados no Brasil.
Enólogos afirmam que, desde a abertura da época de fernando Collor, os brasileiros se acostumaram a tomar bebidas europeias de maior qualidade e, na sequência, "obrigaram" os vinicultores brasileiros, principalmente os gaúchos, a profissionalizarem a sua produção, melhorando muito a qualidade do vinho brasileiro. Tanto que os espumantes nacionais concorrem em pé de igualdade com os importados aqui e lá fora.
Muitos dos signatários do tal pedido, votaram atrás e retirarm suas assinaturas,mas a coisa vai em frente, restringindo o livre arbítrio dos consumidores de vinho.
Com um apreciador moderado e conhecedor limitadíssimo, posto que sou cervejeiro, acho que os vinhos ao redor do mundo não são iguais. Cada lugar produz um sabor,uma aplicação, um estilo e até uma história. Não será por cotas ditatoriais e nacionalistas por extremo que se promoverá uma "pasteurização" de vinhos. Isso sem falar nas represálias, por exemplo, ao incipiente mercado internacional para a gloriosa cachaça brasileira. Ou vocês acham que vão deixar barato?

Separados por Um Demóstenes Torres

Sempre achei o Carlinhos Cachoeira a cara do Pedro Taques. Vejam se eu não tenho razão.

terça-feira, 27 de março de 2012

Pagar Pensão é Para os Fracos

Lembram de dona Luzia Rodrigues Pereira, aquela pobre mulher pobre de 74 anos, que foi presa e levada para a cadeia de Veranópolis, cidadezinha próxima a Goiânia - GO, onde ficou por mais de 30 horas, porque atrasou o pagamento da pensão alimentícia dos netos?
Só rememorando, ela só foi solta porque os vizinho revoltados com a situação, fizeram uma vaquinha e pagaram a dívida. Nossa querida Luzia estava condenada porque assumiu a responsabilidade de pagar a pensão dos quatro netos porque o pai deles estava desempregado e há seis meses não cumpria a obrigação. Tia Lu é aposentada e só ganha R$ 272, 00 por mês e ainda toma seis remédios diferentes. Com a história da pensão deixou de tomá-los.Mas isso é coisa para os fracos. A belezinha aqui em cima enrolou a justiça por mais de dois anos e só na semana passada o senador e ex-presidente foi citado para a cobrança de uma dívida de mais R$ 240 mil com a ex-primeira-dama Rosane Collor.
Com sua arrogância tradicional, Collor chegou a ameaçar imprensa e jornalistas que citaram o fato em seus trabalhos.
É óbvio que a Juiza Nirvana Coêlho das Alagoas não sabia como citar o infame. E nem onde. rsrsrs. O advogado de Rosane chegou a fazer uma representação na Corregedoria do TJ/AL pela demora no andamento da ação, o que evidentemente foi negado por sua excelência que disse que a demora se devia ao grande número de ações na vara. Fato é que, após a representação, a magistrada expediu uma carta precatória para que Collor fosse citado em Brasília.
Pensam que acabou? Poha nenhuma. A citação agora será remetida à vara de origem, em Maceió e a partir daí, o senador terá 15 dias para pagar a dívida ou apresentar uma defesa.
A conta de Fernandinho se deve por conta de diferença de valores pagos por acordo da separação em 2005 após 22 anos de casamento, já que o ensandecido vinha pagando a menor. Com o conversê de não "saber disso" já que ninguém conseguia citá-lo, ficou esse perrengue todo.
O máximo que Rosane conseguiu foi que a Justiça bloqueasse um imóvel de Collor como garantia de pagamento, mas a decisão ainda não foi publicada no "Diário Oficial" nem comunicada ao cartório de registro de imóveis. E isso foi em janeiro.
Mas dona Luiza acharam. Genial.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Que Merecimento Que Nada. O Negócio é Cota

E Banânia continua demonstrando ao mundo que co mpetência não tem valor mesmo.
Aí em cima pode-se ver cinco militantes de um tal EDUCAFRO, um movimento que busca a inclusão de pobres e negros na educação, que estão deitados em frente ao Palácio do Planalto desde o início da manhã de hoje.
Amarrados por correntes e fazendo greve de fome, eles reivindicam ações voltadas aos negros em políticas do governo e chegaram até a serem recebidos pelo presidente da República em exercício Marco Maia, que recebem não só os 5, mas também outros 14, num total de 19 na comissão.
Na pauta de reivindicações dos baderneiros está a garantia da presença dos negros entre os contemplados com as 100 mil bolsas do programa Ciência sem Fronteiras, que tem a meta de conceder o benefício a estudantes e pesquisadores no país e no exterior até 2015.
Na maior das caras de pau, consideram que o Ciência sem Fronteiras é um programa elitista que está mantendo a situação de exclusão brasileira. Querem ainda a aprovação pelo Palácio do Planalto de uma portaria para garantir vagas aos afrodescendentes nos concursos públicos do governo federal e a regulamentação do Estatuto da Igualdade Racial.
Ou seja; poha nenhuma de valor e mérito. Basta ser negão, com laudo fornecido pelo SUS, para ganhar vaga federal reservada e bolsa de estudos nos ixtrangêru.
E a igualdade pregada na CF que se dane.
Podem apostar que vão conseguir. Logo, logo aparece um desses canalhas do congresso, faz uma lei a toque de caixa e voilá.

domingo, 25 de março de 2012

Como Sempre, Fazem Tudo nas Coxas

Com informações da Folha de São Paulo

Na iminência de rodar sua primeira máquina, ainda no primeiro semestre deste ano, a polêmica mas necessária usina hidrelétrica de Santo Antônio, em Porto Velho/RO, enfrenta mais uma greve dos seus quase 15 mil trabalhadores, a quarta paralisação em três anos e meio de construção.
A UHE faz parte do complexo do Rio Madeira junto com a UHE Jirau (3.300 MW) operando com turbinas tipo bulbo, desenvolvidas para baixas quedas e altas velocidades de fluxo, adequadas ao perfil hidrológico do traiçoeiro Rio Madeira.

Mas fora dos muros da obra, campeiam muitos problemas. Discussões trabalhistas, alterações sócio-econômicas não resolvidas, mudança de projetos, falhas nos projetos ambientais, etc, etc.

Recentemente se revelou um novo e grave problema. Depois que se abriram as comportas do lago recém-formado, descobriu-se que existiam 600 moradores a jusante que tiveram que deixar suas casas às pressas diante da força das águas. Ninguém tinha visto isso antes?
Empurrados na marra prá fora de suas casas, que fossem de madeira e alvenaria eram adequadas às famíliaspor quartos em nove pousadas da cidade. Reclamam do espaço e da proximidade do convívio.

O projeto ambiental da usina não previa impactos a esses moradores, por isso ainda não há definição sobre o futuro dessas famílias.
Vizinhas da usina, elas viram a força das águas do rio Madeira provocar deslizamentos nos terrenos. A Defesa Civil condenou a área -hoje um X vermelho indica que as casas erguidas entre o rio e a antiga ferrovia Madeira-Mamoré, vazias desde fevereiro, serão demolidas.
As casas, desertas, são fiscalizadas por vigilantes. Restam objetos, animais e rochas colocadas pela Santo Antônio Energia ao longo do barranco que começou a ceder. O ex-moradores contaram que as ondas destruíram a área de uma hora para outra, com estrondos à noite.

A UHE Santo Antônio funcionará em sua capacidade máxima 36 meses após sua inauguração, seguindo o cronograma de montagem e sincronização dos geradores e, quando estiver operando a plena potência, produzirá energia suficiente para abastecer 11 milhões de residências, o equivalente a 40 milhões de pessoas.
A seguir, algumas Informações Técnicas da UHE:

Localização: Rio Madeira, a 7 km de Porto Velho (RO)
Coordenadas geográficas: 08 48’04,0" S e 63 56’59,8" W
Distância da foz: 1.063 km
Área de drenagem: 988.873 km²
Queda d’água: 13,9 metros
Nível de montante: 70 metros
Nível de jusante: 52,73 metros
Potência: 3.150 MW
Energia firme: 2.218 MW médios
Número de turbinas: 44
Tipo de turbina: Bulbo
Reservatório: 350km²
Interligação à Rede Básica (Sistema Interligado Nacional): na tensão de 500 kV, com cerca de 5.000 km, em circuito duplo, cabos geminados, em corrente contínua e alternada