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sábado, 3 de março de 2012

Empresa Que Dá Prejuízo Já Na Obra. Coisa de Petralhas

Com informações do Diário de Pernambuco
Uma empresa foi criada para construir a Refinaria Abreu e Lima, no Complexo Industrial instalado no porto de Suape, próximo a Recife. Pois a obra, que já foi inaugurada umas 10 vezes por 9 dedos, deelma, Eduardo Campos e mais uma porrada de gente, nem saiu do barro, tem um monte de indicação de chuncho e superfaturamento, e já registrou prejuízo de R$ 255,45 milhões em 2011.
Essa obra é uma aberração imposta pelo amigão Hugo Chaves, que prometeu fazer da PDVSA uma parceira fifth-fifth com a Petrobras e nunca pos um centavo de bolívar no caixa.
Resultado; conforme está no Relatório Anual da Administração e que foi publicado nos jornais, embora em 2010, a companhia tenha registrado lucro líquido de R$ 242,17 milhões, quando a grana dos financiamentos (Petrobras e BNDES) estava entrando - no fim de dezembro/10, o capital social da empresa era de R$ 2,9 bilhões; em 2011 sem a grana do chavico; a refinaria continuou precisando de recursos que foram obtidos em novos contrato de financiamento da ordem de R$ 9,9 bilhões, até que a babita do BNDES acabou e a Petrobras precisou aportar mais R$ 1,7 bilhão na refinaria.
Mesmo assim, a companhia registrou o prejuízo acima mencionado. Conforme o DP, a Petrobras informou que não comentará o assunto.
O tal relatório informa que as obras de implantação da refinaria então com 50% de execução física, constando que as principais unidades e sistemas industriais estão sendo construídas e o empreendimento já "ganha forma de uma refinaria de petróleo com dutos, tanques, vasos, fornos, torres e diversos outros equipamentos”.
Mas basta ver que pela lista de equipamentos "prontos" (estaqueamento das unidades de destilação e torres de destilação, fundações do pipe-rack, instalações de uma torre de destilação, dessalgadoras, vasos de pré-vaporização e dos fornos, além de alguns vasos de peneira molecular para purificação de hidrogênio, concretagem das bases de compressores e fornos, e iniciada a montagem dos primeiros módulos dos fornos da unidade de hidrotatamento de diesel. Conheço razoavelmente bem uma refinaria e isso não é quase nada. É como a superestrutura de um prédio, onde as obras de concreto andam bem rápido, o que demora é revestir e acabar interna e externamente.
A obra da refinaria está orçada em R$ 26,5 bilhões e quando pronta terá capacidade para processar 230 mil barris diários de petróleo.
De acordo com o último balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), divulgado em novembro de 2011, a data prevista para conclusão do empreendimento é junho de 2016. Já o relatório divulgado ontem considera a data de junho de 2013 para conclusão da primeira etapa do projeto.
Ou seja, a mentira corre solta e a grana está se esvaindo entre os dedos, como o gas que a unidade irá processar. Grana do nosso imposto, consumido prá sustentar as campanhas de loola, deelma e dudu campos.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Cordelando 52: O Terceiro Mês

Um pouquinho atrasado,
Porque a claro não deixou,
Publicar ontem de noite,
Já que o modem engasgou.
Mas não posso me furtar,
A contar o que aconteceu.
Nessa terra brasileira,
Abençoada por Deus.
Vazou lá no Wikileaks,
Que o gringo se zangou.
Quando soube do negócio,
Que a França aqui fechou.
Vendendo submarino,
E até mesmo avião.
Mas que teve de pagar,
Para o outro a comissão.
9 dedos e mais alguém,
Apertaram Sarkozy.
Nóis compra o equipamento,
Mas o nosso há de vir.
O tal do caça Rafalle,
Que a ninguém agradou.
E só mesmo lá na França,
O bichinho avuou.
Com delay de uma semana,
O filminho da alemã.
Tomou banho de cerveja,
Numa festa campeã.
O garçon se fez de bobo,
Prá todo mundo jurou,
Que só deu o banho nela,
Pois alguém lhe empurrou.
Lamentável de verdade,
Foi o fogo que pegou.
Na base lá da Antártida,
E com tudo acabou.
Uma porrada de pesquisa.
Tudo virando fumaça.
Sem falar nos brasileiros,
Que morreram lá de graça.
Passado o grande sufoco,
Do instante inicial.
Começou a surgir coisa,
Publicada no jornal.
Falta de manutenção,
Improviso a todo lado.
Que o incêndio acontecido,
Era quase programado.
Dona deelma não deixou,
De estar nessa sessão.
Pois o dólar lhe causou,
Uma grande aflição.
Desanbando seu valor,
Comparando ao real.
Atrapalha exportador,
Faz "manteiga" passar mal.
Com aquela desenvoltura,
Quando fala de improviso.
A governanta berrou,
Com o que chama de bandido.
Os banqueiros europeus,
Não tendo a quem emprestar.
Pegaram a sua graninha,
Prá aqui especular.
Sem saber o que fazer,
Desde que foi nomeado.
Margarina desandou,
E ficou indignado.
A muié foi socorro,
Sem saber o que falar.
E chamou de tsunami,
Melhor não soube falar.
Estando cá por São Paulo,
Lá na Bolsa de Valor.
Dona deelma na verdade,
Em São Bernardo passou.
Foi pedir adjutório,
Ao seu herói e pastor.
E que a bem da verdade,
Sempre nela ele mandou.
Com a grande confusão,
Que o Gilbertinho arranjou.
Quando falou do aborto,
Que a ministra anunciou.
Evangélico pulou,
Mais milho de pipoca.
Malta juntou um montão,
Botou prá fora a piroca.
Prá tentar atenuar,
A confusão que se deu.
A governANTA lembrou,
Um ministério que é seu.
Aquele que só cuidava,
Da tainha verdadeira.
E que virou ministério,
Apenas pela cadeira.
Por acolá já passou,
Luiz Sérgio e Ideli.
Sem que ao menos se consiga,
Um peixinho produzir.
Mas agora a coisa vai,
Encontrou quem lhe consagre.
Por lá o Bispo Crivela,
Vai operar o milagre.
O fato é que esse povo,
Tem muita cara de pau.
Começaram a fazer merda,
O que é muito normal.
Prejudicando negócios,
Das empresas do Brasil,
Enquanto a corrupção,
Tá igual nunca se viu.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Pesca: Um Assunto Sério no Brasil

01 de março de 2012 - Faltam 305 dias para acabar o ano ou 295 prá acabar o mundo. O que acontecer primeiro. Mas isso não importa.
O Brasil tem riquezas onde se pise. Já dizia o Cabral; o Pedro, não o Sérgio: "Onde se plantando tudo dá."
Apenas falando de águas, temos quase 7.500 de costa atlântica com 300 milhas de águas territoriais reconhecidas internacionalmente, uma das mais piscosas do planeta em quantidade e variedade; milhares de km quadrados de lagos e lagos, naturais e artificiais, milhares de km de rios e riachos ainda não poluidos pela irresponsailidades dos governantes; enfim...uma disponibilidade de gerar e produzir riquezas, empregos e renda em todas as pontas desse "continente" em que vivemos.
Mas a indústria pesqueira em plagas tupiniquins é um enorme aglomerado de amadores e "cooperados" subsidiados em períodos de defenso por bolsas do ramo e não se produz efetivamente poha nenhuma em termos de estabilização do ramo econômico e social. SIM. pois é uma forma de se manter famílias trabalhando honestamente sem depender de favores de governos.
Mas no meio a um enorme contingente de ministros do governo petralha, criou-se um tal ministério da pesca para supostamente dar estrutura ao segmento, sem que JAMAIS houvesse sentado na tal cadeirinha um filho de Deus que ao menos desconfiasse da tecnologia envolvida no processo.
Teve por lá até #IdeliForever, grande berrante-pescadora de clarinetistas da PM catarinense; sem falar no Luiz Sérgio que entende tanto do mercado piscicultor quanto o Zé que come sardinha em lata no marmitão.
Agora dona deelma pos no sinistério o bispo, cantor, profeta e conquistador de dízimos Marcelo Crivela. Potaquepareo. É o fim do mundo.
Lá na minha taba (estou em Guarulhos e portanto minha taba está LÁ...rsrsrs) tem uma porrada de cabocos que nunca pegaram numa vara (no bom sentido) e têm direito a bolsa-pesca na época do defenso. Com certeza isso se repete Brasil afora.
Mas aos olhos da corja, isso é distribuição de renda.
Tenho amigos que têm fazenda de produção de leite nos arredores de Manaus que têm enorme dificuldade de contratar vaqueiros e auxiliares porque TODO MUNDO tem bolsa por lá e trabalhar ninguém quer.
Ai vem a governANTA e nomeia o cara que vai resolver tudo; Marcelo Crivela. #CiFuDê.
Ele vai fazer o milagre da multiplicação dos peixes? Que poha esse josta entende de pesca?
Essa, entre outras, é a razão porque este cacique e esta tribo bate tanto nos canalhas que administram meu Brasil. É uma afronta aos que pensam, minimamente que seja.
Está cada dia mais difícil ver as "notícias" que saem em todos os meios pelos quais me informo do que ocorre na minha terra.
Não fosse o apoio moral, ético e até sensorial que recebo dos que convivo aqui nesta Tribo e em outros ambientes saudáveis; já teria caido fora desta luta quase insana que me atrevo a travar.
Como disse aquele da " coisa roxa": NÃO ME DEIXEM SÓ. É duro desse lado branco da força.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O Troco Vem na Hora

Foi só vazar no wikileaks que çua inçelença dos 9 dedos e sabe-se mais lá quantos, usariam como fundo de aposentadoria a compra de submarinos e aviões franceses para renovação das forças armadas em detrimento de equipamentos similares, mais baratos e com maiores recursos de origem americana, em função da idiota posição anti-ianque dessa corja vermelha e já começamos a tomar o troco no comércio internacional.
Tida como pule de 10 no disputadíssimo setor aeronáutico, a EMBRAER teve cancelada a venda de 20 aviões de treinamento e combate leve tipo Tucano, uma bagatela de US$ 55 milhões só prá começar a conversa.
O negócio seria feito através de uma parceira da EMBRAER nos EUA, a Sierra Nevada Corporation.
A Força Aérea dos Estados Unidos informou ontem que havia cancelado a compra pois a licitação está sendo contestada na Justiça dos EUA pela americana Hawker Beechcraft, devendo ser investigada e refeita.
Claro que isso é balela e desculpa de amarelo é comer barro. O argumento que a compra ainda está em litígio e a área de aquisições da Força Aérea não está satisfeita com a qualidade da documentação que definiu o vencedor.
O porta-voz da Força Aérea americana chegou a afirmar ainda que o comandante da área de materiais da Força Aérea do país, Donald Hoffman, ordenou uma investigação sobre a situação.
Dizer que não há corrupção nos Estados Unidos é querer tapar o sol com uma peneira, mas lá quando pegam é cadeia e tomada de todos os bens sem sombra de dúvida. O Departamento do Tesouro é eficiente e duríssimo, chegando a extremos eu diria até, quando se depara com subornos. Saber que tem chunho nos negócios de armamentos, eles se furtarão a fazer qualqer negócio real num lugar corrupto como o Brasil.
Ao que parece, para a turmado Sarkozy não têm esses problemas e tornou a propina legal. Na avaliação dos ianques, isso é puramente suborno e não seria mera coincidência comprarmos tanto equipamento militar da França.
O Brasil assinou com a França um acordo no valor de R$ 6,7 bilhões para construção de quatro submarinos Scorpène, uma base naval e um estaleiro; além da compra de aviões de combate para a Força Aérea Brasileira, estimado em pelo menos R$ 10 bilhões.
Há dias, a coluna do Claudio Humberto revelou que o Brasil se prepara para anunciar em maio a opção pelos caças Rafale, produzidos pela francesa Dassault portanto é muito válido pensar que os americanos estão dando o troco e prejudicando a EMBRAER além de nos causar mais uma vergonha internacional.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Aqui voaria Celular Prá Todo Lado

Por uma ironia do destino, o fato se deu na Quarta-Feira de Cinzas em Demmin/Alemanha, quando tia Angela Merkel estava em uma reunião mais ou menos informal com membros do seu partido. Por essa razão. rolava uma cervejinha. Angelinha chegou como não quer nada, puxou sua própria cadeira e sentou na mesa num jeitão de quem ia bater um papinho.
Cumprindo sua nobre missão, eis que surge por trás da poderosa um garçom que apressou-se a lhe servir uma taça da breja. De súbito, o vai-e-vem derramou as outras 5 tulipas que tinha na bandeja nas costas da cliente ilustre.
A gente boa, na maior moral, fez de conta que nada se assucedera e, na maior moral, ainda subiu ao parlatório do local e fez seu discurso, como se estivesse havido.
Comenta-se nas boas rodas que ainda teve uma filha de Deus que ofereceu uma blusa prá dona Merkel a usasse como “toalha”.
O abençoado chama-se Martin, um nome a ser guardado para buscas futuras em Guantânamo, e disse que só foi lá porque uma colega designada para a tarefa estava muito nervosa, e ele se ofereceu para substitui-la.
Ao justificar o “banho”, saiu-se com umaestória digna de petralha? “E fui empurrado e, quando tentei pegar os copos, já era tarde demais.”
Veja a cena no vídeo abaixo e julgue. Acho que náo teve empurrão poha nenhuma, mas...
Sendo bem do lado do pinguinzáo, chamaria de imperícia. Pensando com maldade, foi a realização de um desejo de gente do contra.
Uma coisa é certa: Se fosse com uma certa governANTA do lado de baixo do Equador, voaria celular e bandeja prá todo lado.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Especulando Sobre o Acidente da Base da Antártida

Ao longo do dia de ontem assisti inúmeros telejornais e documentários sobre a nossa base da antártida, recém-destruida por um incêndio. Dos depoimentos e opiniões, pareceram as mais equiliradas aquelas apresentadas por um especialista em análise de risco e um bombeiro bastante tarimbado, que vão de encontro às minhas especulações pessoais.
Acomopanhando as imagens dos instantes iniciais da construção da base e cotejando as informações com outros documentários assistidos em canais alternativos como NatGeo ou Discovery, percebe-se a imensa necessidade de utilizar paredes duplas metálicas ou sintéticas, preenchidas por isolantes termo-acústicos naturalmente de material combustível (madeiras, isopor, polímeros, fibras, etc) pelas próprias exigências das condições operacionais e de sobrevivência em situação climática tão inóspita.
Custa-me crer que aqueles que eam encarregados da manutenção das condições locais, dependentes eles mesmos do perfeito estado de conservação das instalações, fossem capazes de desprezar os rigores que deveriam ter no exercício de seu trabalho ou que dele pudesse advir qualquer risco a eles, aos demais e às instalações. Logo, descarto veementemente erro de operação e/ou manuenção, bem como de erros na qualidade do materia e produtos utilizados.
O clima trama contra: água congelada para combate a incêndio e ventos fortíssimos só ajudaram a propagar qualquer foguinho em uma velocidade inimaginável e incomparável, quando observados treinamentos realizados em situações de normalidade urbana.
Uma pequena faisca, aparentemene na praça de máquinas (onde deveriam estar climatizadores e geradores) com certeza perto de depósitos de combustível e gases trocadores de calor, têm um efeito avassalador; bem diferente do que ocorre em pátios industriais normais.
Os militares falecidos, possivelmente foram os "mais atevidos" no combate inicial às chamas, daí serem a vítimas fatais do evento, pela sua própria condição e formação de defenderem pessoas e patriônios da nação. Louve-se-os por isso. Homenagens sejam justamente realizadas.
Um inquérito com certeza será aberto; que sirva para adquirir experiência na reconstrução da instalação e não para procurar chifre em cabeça de cavalo.
Uma das cientistas que comentou sobre a perda de seu trabalho de 25 anos, ao se lamentar por ter que recostruir tudo ( o que levará 5 anos no caso dela) foi de uma dignidade comovente: "lamento pela perda de minhas informações e de meus colegas, mas nada se compara aos pais e filhos que receberão as reais e insuperáveis perdas desse incêndio; os militares falecidos; com os quais convivi e aprendi a admirar, tanto quanto minhas experiências".
Dona deelma e Göebels Martins disseram que vão reconstruir a base. Oxalá o façãm mesmo. De forma séria e profissional, sem modismos ou partidarismos. Um uma coisa de engenharia e pesquisa e não pode ser feita nas coxas.
Atualizando em 28/02/2012: Assisti mais um monte de investigações e pareceres sobre a nossa base e o acidente. Todos foram unânimes em dizer que a concepção de engenharia é completamente errada, monobloco e sem isolamento das fontes de riscos extremos, como por exemplo, a praça de máquinas. Os equipamentos de segurança havia sido condenados por diversas organizações de controle e orientação das instalações na área, nacionais e extrangeiras. Verbas estavam sendo cortadas sistematicamente para os projetos e pesquisas na área. Portanto, outra vez coisa de petralha. Deixa estar prá ver como fica. IRRESPONSABILIDADE E DESCASO.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Ministério da Propaganda Vai Controlar sua TV a Cabo

Depois de usar seu rolo compressor no congresso e fazer aprovar a lei 12.485/11, que determina a obrigatoriedade de "conteúdo nacional" por cota em TODOS os canais de TV por assinatura, à razão de 3 1/2 horas por semana em horário nobre, excluídos telejornais e programas esportivos; além de cotas de canais com conteúdo totalmente nacional; o (des)governo está em fase final de estabelecer as regras para tal absurdo, através da Agência Nacional de Cinema - ANCINE orgão vinculado ao Ministério da Cultura, seu nome atual, mas que poderia também se chamar Ministério da Propaganda, ao bom estilo Hitleriano.
Por mais que nossos artistas sejam fantásticos em todas as área de produção, teatro, poesias, prosas, novelas, filmes, etc; será impossível se atender a tais determinações em escala tão grande e de forma permanente.
O que vai acontecer é a produção de programas produzidos por entidades ligadas à corja vermelha, com conteúdo absolutamente doutrinador e você ainda será obrigado a pagar por isso.
Já pensou certos artistas cheira-calçolas que aí estão, financiados pelo Ministério da Cultura fazendo programas "sócio-culturais"? Basta ver o pequeno exemplo recente em concurso na Bahia petralhas, onde a filiação partidária e sindical contava pontos adicionais para a classificação.
Vai ficar quieto? Dá prá protestar muito.
No STF aparelhado, tramita uma Ação Direta de Inconstitucionalidade ADI 4679 cotra esse absurdo além de uma consulta pública no site da própria ANCINE, pouquíssimo divulgada.
Haja ou cale-se para sempre.
No site do STF você pode demonstrar sua posição, bem como através de e-mail da ouvidoria ouvidoria.responde@ancine.gov.br da ANCINE
Veja também o editoral da SKY que lidera os protestos.
Eu já fui lá e você?
Transcrição de meu protesto ao STF:
Dados do Relato
Tipo de Relato: MANIFESTAÇÃO
Relato: Sou totalmente contra a aplicação da lei 12.485/11 que imporá programas nos canais de TV por assinatura assim como canais impostos. O risco de doutrinamento político-partidário é enorme além de violar os direitos de escolha garantidos na constituição a todos os brasileiros. Apoio a ADI 4679

Engenharia De Atacado

Recebi este artigo por e-mail e desconheço o autor. Mas é absolutamente fantástico e reflete o descaso com as escolas de engenharia deste país.
O que vem acontecendo com os profissionais de engenharia de projetos?
Comenta-se sobre as dificuldades que as empresas prestadoras de serviços estão tendo para cumprir seus contratos, que a qualidade do serviço é péssima, que não existem mais os bons profissionais de antigamente, etc.
Esses e outros comentários vão se confirmando nos projetos mal pensados, na dificuldade para encontrar profissionais experientes, nas garantias e seguros que se vão exigindo nos contratos, na lista de empresas tradicionais que já sumiram do mercado e no surgimento, em profusão, das “Fulano & Beltrano Engenharia Ltda.”
Em nosso país, a história da engenharia de projetos industriais teve início com o anseio nacional de não mais importar engenharia embutida nos equipamentos. Nos anos 60 surgiram primeiras iniciativas.
O grande investidor e comprador dessa engenharia foi o Estado. Pagava-se tudo a bom preço. Muitas empresas se formaram. Pessoas foram treinadas e dignamente remuneradas. Essa fase atingiu seu ápice ao final da década de 1970. Encerrado esse ciclo, ficou a sensação de que fazer engenharia estava ficando muito caro.
Nas décadas de 1980 e 1990, com os recursos mais escassos, buscou-se uma forma de medir a produção da engenharia. Sem melhor opção passou-se a medir a engenharia medindo-se a produção de desenhos. Com isso, chegamos ao estágio atual: mede-se, compra-se e vende-se engenharia pela quantidade de horas ou de papel produzido: os desenhos. Essa forma, naturalmente, produziu efeitos negativos na qualidade. Para melhorá-la optou-se então pela fiscalização, optou-se por investir no gerenciamento.
Mas, como só fiscaliza ou gerencia bem quem sabe fazer, para essa atividade são contratados os profissionais mais experientes. Com isso observa-se que, via de regra, o conhecimento daquele que sabe não está sendo usado para fazer, nem para ensinar, mas para pressionar aquele que, assustado, está começando a aprender. Como esse tipo de fiscalização ou gerenciamento, obviamente, também já mostra sinais da sua ineficiência, volta-se a pensar em comprar a engenharia embutida nos equipamentos “empurrando o fardo” para seus fornecedores. Fica mais barato – dizem. Assim, na prestação de serviços de engenharia estamos quase retornando aos idos de 1960!
Isso mostra, de forma inequívoca, que se está atuando nos efeitos e não nas causas. Necessário é, pois, repensar os conceitos e fazer distinção entre engenharia e desenhos de engenharia. Produzir desenhos é tarefa mecânica.
Produzir engenharia é atividade essencialmente mental, intellectual. A máquina de engenhar, de produzir idéias, é a mente humana. Os softwares dessa máquina são os conhecimentos obtidos em muitos e demorados “downloads” nos “sites” da vida profissional e a matéria prima dessa fábrica de idéias é a informação.
Para produzir soluções de engenharia trabalham-se as informações com os conhecimentos que se tem, conhecimentos estes adquiridos em projetos passados, em experiências vividas. Se a informação, tal qual o conhecimento, é incompleto ou ruim, a solução o será na mesma proporção e qualidade. Até chegar a ser solução, uma idéia precisa ser processada, modificada, re-processada e confirmada por cálculos, esboços, gráficos,etc.
E é ao longo desse processo que o profissional se capacita e dá soluções rápidas e eficazes aos diversos problemas. O verdadeiro produto da engenharia não é o desenho, é a solução.
Sem ela não há o que desenhar e nem o que construir. O desenho é, por assim dizer, apenas a
embalagem do produto, a imagem da idéia concebida na mente de um engenheiro. Por isso, pode-se dizer que os remédios receitados pelos engenheiros são entregues em caixinhas nos vários tamanhos padrão-ABNT: do A0 ao A4. E hoje, o computador pode colocar qualquer remédio em qualquer uma dessas caixinhas, e até em menores do que essas. Como medir isso?
Como medir a produtividade de um engenheiro?
Como valorizar a experiência acumulada na mente de um Profissional? Pela quantidade de
desenhos (caixinhas) produzidos com suas idéias?!
Como uma empresa capacitará e manterá novos profissionais? “Inventando” caixinhas desnecessárias para ser mais bem remunerada?
A realidade do mercado tem mostrado que vender caixinhas não é bom negócio. Aliás, financeiramente o bom negócio agora é pressionar (ou fiscalizar?) os que ainda não sabem nem fazer as caixinhas e nem o que colocar dentro delas.
Enquanto a solução não vem, será bom fazer uma pausa na maquinação de contratos tão deprimentes que teve seu ápice nos infames leilões reversos.
Será bom não colocar para concorrer na mesma raia o engenhar e o desenhar. Será bom que os profissionais experientes não se limitem a pressionar sem ensinar.
Será bom que as Escolas de Engenharia se aproximem sem ocupar o espaço das Empresas e que introduza em seus currículos uma disciplina que ensine o aluno a pensar, a usar esse fabuloso e ainda desconhecido mecanismo mental humano.
Será bom que os que estão começando na profissão, dispondo já dos recursos da informática, tenham com quem aprender a pensar, a engenhar soluções: coisas que o computador não faz.
Será bom que esses novos profissionais não confundam saber fazer engenharia com saber usar
um bom software de engenharia. Finalmente, será muito bom que os mais novos aprendam a pensar para que não usem o computador para produzir caixinhas de surpresas.