Resgatando a história, faz-se anualmente este Festival com atrações nacionais e internacionais, e que se inclui no calendário de montagens teatrais de grande porte no mundo. A programação completa você pode ver AQUI, e, como sempre, contempla peças clássicas e populares e as apresentações são feitas em ambientes indoor e no Largo de São Sebastião onde se localiza o teatro. Aos que tiverem oportunidade, recomendo que participem.
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sábado, 23 de abril de 2011
XIV Festival Amazonas de Ópera
Meu Bangalô, Minha Vida
Miriam e Eliezer Gonçalves na piscina do condomínio onde moram; imóvel foi comprado dentro do programa Minha Casa, Minha Vida
O programa em sua essência é de boa fé. Proporcionar condições adequadas de habitação aos que padecem de moradias em situação de risco ou deploráveis. Morar em encostas, áreas alagadiças ou sujeitas a catástrofes, pode, e deve, ser objeto de ação dos governantes na linha de propiciar dignidade aos cidadãos. Mas nada DADO e sim vendido; claro que em condições favoráveis; assim se valoriza ainda mais a ação dignificante.
Porém, na busca de aumentar sua ação politiqueira, o (des)governo aumentou os limites e tetos do programa, visando levar seus tentáculos mais avante.
De olho na nova classe média, principal responsável por impulsionar a atual demanda por imóveis residenciais no país, construtoras estão agregando diferenciais antes inexistentes nos empreendimentos populares.
Alguns "luxos" antes encontrados apenas em condomínios voltados para as classes A e B começam a fazer parte dos projetos que se enquadram no programa Minha Casa, Minha Vida.
De piscina, campo de futebol e quadras esportivas, nos projetos mais simples, até salas para "garage band", "home cinema" e academia, naqueles mais sofisticados.
A cereja do bolo, porém, é o apartamento dúplex, que já ganha espaço nos empreendimentos "populares".
Quando não são as coberturas, os opcionais estão presentes nos projetos voltados para a classe média. Em áreas de clima quente, como regiões litorâneas e no Nordeste, as piscinas viraram acessórios obrigatórios.
Já em São Paulo e Belo Horizonte, projetos contam com salas de música, academia e espaço gourmet.
Um facilitador para que projetos mais sofisticados pudessem ser incluídos no programa de habitação popular foi a elevação do teto de enquadramento, ocorrida em fevereiro deste ano.
O teto para imóveis nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal passou de R$ 130 mil para R$ 170 mil.
Em cidades com mais de 1 milhão de habitantes, o valor passou de R$ 130 mil para R$ 150 mil. Nos municípios que têm entre 250 mil e 1 milhão de habitantes, foi de R$ 100 mil a R$ 130 mil.
Já naqueles com entre 50 mil e 250 mil moradores, foi de R$ 80 mil para R$ 100 mil.
Escapando desse público, os projetos realmente populares vêm sendo destaque negativo país afora. Unidades entregues sem acabamento (reboco, cerâmicas e revestimentos, portas internas, etc); construídas em locais de antigas lixeiras, com falhas estruturais e sujeitas a desmoronamentos, usando mão de obra contratada em condições deploráveis e quase escrava; e mais um monte de coisas.
É lamentável que montanhas de dinheiro de impostos sejam empregados exclusivamente para fins eleitoreiros por inescrupulosos políticos e construtores.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Uma Dupla Homenagem
O Cacique Agora Tem Carteirinha De Doido
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Para o Grande Joaquim
Oportunismo; Teu Nome é Brasil
Sobre Realidade e Fantasias
Até o sinistro das Cidades, Mário Negromonte, disse ( deve levar um esporro da governanta por isso) que seis das doze cidades-sede estão com atrasos nas obras de mobilidade urbana. Ele tá é com pena. Eu diria 12 de 12.
Já passamos da metade do tempo entre a definição da copa e sua efetiva realização. Ou seja: se não fizemos quase nada até agora, não será daqui prá frente que faremos.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Obra do Minha Casa-Minha Vida Derruba 100 Castanheiras no Amazonas
O empreendimento atende pelo nome de Vila Cristina e ocupa parte de área da comunidade Macurany. "Não somos contra a construção de conjuntos habitacionais na cidade, mas as castanheiras eram uma das alternativas de renda de 130 famílias", diz Odirley Souza, morador da comunidade.
Há divergências sobre o número de árvores derrubadas. Souza conta que foram "mais de cem". A empresa NV Indústria e Construção, responsável pela obra, diz que o número de castanheiras abatidas foi menor: 81. No terreno destinado ao conjunto habitacional, que tem planos de expansão, havia ainda exemplares de espécies nativas. O total de árvores abatidas foi de 207, segundo a própria empresa, e ocupava uma área equivalente a 30 campos de futebol.
Há divergências também sobre o cumprimento da licença ambiental concedida pelo Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (Ipaam). O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso ao documento, de 21 de agosto de 2009. A licença condicionava o corte das árvores e o início das obras ao plantio e replantio de 1.584 mudas de castanheiras, além de plantio e replantio de outras 1.133 mudas de espécies nativas. Essa exigência não foi cumprida até hoje, quase um ano e nove meses depois da concessão da licença.
O diretor administrativo da construtora, Hudson Tavares Almeida, disse que a continuidade das obras foi assegurada pela renovação da licença, no início do mês. "Estamos seguindo o que manda a lei", disse, argumentando que não existe prazo para o cumprimento das exigências fixadas pelo órgão ambiental.
A Caixa Econômica Federal, segundo a construtora, participou do financiamento de R$ 17 milhões ao empreendimento da Vila Cristina. O dinheiro público entra no negócio como subsídio às famílias interessadas pelos imóveis - casas de dois quartos ou três quartos com suíte. O subsídio é garantido à faixa de renda entre três e dez salários.
A licença concedida pelo Ipaam para o início das obras da Vila Cristina classifica no nível "grande" o potencial degradador do empreendimento. O documento relata que é proibida a comercialização das castanheiras e condiciona o início das obras ao replantio de novas mudas. A construtora NV Indústria e Construção diz que a madeira foi doada à diocese local e usada na construção de moradias.
O Ipaam confirmou a renovação da licença ambiental ao empreendimento em 6 de abril, 227 dias depois do vencimento da primeira licença, que autorizou o início das obras. Segundo o instituto, a construtora tem prazo para o plantio das mudas, que terminaria antes do vencimento dessa segunda licença. O Ipaam confirmou que o plantio de mudas decorre de divergências sobre o local de plantio de novas castanheiras e de árvores nativas.
PAC: Programa de Ampliação do Chuncho
Vitrine e instrumento estelionatário da campanha eleitoral do PT, o suposto programa de investimentos da gestão de deelma foi enquadrado no projeto de LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2012 na lista de "despesas inadiáveis", como custeios com pessoal e sistema previdenciário, bolsas de estudo e prevenção a desastres.
Como os nobres congressistas têm uma agenda "carregadíssima", a regra proposta ainda é desconhecida da maioria dos deputados e senadores, mas está no projeto enviado na semana passada ao legislativo.
Hoje o governo não pode realizar gastos de investimentos sem a aprovação expressa da LDO, uma atividade anual obrigatória do Congresso, que prevê inclusive suspensão de recessos, no caso de sua não aprovação. Portanto, se o Orçamento não for aprovado e sancionado, os gastos não obrigatórios se limitam a uma fração do previsto. Uma coisa coerente, racional e CONSTITUCIONAL.
A Ixperta proposta do (des)governo autoriza o Executivo a gastar livremente os recursos do PAC enquanto não houver uma lei orçamentária. E também esvazia a participação do Congresso no cálculo de despesas e receitas do país além de limitar a ação dos orgãos de fiscalização e investigação, como TCU e MPF sobre a qualidade da administração das obras.
Numa clara forma de jogar fumaça sobre o fato, o Ministério do Planejamento informou, por meio da assessoria de imprensa de Miroca Belchior, que a regra foi incluída para ampliar a capacidade de investimentos do país e para não atrasar as obras do PAC.
No ano passado, o relator da LDO, o então senador Tião Viana (PT-AC), também tentou escapar das restrições orçamentárias. Ele tentou incluir os investimentos das estatais na lista de despesas que não exigem aval do Legislativo.
A proposta foi reprovada pela Comissão Mista de Orçamento do Congresso, onde havia ainda uma forte presença oposicionista e uma boa dose de sensatez.
Deveria a nova regra gerar embates no Congresso, mas será que você imagina que a governanta deixará que seja feita alguma discussão sobre o tema ou mandará seu rolo compressor esmagar aqueles poucos de bom senso que são contra essa aberração?
terça-feira, 19 de abril de 2011
Será Que Tem Manual de Instruções do Minha Casa, Minha Vida?
Até hoje, só era permitido passar propriedades para os filhos ou trocá-las através de um sistema complicado e muitas vezes corrupto.
Num decisão foi tomada, eu diria, de forma até surpreendente, no primeiro congresso do Partido Comunista de Cuba realizado em 14 anos, que busca revitalizar o sistema político e econômico no país.
O mano herdeiro Raúl Castro alertou que a concentração de terras não será permitida, mas nenhum detalhe do novo sistema foi divulgado.
Também fica decidido que altos cargos políticos serão limitados a dois mandatos de apenas cinco anos e prometeu o "sistemático rejuvenescimento" do governo.
Claro que tal atitude teve o dedo forte do imorrível ex-presidente e líder da Revolução de 1959, Fidel Castro, que apoiou as mudanças.