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sábado, 14 de novembro de 2015

Um AdEvogado Bem Graduado no STF


Faço aqui um registro histórico...
Ontem em São Paulo, o adEvogado do PT junto ao STF, Ricardo Lewandowski, disse que “Com toda a franqueza, devemos esperar mais um ano para as eleições municipais. Ganhe quem ganhe as eleições de 2016, nós teremos uma nova distribuição de poder. Temos de ter a paciência de aguentar mais três anos sem nenhum golpe institucional.''
Pois bem. Nem o senhor ministro está acima da lei, ele guardião da lei maior. Se ele sabe de golpe em curso, tem a obrigação de denunciar e provar sua existência. Não pode simplesmente ficar elocubrando e jogando palavras ao vento.
O glorioso LewandoUmaNaba não pode ficar repetindo o mantra da soberana e do 9 dedos, seus patrões, que pregam que o impeachment é uma tentativa de golpe.
Só pra lembrar das ações do indicado de dona Marisa A Muda Letícia, a pedido da mãezinha; Rick foi quem mais divergiu do voto do dr. Joaquim Barbosa, mormente com o que se tratava dos gloriosos Dirça e Geno Hino
Geno Hino conseguiu uma boquinha de se livrar da pena por uma unha encravada e Dirça escapou da Papuda pra cair sob os cuidados do dr. Sérgio Moro. Tava na hora de Rick Lewando ressuscitar a ameaça de “golpe institucional”.
Chegou até a ameaçar a volta de uma ditadura ao dizer “Estes três anos poderiam cobrar o preço de uma volta ao passado tenebroso de trinta anos. Devemos ir devagar com o andor, no sentido que as instituições estão reagindo bem e não se deixando contaminar por esta cortina de fumaça que está sendo lançada nos olhos de muitos brasileiros.''
Não creio que Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior tenham perfil de golpistas. Assim, peço ao dr. Rick que nomeie os tais golpistas ou cale-se para sempre..........

A Tribo Está Triste e Enlutada


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Cordelando 135: Reproclamando a República


Deodoro meu querido,
Me desculpe, por favor.
Tenho que reproclamar,
O que você proclamou.
Não dá mais pra conviver,
Com a merda que surgiu.
Com a nação que se criou,
E que virou o Brasil.

Amuntado em seu cavalo,
Retirou imperador.
Um homem muito decente,
Que coisa boa criou.
Deu poder ao parlamento,
Ministério se formou.
Pois phodel o organismo,
Que em um monstro se virou.

Um monte de inçelença,
Carregada de direito.
Ao invés de servir certo,
Só querem tirar proveito.
Cada qual só com vantagem,
Sem cuidar do pagador.
Quem recolhe os impostos,
Esse povo sofredor.

Essa semana passada,
Num rompante bem safado.
Deixaram trazer de volta,
O dinheiro exportado.
Seja lá como foi ganho,
Com trabalho ou roubalheira.
Pagando pequena taxa,
Limparam toda lixeira.

Basta fazer um papel,
Dizendo de coração.
"Esse dinheiro é limpinho,
Já que eu não sou ladrão".
Paga quinzinho de IR,
 Mais quinzinho pra ser multado.
E o dinheiro vai pra conta,
Perfeitamente lavado.

Enquanto isso o babaca,
Trabalhando igual a um cão.
Paga 27,5
Por muito menos quinhão.
Basta ganhar quatro contos,
Mais 664.
E la se vai um bom naco,
De seu dinheiro suado.

No mesmo dia do feito,
A dentuça sancionou.
Uma lei bem do jeitinho,
Que safado acobertou.
O direito de resposta,
Cheio de malemolência.
Bem pior que a ditadura,
E sua lei de imprensa.

Se um bacana se sentir,
Ofendido por alguém.
Tem direito de resposta,
Pra contar de seu desdém.
Sete dias pra julgar,
E mais 10 para responder.
Mesmo que quem publicou,
Possa provar pra valer.

Se der briga, o julgamento,
A coisa fica engraçada.
Quem reclama vai ligeiro,
Pela lei já aprovada.
Que tem prova vai normal,
A passo de tartaruga.
Nas trilhas dos tribunais,
Onde não consegue fuga.

Uma coisa lamentável,
De fazer chorar demais.
O rompimento da barragem,
Por lá nas Minas Gerais.
Um grave acontecimento,
Como sempre sem culpado.
Pois só surge na imprensa,
Com o caos já consumado.

Dinheiro correndo frouxo,
Negócio internacional.
Enganando com emprego,
O povinho animal.
Tudo cheinho de risco,
E sem fiscal pra cuidar.
Era certo que um dia,
A coisa ia espocar.

Rompeu-se duas barragens,
Um mar de lama escorreu.
Acabou com a vida toda,
Onde a enxurrada varreu.
Cheia de produto químico,
Sem vida poder gerar.
Não deixando condição,
Do sustento se tirar.

E nas estradas de novo,
Motorista campeão.
Organizando sozinhos,
Grande mobilização.
Sem sindicato pelego,
Sustentado e submisso.
Reclamam contra o governo,
Esse é seu compromisso.

A dentuça e Cardoso,
Ligeiro fazem ameaça.
Ou param com essa greve,
Ou vão sofrer a desgraça.
Vamos aumentar a multa,
Mudando legislação.
Pra acabar com a valentia,
E prender o caminhão.

Muita gente aplaudiu,
Pra cheirar calçola dela.
Esquecendo bem ligeiro,
Sua bunda na janela.
A milícia do governo,
Por Stedille mandada.
Pode fazer o capeta,
Sem nem ser incomodada.

Pra fechar a sexta feira,
E levantar a energia.
A cadeia da PF,
Já se encontra vazia.
Dr Sérgio à vontade,
Pra mandar prender mais gente.
Pra esquecer tanta desgraça,
E o povo ficar contente.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Não Reclamem de Censura nos Governos Militares


Com a ira pela aprovação da lavanderia Brasília (ver post abaixo), quase deixo passar a sansão pela regovernANTA da nova lei de censura, bem acomodada na versão "direito de resposta". 
Para parecer isenta, a soberana vetou o único senão que havia no texto; a possibilidade do "ofendido" responder pessoalmente no veículo de mídia televisiva ou radiofônica, ao vivo ou por meio de um vídeo ou áudio, no lugar do apresentador ou do locutor oficial da emissora. Seria tão imbecil que acharam que seria demais.
O texto estabelece que a pessoa, empresa ou entidade que se sentir ofendida por matéria da mídia, tem prazo de 60 dias, a partir da publicação, para apresentar ao órgão de comunicação o pedido de direito de resposta.
Acionada a justiça, o juiz tem 24 horas para acionar o veículo para que apresente seus argumentos e, depois, até 30 dias para dar a sentença. Se a decisão for favorável ao autor da ação, a publicação da resposta deverá ocorrer em até dez dias, sob pena de multa diária a ser fixada pelo juiz.
Até aí tudo bem... Ocorre que a lei diz que na ocorrência da "injúria" não será admitida a prova da verdade pelo orgão de imprensa e que o juiz, independentemente de resposta do veículo, pode nas 24 horas seguintes à citação do réu determinar o direito de resposta em até dez dias caso haja ‘prova capaz de convencer a verossimilhança da alegação.
Pra não ter dúvida do que escrevi, você leu direito: será injúria o que um juiz decidir que é, sem que a imprensa possa nem sequer se defender da alegação do “ofendidinho”. O nome disso é ditadura.
Pra não ficar muito escancarado, o veículo poderá recorrer ao tribunal da comarca onde a ação foi proposta, para tentar uma liminar que suspenda a necessidade de publicação da resposta até que se julgue o mérito da ação. 
Justo né? negativo. Neste caso, o trâmite é o normal do Judiciário, e não no ritmo acelerado ´revisto na nova lei.
Na minha visão, d´ora por diante uma multidão de “ofendidinhos” vai entulhar as mesas e caixas de correspondência de jornalistas e dos departamentos jurídicos de rádios, TVs e jornais; que passarão muito tempo argumentando defesa de todas as publicações que ferirem as frágeis suscetibilidades de bandidos juramentados, mesmo que as matérias publicadas digam só verdades.
Saporra não passa de um meio de intimidação, que colocará nas cabeças de editores dúvidas se vale a pena arranjar a encrenca, gerando como consequência auto-abafas, que irão dissuadir a imprensa de fazer o seu trabalho de explicar e esclarecer; como caberia à liberdade de informação e opinião se aplica.
Pois bem... Acho que é o fim da imprensa livre no Brasil, como temos visto ultimamente.

Lavanderia Brasília - Uma Vergonha Internacional


Numa vergonhosa votação, resguardados aqueles que tiveram nojo da patifaria, a Câmara dos Deputados aprovou ontem, por 230 votos a 213 (com 7 abstenções e ausência de 20 de alguns covardes), o projeto de lei do executivo que autoriza a repatriação de dinheiro não declarado depositado no exterior e anistia diversos crimes fiscais, oficializando a maior lavagem de dinheiro desde o Big Bang. O texto agora segue para o Senado, onde será aprovado, sem dúvida, antes da sansão da regovernANTA.
Numa maquiagem de última hora, depois da votação do texto-base, çuas inçelenças aprovaram uma emenda que "proíbe políticos e seus parentes" de aderirem ao programa de repatriação de recursos.
Os especialistas estimam que haja cerca de 400 bilhões de reais que podem ser repatriados e que serão taxados em até 30% na forma de multa e Imposto de Renda, numa falcatrua denominada Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária - RERCT. 
Na verdade, a proposta original, o governo previa uma taxação de 35%, na busca de alguma coisa entre 100 bilhões e 150 bilhões de reais, com a promessa de direcionar o valor a Estados e municípios, por meio dos fundos de participação (FPE e FPM).
Na minha visão, haverá anistia para crimes de sonegação fiscal, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, pra dizer o mínimo, sem levar em conta a necessária comprovação da origem do dinheiro, que vai se limitar a uma "declaração do importador da grana", seja ela fruto de um fornecimento feito ou um serviço prestado no exterior de forma limpa, ou dinheiro proveniente de crimes como o tráfico de drogas, armas ou pessoas; legalizando todo tipo de falcatruas. 
Outra crítica que faço é que a declaração do dinheiro não poderá servir de base para que a Receita Federal ou o Ministério Público investiguem a fonte dos recursos. Declarou, tá declarado e bem lavado.
O Ministério Público disse da imoralidade que é este projeto e a mim, bastaria isto para ver a indecência do que a Câmara votou.
Os crimes anistiados são:
  • Evasão de divisas
  • Lavagem de dinheiro
  • Crime contra a ordem tributária
  • Uso de identidade falsa para operação de câmbio
  • Sonegação fiscal
  • Sonegação de contribuição previdenciária
  • Descaminho
  • Falsificação de documento público
  • Falsificação de documento particular

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Depois das Bandeiras Tarifárias, Pagaremos o Risco Hídrológico


Todo negócio tem risco. Todo risco se cobre com seguros. Seguro de vida, de acidentes pessoais, de responsabilidade civil, de quebra de safra, e por aí vai. Todos contratados e pagos pelo dono do negócio. É assim que funciona no mundo inteiro. Mas não no Brejil do PT.
Rejubilem. Temos mais um "seguro" dos outros para pagar: o risco hídrológico.
Mas o que poha é isso? As geradoras hidrelétricas receberão uma graninha extra, arrecadadas em nossas contas de energia, todas as vezes que os volumes de seus reservatórios não as permitirem atender os seus contratos de fornecimento e precisarem adquirir energia de terceiros.
A falácia ainda contempla se dizer que "mas quando houver excesso de chuva, haverá redução de tarifa". Poha nenhuma... Os contratos de fornecimento não preveem isso. O que se contrata é o máximo que se puder fornecer, o que pressupõe reservatórios cheios, portanto não havendo "sobras" não previstas.
A MP que regulamenta mais esta usurpação de nosso bolso foi aprovada ontem na Câmara Federal por 251 a 173 votos. Ou seja, pra mandar bala no nosso c*, o governo tem maioria, mas pra aprovar a reforma fiscal não consegue votos.
Claro que saporra ainda vai ao senado, mas a pressa é grande pois tem que ser publicada antes do leilão das hidrelétricas, previsto para o próximo dia 25/11.
A existência dessa garantia será mais um atrativo que o governo oferecerá para o tal leilão que venho prevendo aqui ser um fracasso há meses, pois estamos em época de crise, sem financiamento interno, sem credibilidade externa, numa insegurança institucional enorme e com pretendentes pra lá de desconfiados. Ah... E com os fundos de pensão, o BNDES, o Banco do Brasil e a Caixa falidos, não se podendo contar com o auxílio precioso deles como se fez no passado recente.
E o leilão prevê a entrada de 17 bilhões no caixa... Aquele mesmo caixa com um rombo de 110 bilhões.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Auto-Homenagem: 1 Milhão de Reais em Época de Crise


Bom dia. Está nos principais portais da mídia nacional: ontem houve uma cerimônia no Palácio do Planalto para homenagear Augusto de Campos, poeta de segunda linha, mas petralha; e entregar a Ordem do Mérito Cultural a uns artistas meia boca como Arnaldo Antunes, Daniela Mercury, Rolando Boldrin e Marcelo Yuka, o cineasta Walter Carvalho, o maestro Adylson Godoy, o escritor Rui Mourão, o fotógrafo Luís Humberto e o mestre de capoeira João Grande, todos devidamente adeptos da seita da estrela vermelha e devotos da lei Rouanet.
Pois bem... Gastaram 1 milhão e cem mil reais nessa baboseira, somente com passagens e diárias de hotel; sem contar cachês, michês, gratificações, agrados e otras cositas mas.
Teve show de Caetano Veloso e tudo e, ao fim, o homenageado fez um eloquente discurso espontâneo de defesa da soberana e criticando os que querem o impeachment da dentuça, com frase de grande relevo como "sempre a vi como heroína na luta pela democracia nos abomináveis tempos da ditadura."
Porra. bastava dar uns minutos para a criatura na Rede NBR, aquela emissora que nos custa alguns milhões por ano e não serve para nada à nação.
Pra fazer valer as gafes normais à corja, o ministro da Cultura, Juca ferreira, deu uma ferrada no Levy, muito puto com o corte das verbas de sua pasta, projetando nas persianas, que se tornaram tela, um slide que dizia que " a cultura não pode se submeter às leis de mercado".
Ah... teve também uma "Índia" que fez discurso contra a PEC 215, que transfere da FUNAI para o Congresso a demarcação das terras indígenas.