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domingo, 17 de novembro de 2013

Cordelando 80: Mensaleiros na Cadeia


No dia bem adequado,
De nossa proclamação.
Não podia imaginar,
Esse grande presentão.
O presidente Barbosa,
Surpreendeu a nação,
Enjaulando de uma vez,
A turma do mensalão.

Por enquanto são só 12,
Abrindo a fila de vez.
Os outros vêm a seguir,
Nem temam todos vocês.
Importante é saber,
Que tanto tempo passou,
Barbosa nem quis saber,
A coisa não esfriou..

Chicana pra todo lado,
Cada um com seu dotô.
Tudo gastando dinheiro,
Foi o maior bololô.
O caboco segurou,
Toda trama que surgiu.
Inclusive de seus pares,
Canalhas pra mais de mil.

Sete anos, quase oito,
O processo que correu.
Todo mundo desanimado,
Achando que se fud**.
Mas Barbosa foi em frente,
Com pouco dos bons do lado.
Derrubando um por um,
De todos adevogados.

Quando menos se esperava,
No dia de feriado.
Saiu mandado de cana,
Pra que tudo que foi de lado.
Pegaram lá nas Geraes,
Em Brasília e lá em Sampa.
Só teve um que fugiu,
Por que fingiu-se de santa.

Pra evitar o transtorno,
De busca em casa e algema.
Entregou-se um por um,
Pra acabar o dilema.
Procuraram federal,
Na terra de cada um.
Bem na calada da noite,
Teve muito zum zum zum.

Até as muié ousada,
Que mandavam lá no banco.
Chegaram acabrunhadas,
Nem levaram solavanco.
Reclamaram da caminha,
Da comida da prisão.
Achando que 5 estrelas,
É pra acomodar ladrão.

Duas das grandes estrelas,
Do partido mais ladrão.
Genuíno e Zé Dirceu,
Este o grande capitão.
Chegaram lá na PF,
Mão no peito, punho erguido,
Tripudiando do povo,
Que se sentia ferido.

Igual buzão cata-corno,
Que pega em cada esquina.
O avião da PF,
Juntou todos na latrina.
Saindo de BH e passando lá em Sampa,
Aterrou lá em Brasília,
Com tudo que é sacrapanta.

Todos cheios de direito,
Escolhendo o que queria.
Viram o dotô delega,
Acabar a mordomia.
Presos comuns eles eram,
Cadeia da bem normal.
Com caminha de cimento,
Um colchãozinho banal.

Ficaram lá por 3 dias,
Todo final de semana.
Tentando se arrumar,
Naquela pequena cama.
Esperando Barbosão,
Decidir segunda feira.
Pra onde que vai mandar,
Cada um pra sua cadeia.

Teve charge, teve tudo,
Festa em toda nação.
Comemorando a cadeia,
Da turma do mensalão.
Por enquanto não pegaram,
Todo mundo envolvido.
Ainda falta pegar,
O graduado bandido.

Aquele dos 9 dedos,
Que se beneficiou.
Com o esquema armado,
No tempo que governou.
E o resto da cambada,
Do governante partido,
Que usa uma estrela,
De xerife no bandido.

PT a corja maldita,
Que inovou em roubar.
Enganando todo povo,
Que prometeu resgatar.
Dando bolsa para tudo,
Mentindo que governou.
Pondo gangue no governo,
Controlando quem votou.

Comprando parlamentares,
Com dinheiro ou com favor.
Manobrou o que queria,
O que quis se aprovou.
Mas a nação brasileira,
Um novo alento ganhou.
Com a prisão dos mensaleiro,
De uma vez acordou.

Nunca mais nos calaremos,
Deixando tudo de lado.
Usaremos nossa vozes,
Pra alertar colegiado.
Eleitor não é mais bobo,
O que for acordará,
Não deixaremos PT,
Nunca mais nos enganar.