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sábado, 18 de fevereiro de 2012

A PETROS e a Privatização de Guarulhos

Recebi esse e-mail enviado aos conselheiros da Fundação PETROS, previdência privada dos empregados da Petrobras, por um de seus associados. Se GRANDE NÚMERO de participantes fizesse esse tipo de cobrança dos Conselheiros por eles eleitos, certamente eles desceriam de seu pedestal e iriam exercer com mais propriedade sua função de "representantes dos participantes" a quem, por dever funcional, devem SIM, explicações e satisfações.
Como as cobranças, praticamente não existem, eles não estão nem aí, e fazem as aberrações que o (des)governo quiser.
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Caros! Existem conselheiros?
Se existe, onde estão? O que andam fazendo em pró dos associados? Estão defedendo o quê, além dos seus interesses?
Falem senhores
* Paulo Teixeira Brandão
* Ronaldo Tedesco
* Paulo César Chamadoiro Martin
Como participante do Fundo Petros, envio formalmente aos srs., nossos Representantes, as considerações e indagações abaixo, em relação à participação da Petros, no negócio de privatização do aeroporto de Guarulhos.
Conforme compromissos assumidos pelos srs., faz parte de suas obrigações, manterem os participantes informados sobre a Gestão de nossos Recursos, realizada por nossa delegação, na Administração da Petros.
Assim, fico no aguardo de sua manifestação e de suas explicações, em relação às cinco perguntas abaixo formuladas.
O "negócio" realizado na privatização dos aeroportos, onde nosso Fundo Petros, se apresenta como um dos "novos proprietários" do aeroporto de Guarulhos, precisa ser explicado e esclarecido, para que não tenhamos motivos de nos preocupar e de nos tornarmos críticos contrários à essa operação. Afinal, aparentemente, foram aplicados R$ 3, 647 bilhões de nossos recursos, nesse negócio.
Sem ainda estar emitindo qualquer juízo de valor em relação a essa operação, preocupa-me a reação quase unânime dos especialistas que, de inicio, consideraram o lance vencedor para Guarulhos, como muito alto, fora dos padrões aceitáveis e razoáveis e de difícil recuperação, em condições normais das tarifas que lá estarão vigindo, segundo declarações do próprio governo!
A IATA ( The International Air Transport Association ), responsável pela coordenação de 280 Empresas aéreas, nos maiores aeroportos do mundo, fez duras críticas ao modelo dessa privatização, apontando especialmente quatro pontos claramente inaceitáveis e negativos:
a - a falta de transparência e de melhores definições sobre todo o negócio
b - o excessivo valor do lance ofertado, de quase impossível retorno nas condições previstas
c - a obrigatoriedade de realização de vultosos investimento adicionais
d - a dúbia posição do governo de ser, ao mesmo tempo, parceiro dos novos proprietários e regulador da atividade (meu comentário : a raposa tomando conta do galinheiro!... )
Se uma Entidade com a experiência e os conhecimentos da IATA, nessas questões de aeroportos, se manifesta de modo tão direto contra o que foi feito, é lícito que uma preocupação inicial tome conta de todos nós, até prova em contrário!
Um colega nosso, especialista nessas questões de aplicações, retornos e congêneres, apresentou a seguinte conta, que nos leva a uma séria reflexão :
"...Um fluxo de caixa com desembolso inicial de 13 bi (mais ou menos o valor do lance do segundo colocado) e retorno de 1,15 bi por ano durante 20 anos. Dá uma taxa interna de retorno de 6,2%. Mudando-se o desembolso inicial para 16 bi, a taxa cai para 3,7%.....
De cara, já dá para ver o prejuízo em decorrência do lance inicial exagerado...
Para empatar com a meta atuarial, o retorno anual total deverá ser de 1,4 bi, só considerando o
investimento inicial. ( Sem os investimentos adicionais obrigatórios! ). O que significa que, cada passageiro que passar pelo aeroporto atual, deverá representar um lucro – lucro? – de R$47,00. É claro que há o movimento de carga e outras receitas em princípio lucrativas, mas de qualquer forma, dá para ver que não é fácil tirar um lucro desse tamanho. Há muito mais aviões de passageiros do que aviões de carga.
Dá para ver que os números não fecham : o novo terminal, que deve ser construído pelo Consórcio, para a Copa, vai custar 1,4 bi e terá capacidade para 7,5 milhões de passageiros por ano. Então o investimento será de 187 mil por passageiro-ano.
Se considerarmos que 50% do valor pago no leilão representa instalações para passageiros e a metade restante instalações para carga, e considerando que o movimento do aeroporto é de 30 milhões de passageiros por ano (foi de 29 milhões e uns quebrados em 2011), o valor pago pelas instalações existentes deveria ser de 11,2 bi.
Considerando um bônus de 15% para se ter o negócio, iríamos a 12,9 bi estourando a fita.... E olhe lá, acho que estou sendo generoso nas minhas contas. Não estou levando em conta depreciação, por exemplo, nem passivo de reformas a executar ou concluir, nem que as instalações para carga devem custar bem menos...."
Por esse simples exercício, feito assim na hora, sem muita análise ou profundidade, vê-se que pode acontecer algo de preocupante, em relação ao "sucesso" desse negócio!....
A própria IATA insiste em mostrar que o aeroporto de Guarulhos já é um dos aeroportos mais caros do mundo, se comparado com outros. Portanto, a margem de aumento de tarifas é pequena, além de isso ter sido explicitamente rejeitado pelo governo, em suas declarações!
E em todas essas contas, não estão incluídos os pesados Investimentos que terão de ser feitos, conforme termos do contrato de Concessão!
No dia em que nós nos tornamos proprietários dessa incógnita, já ganhamos um abacaxi embrulhado em reluzente papel de ouro : foi inaugurado hoje o novo Terminal do Aeroproto de Guarulhos que, de cara, já nasce com problemas e com impropriedades graves, segundo as centenas de usuários que o utilizaram :
* Está situado a DOIS Kms. de distância dos outros terminais, tornando uma epopéia o acesso à ele;
* Não tem ou não funcionam as instalações de ar condicionado
* Não há restaurantes, cantinas ou locais adequados e suficientes, para se alimentar.
Diante, pois, de todas essas dúvidas e incertezas que então envolvendo esse negócio realizado com os recursos de nosso Fundo Petros, solicito, como membro participante e proprietário do mesmo, que os Conselheiros Eleitos prestem seus esclarecimentos sobre as seguintes 5 indagações básicas :
* Os Conselheiros Eleitos foram ouvidos para a realização desse negócio ?
* O negócio foi realizado com sua aprovação ? Ou com sua rejeição ?
* O Comitê de Investimentos da Petros ( Comin ) foi consultado e deu sua aprovação para o negócio ?
* Quais as razões técnicas que justificaram o valor excessivo do lance, reconhecidamente muito acima do preço-base estipulado pelo governo e igualmente muito acima do lance proposto pelo
2o. colocado ?
* O Fundo Petros realmente desembolsou o montante de 3, 647 bilhões de nossos recursos, nessa operação? Se não, qual foi o valor realmente desembolsado pelo Fundo Petros ?
Fico no aguardo dos esclarecimentos a serem prestados pelos srs. Conselheiros Eleitos.
Márcio Dayrell Batitucci
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Segue matéria de Jamil Chade onde a IATA critica privatização dos aeroportos
A privatização dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília na segunda-feira 06/02/12 significará passagens ainda mais caras e maiores impostos para as empresas aéreas.
Foi assim que o setor aéreo mundial reagiu ao processo no Brasil, atacando abertamente o governo federal por ter adotado um modelo que ameaça prejudicar a indústria aérea e ainda não
resolver o problema da falta de eficiência dos aeroportos nacionais.
A IATA , entidade que reúne as 280 maiores empresas do mundo; denuncia a falta de transparência no processo e diz que a inflação no preço da compra, comemorada pelo governo, não conseguirá ser compensada apenas com a exploração dos três aeroportos e acabará em novos impostos para os passageiros.
Os representantes da Bovespa e do consórcio que venceu o leilão para o Aeroporto de Guarulhos comemoraram efusivamente a conclusão do leilão.(Foto de NILTON FUKUDA/AE; que abre este post).
Numa avaliação interna feita pela IATA, o processo da venda dos aeroportos provocou “forte preocupação” no setor privado. A entidade constatou que o valor das vendas foi muito acima do antecipado, chegando a R$ 24,5 bilhões, contra uma base de R$ 4,45 bilhões.
Além disso, os contratos de concessão estipulam investimentos de R$ 16,2 bilhões nos três aeroportos.
Para a IATA, não haverá como recuperar esses recursos apenas na exploração da licença dos aeroportos, e o resultado será maiores impostos para todos; “mesmo considerando que uma quantidade substancial de recursos pode ser atingida por meio de melhorias na eficiência dos aeroportos, em especial em Guarulhos, é difícil conciliar o montante pago com o potencial de receita”, alertou a entidade. “Essa diferença é de grande preocupação para a indústria”.
O que preocupa as empresas é o fato de que os impostos sobre combustíveis, sobre o espaço para escritórios e outros serviços “deixam espaço para interpretação”. Na prática, temem que a margem de manobra nesses setores abra a possibilidade de que esses impostos sejam elevados.
Na opinião de Perry Flint, chefe de Comunicações Corporativas da IATA nas Américas, um dos temores vem justamente do histórico da empresa sul-africana ACSA, que faz parte do consórcio que venceu a licitação do Aeroporto de Guarulhos. Segundo ele, uma das primeiras medidas dessa companhia na África do Sul foi elevar de forma dramática os impostos quando assumiu nove aeroportos no País há uma década. Ainda segundo ele, o problema dos aeroportos do Brasil não é o fato de que as taxas aeroportuárias são baixas. “O problema é a baixa eficiência”, disse Flint.
Um levantamento feito pela indústria revela que, na realidade, Guarulhos está entre os aeroportos mais caros do mundo. Para o pouso e decolagem de um avião A330, Guarulhos cobra taxas que seriam 93% superiores às do Aeroporto de Miami, muitas vezes melhor aparelhado e eficiente.
O Aeroporto Internacional de São Paulo também é 27,5% mais caro que o movimentado Charles de Gaulle, em Paris. Em comparação com o Aeroporto de Cingapura, Guarulhos é 2,5 vezes mais
caro.
“É por isso que vamos monitorar essas negociações entre operadores e usuários”, alertou Flint. Segundo ele, o fato de o governo ser ao mesmo tempo o regulador dos aeroportos e ainda receber parte dos lucros, é uma enorme agravante. “Isso dará margem para muita coisa. Antes e durante o processo de concessão, a IATA expressou suas preocupações em relação à estrutura da privatização, que deixa o governo na posição de ser parceiro dos novos proprietários e regulador” dos serviços.
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Nosso amigo associado da PETROS tem mesmo muito que se preocupar com a poupança de ua vida para a fase de aposentadoria está seriamente comprometida. Assim como os associados da ELETROS, PREVI, FACHESF, e demais fundações de empresas estatais.
A reboque vamos todos nós contribuintes, posto que existe contribuição das empresas participantes dos fundos paralelamente à dos associados ( e isso é parte de nossos impostos) além da participação direta da INFRAERO na "sociedade" fundada com a privatização.
Canalhice é uma característica dessa corja, portanto, boa coisa não há de se esperar.
Mas cadê a poha da oposição organizada (???) prá mostrar ao mundo o que acontece no bRasil dos petralhas? A única preocupação destes pavões é a auto-promoção e a defesa de seus grupinhos de sub-partidos.
Se-lasquemo-nos.

Se Beber, Não Dirija 2


Uma campanha da Tribo dos Manaós

Se Beber, Não Dirija




Uma campanha da Tribo dos Manaós neste carnaval

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Cordelando 50: Jubileu de Ouro



O que era para ser,
Brincadeira entre amigo.
De repente se tornou,
Dos canalhas o perigo.
Aqueles que gastam dias,
Com chuncho de todo lado,
No cordel deste cacique,
Apanham de cabo a rabo.

Seja homem ou mulher,
De verdade ou transformado.
Enrustido ou milongueiro,
Nunca me encontram calado.
Cá de tudo se tratou,
Alegrando eu e você,
Como sempre o campeão,
Foi o povo do PT.

Esse povo enrolado,
Enrolão e muito mais.
Que na história do Brasil,
Superou o mais capaz.
Daquele que se gabava,
De roubar mas de fazer.
Foi mudado até ditado,
Mas somente no dizer.

Carlos Henrique de Mello,
Zé Dirceu já se chamou
Com as duas letras éles,
Igualzinho ao que impichou.
Faz reparo no nariz,
Prá mudar sua feição.
Mas foi também apurando,
Os seus dotes de ladrão.

Outra grande personagem,
Do cordel deste cacique.
Foi a nossa governANTA,
Que gosta de dar chilique.
Ao jogar um celular,
Na conversa que não finda.
Foi nas trovas nomeada,
De boneca de Olinda.

Outro tema recorrente,
Da mandona e gorducha.
Foi o bando de safado,
Que seu saco logo puxa.
Xeleléu os nomeei,
Mas não dei nenhum escola.
Prá muié que não tem saco,
Eu chamo cheira-calçola.

Muita coisa aqui falei,
Da feiura das petralhas.
Parece escolhido a dedo,
Até parece umas tralhas.
E não pensem que acaba,
Que a todas nomeou.
Tem até na Petrobras,
Foi a Graça que levou.

Tem tanta mulher feiosa,
Circulando na Esplanada.
Que já tem um pelotão,
De vassoura lá parada.
Aquelas mesmas vassouras,
Que dona deelma usou.
Quando aquela faxina,
Só de conversa inventou.

Uns caboco que só pode,
De aqui só ser banal.
São os Ômi que militam,
No Congresso Nacional.
Todo dia uma aventura,
Quase se deixa esquecer.
As ladroagens que fazem,
Pra poder aparecer.

Isso quando não se sentam,
Nas cadeiras de ministro.
Fazendo tanto convênio,
Que chega a ser esquisito.
Tem entidade que fica,
Num fundinho de quintal.
Mas recebem muita grana,
Parecendo até normal.

E o bigode maranhense,
Que se chama Ribamar.
Acostumado na terra,
De alicóptro avuar.
Pago pela filha dele,
Governadora local.
Tudo isso já que ele,
Não é cidadão normal.

Um povinho que também,
Deu um trabalho danado.
Foi os ministros de preto,
Ômi e muié bem togado.
Dona Eliana mexeu,
Um pouquinho no vespeiro.
Logo, logo descobriu,
Que era mesmo um puteiro.

Todo dia aparecia,
Seja no sul ou no norte.
Um montão de falcatrua,
De assustar até a morte.
Uns ganham muita grana,
Outros presentes bem caros.
E a tal da AMB,
Achando que era raro.

Uns safados que passaram,
No primeiro tribunal.
Desembargador viraram,
E acharam natural.
Receber por uns bons meses,
Que fingiram trabalhar.
Mas disseram que estavam,
Com suas férias gozar.

Disse que era ilegal,
Julgamento tão em voga.
Depois que a mulher falou,
Que tinha bandido de toga.
E assim segue a história,
Como sempre já se viu.
Não tem quem respeite o povo,
Muito menos o Brasil.

Prá falar um bocadinho,
Das coisas dessa semana.
Tem aquele assassino,
Que pegou uma grande cana.
No mesmo dia julgaram,
Que a Ficha limpa é danada,
E dona Globo bobinha,
Desse aqui não falou nada.

Uma coisa carinhosa,
Que o cacique não esqueceu.
Foi o pequeno cachorrinho,
Que do Ceará desceu.
Um Labrador marronzinho,
Que se diz ser campeão.
Prá esquecer aquele antigo,
Que ela ganhou do ladrão.

O PAC que só empaca,
Ministro que entra e sai.
Avião que serve as damas,
Coisa que não acaba mais.
Um fato me deixa alegre,
Que alivio bom danado.
Nunca acaba meu cordel,
Com esse povo ao meu lado.

Aqui completa 50,
Logo mais se chega a 1000.
Do PT se espera tudo,
Eita partido tão vil.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Mais Uma Cota, Uma Isenção, Uma Falácia

O caráter patriarcal num volume exagerado adotado por nosso (des)governo federal é absolutamente inigualável em toda história do ser humano desde o Fiat Lux Divino.
Já se tem cota para homosexuais, negros e pardos prá tudo, camisinha de graça, pílula do dia seguinte e aborto pelo SUS, bolsa família, bolsa desemprego, bolsa detento, bolsa invasão, e por aí vai.
Achando pouco, os membros da camarinha a serviço da corja palaciana aprovou ontem na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, um projeto de lei que institui no Estatuto da Juventude em reforma uma concessão prá lá de eleitoreira e oportunista: estabelece que jovens de 15 a 29 (???) anos e que se enquadrem na faixa de baixa renda terão direito a duas passagens gratuitas em todos os aviões, ônibus e barcos interestaduais que transitarem no País, além de duas passagens com desconto de 50%, se o benefício integral já tiver sido utilizado. O projeto contempla ainda que os mesmos jovens (???) de 15 a 29 anos terão, ainda meia-entrada nos eventos culturais e esportivos financiados com dinheiro público e 40% de desconto nos eventos patrocinados pela iniciativa privada.
Claro que está contemplado que a baboseira se aplique aos jogos da Copa do Mundo em 2014 e à Olimpíada de 2016, mesmo sabendo que os organizadores dos eventos já assinaram contratos em que, caso os abestados do (des)governo insistam nessa leseira vão pagar eles (claro que com nossos impostos) essas diferenças.
Acha pouco? Pois os privilégios previstos ainda se estendem à criação de linhas de crédito específica na rede bancária, oficial ou não, se for "Comprovado" que se destina a agricultura orgânica e agroecológica e à "efetiva inclusão dos jovens nos espaços públicos de decisão com direito a voz e voto"; seja lá que poha for isso.
Uma voz isolada no combate a tamanha insanidade, o senador Demóstenes Torres disse que o novo estatuto é "totalmente demagógico", e está sendo elaborado unica e exclusivamente para atender aos interesses da mais que corrompida UNE e outros movimentos devidamente alugados e que hoje estão subsidiados a cata de novas bandeiras alguma, puxando barbaramente o saco dos governantes e absolutamente alheios a um pequeno problema que assola a nação: a roubalheira e a corrupção.
Demóstenes se referiu aos estudantes que torciam na CCJ pela manutenção de mordomias, ao que ele chamou de "marmanjos que deveriam estar estudando e trabalhando em favor do Brasil, em vez de quererem sugar mais a população brasileira". Sobre as passagens gratuitas, o senador lembrou que é o cidadão comum, muitas vezes com renda mais baixa do que os favorecidos, quem vai bancar a benesse.
Prá não dizer que o martelo está batido, o projeto ainda tem ainda de ser examinado nas comissões de Educação, de Direitos Humanos e de Assuntos Sociais, antes de ser encaminhado à Câmara dos Deputados e ser encaminhado para a sansão da governANTA. Mas alguém duvida que isso não vá ser aprovado em todas as instâncias?
Todas as minhocas das várzeas amazônidas sabem que não existem almoços grátis. Portanto, o que for da alçada do (des)governo vira da escandalosa carga tributária e o que for da iniciativa privada, se refletirá em aumento de preços de serviços. Ou ainda, NÓS os idiotas de sempre pagaremos a caridade dessa corja.

Pacientes Reclamam do HEMOPE

Pacientes reclamam do atendimento no Centro de Hemoterapia de Pernambuco, onde o governador Dudu Campos da turma da deelma quer acabar com o Centro de Transplante de Medula Óssea - CTMO

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Raios: Belos, Mas Muito Perigosos

Baseado em matéria da BBC, publicada no Estado de São Paulo
Como engenheiro eletricista, admiro demais o fenômeno das descargas atmosféricas. É um espetáculo belíssimo embora assustador. Aqui em plagas manauaras os raios são imensos (acima de 10 mil amperes) e os níveis ceráunicos (dias de trovoada por ano) são dos maiores do mundo. Embora plásticamente bonitos, a chance de acidentes com raios é altíssima e ainda maior na Região Norte do Brasil. Em 2011, 25% das mortes por raios aconteceram nos estados da região, segundo um estudo inédito do Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Em números absolutos, das 81 pessoas que morreram ao serem atingidas por raios em 2011, 20 estavam aqui no Norte.
Mas existem certas precauções que podem ser tomadas para reduzir estes acidentes, tanto que o ELAT elaborou uma cartilha do que fazer - e o que não fazer - em caso de tempestades com raios.
E isso não pode ser "copiado" de outros países pois cada caso é um caso. Deve-se analisar as principais situações em que há fatalidades e elaborar as recomendações de acordo com a realidade brasileira.
No Brasil, a circunstância que mais mata por raios é praticar atividades agropecuárias ao ar livre, como cuidar de animais em descampados e trabalhar em plantações com enxadas, pás, facões e instrumentos semelhantes. A segunda causa que mais provoca mortes é ficar próximo a veículos como carros ou andar de moto ou bicicleta.
Também há os casos de mortes em áreas abertas, especialmente em praias, campos de futebol ou próximo a árvores e cercas. Ficar perto de objetos que conduzem eletricidade, como telefone com fio ou celular conectado ao carregador, também está entre as principais causas desse tipo de morte.
O melhor abrigo para evitar os raios é permanecer em um carro, com portas e janelas fechadas, sem encostar na lataria até o fim da tempestade. No Brasil, não há registro de mortes dentro de veículos fechados.
Mas e quando se está em uma área descampada, longe um carro? Uma das alternativas é se refugiar em prédios ou outras construções propriamente ditas.
No entanto, essa pode não ser uma opção viável e o recomendável é ter um sistema de alerta de raios, especialmente em parques e até em grandes fazendas. É possível se ter um equipamento no próprio local ou, uma opção mais sofisticada, receber o alerta de instituições meteorológicas.
Assisti esses dias num destes canais alternativos um excelente documentário sobre o desenvolvimento de um sistema que, embora sofisticado tecnicamente, é de extrema simplicidade construtiva e operacional; e pode contribuir sobremaneira na prevenção de acidentes.
Ah...Embora esteja se desenvolvendo no interior de São Paulo, será implantado principalmente no nortão deste país. Acompanhemos.

Cuidados Com A Saúde

Esta mulher tem 51 anos.
Ela é a guru de saúde da televisão, Gillian McKeith, defendendo uma abordagem holística para a nutrição e saúde, promovendo exercício, uma dieta vegetariana rica em frutas e vegetais orgânicos. Ela recomenda dietas desintoxicantes, lavagem gástrica e suplementos.

Esta outra mulher também tem 51 anos.

Ela é Nigella Lawson, uma cozinheira da televisão que come carne vermelha, manteiga e sobremesas.

Caso encerrado!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Agricultura: Brasil X USA



BRASIL IGUAL AOS ESTADOS UNIDOS ?
Por Fernando Penteado Cardoso*

Participei dias atrás da solenidade de formatura das várias turmas de bacharéis da ESALQ-USP. Lá estava Da. Marina Silva como patrona dos formandos em silvicultura.
Ao saudá-los, a ex-ministra , após divagações e palavras estimulantes, disse que esperava que o Brasil se tornasse no século 21 a potência agrícola que foram os EUA no século 20, repetindo, assim, a previsão do laureado Norman Borlaug anos atrás.
Mas ela não explicou que para chegarem lá os gringos removeram a sombra de milhões de hectares a na região leste onde a terra era fértil e produtiva. Por ser mal conformado para o trabalho mecanizado, esse solo é ocupado hoje por pastagens onde é criada, em pequenos rebanhos, grande parte dos bezerros que amparam eficiente pecuária de corte daquele país.
Mesmo em outras regiões, como Iowa por exemplo, além das campinas nativas (prairies), existiam florestas que foram removidas para dar lugar às culturas. Quem quiser saber mais, sugiro visitar os museus históricos de Syracuse/NY e Des Moines/IA.
Anos atrás, ao percorrer o estado da Virginia em companhia do agrônomo Collin McClung (pesquisador do IRI-Brasil, Medalha World Food Prize-WFP, 2006), que pesquisou cerrado no Brasil nos anos 1950, ele me explicou que as florestas primárias haviam todas sido cortadas para fornecer madeira para construir as grandes cidades como Nova York, Washington e outras. As Montanhas Azuis haviam sido posteriormente reflorestadas com outras espécies, pois não eram agricultáveis.
A imprensa noticiou que ao perguntarem se havia nos EUA algum político defensor de reservas florestais compulsórias em áreas particulares agricultáveis, responderam: “não temos, pois jamais seriam eleitos se defendessem tais ideias”.
Agora estamos mistificados pela florestamania. Temos 400 milhões de ha de mata amazônica, sendo em grande parte inundada, montanhosa, pedregosa ou muito remota. Classificam como pecado ambiental aproveitar os 100 milhões de ha de terras altas, bem conformadas, agricultáveis e bem localizadas, além de beneficiadas por chuva, sol, calor e transporte fluvial, parte das quais já foi aberta.
Alegam que iria alterar o clima porque as chuvas vêm da floresta. Grande bobagem, pois o clima é condicionado pelos oceanos, pelo sol e pela rotação da terra, como explicou o saudoso agrônomo climatologista, Ângelo Pais de Camargo em artigo publicado pelo Instituto Agronômico de Campinas-IAC. Estão confundindo causa e efeito: as florestas existem porque chove e não ao contrário.
Será que 300 milhões de ha de terras impróprias para agricultura, recobertas de florestas não seriam suficientes para promover os alegados benefícios? Criaram o mal definido conceito de “preservar os recursos naturais”. De que adianta dispor desses recursos se não forem aproveitados em benefício do homem? É praticamente o mesmo que preservar recursos naturais localizados em Marte ou na Lua.
É uma loucura planejar uma agricultura onde 80% das propriedades ficam ociosas, dispersando lavouras e habitações e aumentando distâncias, o que virá a elevar custos, além de dificultar o transporte, a assistência escolar e de saúde, bem como a garantia de segurança e justiça.
Mesmo nas áreas de mata de transição, - ditas “cerrado de pau reto”, com arvoredo leve e de fácil remoção,- reservar 35% representa um desperdício injustificável, em uma região de MT onde os riscos climáticos são reduzidos. O que seria de Sorriso e Lucas do Rio Verde em MT se seguissem essa limitação nos anos 1980?
Possivelmente teriam sido desperdiçadas a garra, a diligência e o empreendedorismo da gauchada valente, responsável pela notável produção de hoje e por cidades com IDH superior a 0,80. Elas não existiriam.
O que seria deste país caso não tivesse havido desmatamento para cana, café, cereais, citros, etc. etc.? Certamente não estaríamos por aqui para estas considerações e não haveria leitores para elas.
Para efeito histórico, científico e prazeroso bastam áreas florestais limitadas, a serem desapropriadas e administradas pelo poder público. Seriam oportunos igualmente incentivos e prêmios para bosques particulares voluntários com a mesma finalidade. Umas e outras conservariam a biodiversidade da coleção de espécies animais e vegetais.
Quanto ao vozerio internacional sobre florestas e clima, ha que lembrar o empenho da União Nacional de Produtores-NFU, dos EUA, defendendo a tese das “fazendas aqui(EUA), florestas lá(Brasil e outros)” para reduzir uma possível concorrência agrícola dos países tropicais.
Assim mesmo vamos crescendo e desenvolvendo dentro do preceito: “quando o direito ignora a realidade, a realidade se vinga do direito”. Tal verdade explica nosso convívio com leis inexequíveis, como sejam leis que “pegam” e leis que “não pegam”.
Nossos legisladores sabem disso, mas estão presos à preocupação com imagens, aparências e a cabeça dos eleitores, origem vaga da expressão “politicamente correto”. Pouco se importam com a estratégia de crescimento condicionada ao fato de que a terra desmatada hoje leva 20 ou mais anos para ser plenamente cultivada após a decomposição dos troncos e tocos, empecilhos da mecanização.
Os profissionais da mídia, por seu lado, -no afã de produzir matéria atraente para seus leitores e espectadores-, descuidam-se da realidade e dos fundamentos tecno-científicos dos fatos em suas divulgações sobre o assunto.
Se a complexa, obscura e desiderativa legislação ambiental rural “não pegar”, talvez viremos a alcançar os 100 milhões de ha ora cultivados nos EUA**. Fora disso, face às atuais dificuldades de expansão, alcançar o nível dos Estados Unidos, como deseja a ex- Ministra ora urbanita, será apenas um sonho de noite de verão.

*Fernando Penteado Cardoso é Engenheiro agrônomo sênior, ESALQ-USP 1936 –Fundador e ex-presidente da Manah S.A (fertilizantes e pecuária) e da Fundação Agrisus- Agricultra Sustentável. Produtor e criador em Mogi Mirim/SP
**Milhões ha: soja-30; milho-37; trigo-23; outras-10.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Educação É Dote; Tem Quem Pode

Quando eu e você queremos viajar, metemos a mãozinha no bolso e pagamos a tarifa cobrada pelas transportadoras. Mas não é assim para os sempre atarefados ministros.
Por exemplo, o glorioso judiador de estudantes Fernando Malddad, gosta tanto de voar que usou jatinhos da FAB até para viajar com a mulher e a filha entre Brasília e São Paulo.
E não foi assim, digamos, esporádicamente não. Consta que foram 129 deslocamentos entre janeiro de 2010 e dezembro de 2011. Ou seja, pelo menos uma viagem de ida e volta por semana. Em 97 voos, estavam juntos o então ministro, a mulher e a filha menor. Em alguns casos, houveram carnas para outras autoridades e servidores públicos, mas foram 48 voos exclusivos, para o grande educador.
Com o cinismo que é peculiar dessa corja, Malddad afirmou "não ver problema no transporte de seus familiares em jatos do governo", pois precisava ir quase todos os finais de semana para São Paulo porque o filho, que tinha 15 anos, passou a morar lá. "A minha menina tinha sete, e eu não iria deixar os dois sem convivência. E, quando pedia carona, eu perguntava se tinha três lugares: para mim, a Estela e a Carolina, que eu não ia deixar em Brasília sozinha".
À FAB não cabe fiscalizar quem está nos voos que realiza, sendo essa uma responsabilidade do ministério que solicita o transporte.
Que beleza para uma oposição que porventura existisse neçepaíz.

Pinque & Floide

Another Brick In The Wall - Ultimate Version
O baterista pos o Nick Mason no bolso. Só pode estar possuído. rsrsrs
E consta que são aqui da taba. Que Iara nunca os ouça e Tupã os perdoe.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Evapo-Transpiração: Um fenômeno da Taba

Esse fenômeno é o efeito da evapo-transpiração da floresta. O calor e a umidade se juntam para formar este típico nevoeiro da região. É belíssimo. É possível se ver e sentir na pele quando está se formando e caindo sobre a cidade; sim, pois não ocorre apenas sobre a floresta.

Mal Entendido é Um Perigo




Cortes de Cabelo Ao Longo do Tempo