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sábado, 19 de novembro de 2011

Comentários Sobre Energia

Discute-se muito nas redes sociais sobre a UHE Belo Monte. Radicalismos de ambas as partes colocados à margem (sem trocadilho, por favor) cabe que se faça algumas citações sobre o tema Energia. E aqui não estou falando sobre atender pequenas vilas e localidades isoladas, mas de suprimentos de grande monta, coisa de gente grande, valores da ordem de milhares de megawatts instalados e bilhões de kilowatts-hora; inclusive para os escritórios dos defensores das florestas; instalações domésticas ou comerciais dos temerosos da energia atômica; computadores, chuveiros elétricos, fornos de micro-ondas, iPads e outros apetrechos eletro-eletrônicos dos que torcem a cara para termelétricas.

Não me venham indicar artigos e tratados de defensores nem atacantes do empreendimento Belo Monte, outras hidrelétricas, grandes sistemas termelétricos e usinas nucleares. Já li de todas as matizes: críticos e favoráveis; vermelhos e azuis; ecologistas ou progressistas; de um lado e do outro. Cada um tem o direito a ter sua posição e eu tenho a minha. Seja certa ou errada; é a minha opinião.

Prá quem não sabe; sou engenheiro eletricista, com 3 pós-graduações de especialista na área; trabalhei em empresa do setor elétrico por 20 anos, onde ocupei posição de acesso a informações qualificadas; participei de grupos nacionais de planejamento do sistema elétrico brasileiro; convivi com e sou amigo de grandes expoentes técnicos entre os especialistas da área, tenho uma pequena empresa do ramo; enfim, não sou um curioso, mas um estudioso do tema e profundo conhecedor. Dai, peço que não me venham com churumelas ou sofismas nos comentários. Externem suas opiniões sem radicalismo e muito menos ofensas. A democracia aqui depende da educação. A taba é minha.

Admiro os defensores da natureza, até porque também sou um deles. EU MORO DENTRO DA FLORESTA. Mas me refiro àqueles defensores que pisam realmente no barro. Ser ecológicamente correto num escritório ou residência na cidade, teclando em computador de última geração ou seus minimizantes (notebooks, iPad, Iphone, BlackBerrys, etc), acomodados em ambiente climatizado (por calor ou frio gerado pela eletricidade ou gas - sim, gas; ou acha que ele sai sozinho do chão? Tem que usar eletricidade prá tirar ele de lá) aí não...

Pergunto: você estaria lendo esta Josta que escrevo sem eletricidade? Sua cervejinha ou refrigerante ou suco ou água estariam bem geladinhos? Seus alimentos estariam bem conservados na geladeira ou freezer? Uma comidinha rápida poderia ser feita no micro-ondas? O ar condicionado ou aquecedor manteria seu quarto de dormir na temperatura certa? O combustível de seu carro estaria nos postos à sua disposição prá levar seus filhos na escola? Então, ou pare prá ler sem paixão ou compre uma bicicleta, ligue um dínamo na roda traseira e comece a se virar sozinho.

Energia de monte, com muitos zeros à direita, coisa prá valer a pena, hoje e por um bom tempo, só tem 3 caminhos: hidrelétricas, termelétricas e termonucleares. O resto é válido, necessário que se estude, importante como alternativa, coisa pro futuro, mas é coisa prá atender a quitanda da esquina.

Senão vejamos...

Tomemos com exemplo o lugar da moda: a favela da Rocinha. Fala-se de 20.000 residências. Claro que hoje é tudo no gato (ou macaco, ou clandestino, ou forfait, sei lá como chamam vocês em suas regiões). Mas vamos estudar como um novo centro de consumo. Numa estimativa beeeem conservadora, são 60.000 kw de requisito permanente de potência, levando em conta todas as variantes de clientes lá existentes.

Ontem se falou de aerogeradores (turbinas eólicas, movidas pelo vento). As maiores máquinas comerciais existentes no mercado estão na faixa de 2.000 kw/unidade. Dá prá colocar 30 na Rocinha? Cada pá dos coletores tem cerca de 10 a 15 metros. Portanto estamos falando de máquinas monstruosas de cerca de 300 toneladas instaladas a mais de 70 metros de altura. Não fiquem imaginando os românticos moinhos de Holanda da época de Dom Quixote ou da música de Alceu Valença. E precisam de vento constante. "Ah mas a Rocinha é litoral". E dai? O vento não é constante e portanto tem que se ter suprimento confiável alternativo, logo...Hidro, termo ou termonuclear. E também sofrem acidentes gravíssimos e produzem poluição sonora enorme; sem falar os danos aos bandos de aves migratórias e até às baleias. Escrevi sobre isso AQUI. Complete a informação.

Tá, de volta ao suprimento à Rocinha. Tentemos células fotovoltáicas. Uma grande central do gênero cujos dados mais completos consegui, está em Leipzig (leia-se laipizich), Alemanha (não é essa imagem que usei). São 33.500 módulos foto-conversores, pode atender até 5.000 kw e custou 20 milhões de Euros. Mas ocupam 33.000 m2, ou seja a área de 27 piscinas olímpicas. Meio grandinho prá enfiar na favela né? Ah...E só funciona com sol. Nublou, lascou...De noite, necas. Tem que instalar baterias. Mas aí vem químicas, vida útil, poluição de lençois subterrâneos, áreas de descartes...Bom esquece, deixa prá lá. De novo; hidro, termo ou nuclear. Tem a alternativa termo-solar mas vamos começar a pensar em áreas do tamanho do Rio de Janeiro inteiro prá atender a Rocinha.

E ambos os sistemas também poluem. Os reflexos dos espelhos e das lentes coletoras devem ser bem direcionados senão viram "faróis" que podem influenciar na aviação.


Se tivéssemos um vulcãozinho que fosse nas montanhas do Rio, poderíamos tentar a energia geotérmica. Mas fazer uma linha de transmissão prá Islândia ou pro parque Yellowstone fica meio longe. Biomassa, alguém diria. Genial. Dois coelhos com a mesma cajadada: coleta o esgoto, resolve o problema de saneamento e gera energia...É mas não dá. Os poços de fermentação e gaseificação não cabem nem sob todas as casas.
Putz, ia esquecendo: usinas maremotrizes, usando o balanço das ondas do mar. Aí dá. Matou a charada. Mas tem um entrave, o bendito fator custo x benefício, além das dificuldades de produzir tamanha quantidade de energia com restrição à navegação, a casa da moeda não conseguiria produzir cédulas suficientes prá pagar a obra.

Estamos de volta ao velho conjunto hidro, termo, nuclear.

Mr. Bill Clinton, aquele da pirulitação com a secretina, esteve aqui na taba esse ano prá ganhar uma babita no Forum de Sustentabilidade. Falou uma coisa sensacional: "O Brasil deve liderar a produção de energia limpa. Mas não construindo hidrelétricas na Amazônia". Pronto. De volta às cavernas.

Outra genial foi de tia Angela Merkel, logo depois do acidente em Fukushima. "Vamos fechar as usinas termonucleares na Alemanha". Tá tia...Então me responde ISSO.

Chegou? Caso tenham mais perguntas, coloquem aí em baixo nos comentários. Se souber, respondo na hora; senão vou estudar. Sempre fiz assim nos anos de professor.

De volta a Belo Monte.

A obra é gigantesca mas não é o fantasma que pintam dela. O problema do empreendimento é estar no momento sendo conduzida por mãos erradas e com interesses espúrios, despertando a cobiça pessoal de muita gente, sedentos das taxas de sucesso envolvidas, mas isso são outros quinhentos. A concepção original da usina (coisa acima de 10.000.000 kw instalados, prá manter a mesma referência lá de cima) e do resto do complexo Xingu (usinas reguladoras), contempla mitigação de danos à floresta e aos povos da região, indígenas ou não; e geração permanente de energia da mesma monta, com pouquíssima variação entre enchentes e vazantes dos rios, um dos fatores contra na versão atual.

Sem falar que o regime hídrico dos rios que correm para o norte é inverso ao dos que correm para o sul o que torna o balanço energético efetivo muito maior que os 10.000 GW que citei. Refaça-se o projeto. Retorne-o à condição original. Discuta-se-o à exaustão com a sociedade Brasileira, e somente a nossa, solucione-se os problemas (inclusive relativos a corrupções) e decidamos nós, se fazemos ou não.

Eu acho que devemos fazer. Costumo falar: na engenharia, para os bons engenheiros, não existe a expressão "Ah, Não Dá". Tem que arranjar a forma certa de contornar (no bom sentido) alguns danos inevitáveis.

Em tempo: Ridículo o filminho Gota d'Água dos globais. Como artistas que são, estão muito bem ensaiados. Um perfeito jogral de quermesse. Quanta babozeira. Esse povo NUNCA veio na Amazônia meeeesmo. Ficam em Manaus, no hotel tropical, no ar condicionado e sendo bajulados aos montes. E muitos deles nem isso. Em Copacabana, Lagoa ou Jacarepaguá (PROJAC) é fácil falar assim. A usina não é para a Amazônia mas para ligar os ar condicionados e fornos de micro-ondas destes imbecís mesmo.
Da forma que está, a usina não é boa. Tem que voltar ao projeto original, com a complementação necessária de regulação, fica uma maravilha de serviço. Com uma das maiores estabilidades geradoras do mundo, como são as usinas das bacias do sul-sudeste.
E os índios xingus que realmente serão atingidos pela área alagada são muito poucos. A reserva permite a eles terem toda as suas necessidades nômades atendidas com usina e tudo.
Todos os problemas levantados por esse grupo de ecologistas de beira de praia podem ser contornados.
Este vídeo é uma farsa novelística financiado sabe-se lá por quem. Pura balela.
Tem sim que ficar de olho na corrupção e bandalheiras que possam fazer em Belo Monte ou nas obras de Seu Cabral, aí, bem pertinho destes artistas, que preferem o financiamento de seus espetáculos com dinheiro da Ana de Holanda.

Façam um vídeo semelhante pro que acontece e aconteceu nas obras da Odebrecht, Camargo Correa, Delta, Queiros Galvão, etc. Questionem Seu governador sobre os aviões e helicópteros. Perguntem a ele por que nunca está no Rio quando dá problema.

Saiam em maratona pelo país prá ver como andam as obras do PAC. Perguntem à mesma deelma onde foram parar os bilhões que os ministros delea roubaram pros seus partidos.

Vão ler e conversar com quem é do ramo e não é xiita depois voltem prá se informarem de novo. Onde que poha que Elisângela, Maitê e aquela mocinha que nem sei o nome pesquisaram que conferiu a elas tamanha sapiência? Fala sério.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Cordelando 38: Será Doença Ou o Que É?

Uma coisa evitei,
Prá não causar confusão.
Falar da doença alheia,
Que trás muita comoção.
Tanto tormento que move,
Àquele que a contrai.
Que zombar de quem a tem,
É malvadeza demais.

Mas de repente acontece,
Coisa que nunca se viu,
O doente aparecendo,
Em todo jornal do Brasil.
Com a cabeça raspada,
E sua barba também.
Junto dele a mulher,
Sorrindo como ninguém.

Ora essa minha gente,
Fico comigo bulindo.
Como pode um doente,
Tirar uma foto sorrindo?
Sabendo que a maldita,
Lhe traz um dano danado,
Raspa barba e cabelo,
Sorrindo prá todo lado.

Tudo bem que nessas horas,
Não pode faltar coragem.
Enfrentar o furacão,
Sem temer essa viagem.
Sei porque eu já passei,
Com 2 tias e avô,
Quem tá perto sofre muito,
Mas não mostra ao sofredor.

Fica dando aquela força,
Esperança e até desejo.
Reza, pede a Deus por ele,
Não perde nenhum ensejo.
Toma todo o remédio,
Que o dotô lhe passar.
Não despreza a simpatia,
E a tradição popular.

Usa erva, fruta e galho,
Raiz, xarope e até chá.
Faz tudo que tem ao alcance,
Procurando melhorar.
Até ensaia um sorriso,
Prá levantar a moral,
Mas dar risada pro vento,
Sei não...Pega até mal.

Até disseram na rede,
E não foi conversa não.
Que a fabrica de lâmina,
Ofereceu um milhão.
Já que o pelo ia cair,
Isso era inabalado.
Podia tirar a barba,
Faturando um trocado.

Não sei de fato houve,
Essa tal combinamento
O causo é que a mudinha,
Usou aquele instrumento.
Que tem 3 fios de corte,
E que o sabão derrete.
Pois o aparelho usado,
Era Sensor da Gillette.

Uma festa da mulésta,
Retratista oficial.
Fotinha dele com ela,
Estampada no jornal.
Teve até a hashtag,
No topo do tabelão.
#ForcaLulaNãoSeEntregue,
E não tinha cedilha não.

Sem falar que a mudinha,
Que quase nunca surgiu.
Exceto nas viajadas.
No estrangeiro e no Brasil.
Se lembrou que essa doença,
As miué também acama,
E usou o moleton,
Com a logo câncer de mama.

Diferente do Chavico,
Que pelou igual besouro.
Inchou que nem um balão.
E gastou quase um tesouro.
O presidente daqui,
Tira foto sorridente,
Se trata acolá no Sírio.
Nem parece estar doente.

Se levantar a suspeita,
Parece leviandade,
Que ele não tem tal doença,
Goza bem de sanidade.
Quem conhece o tratamento,
Jura com a Bíblia na Mão.
Pode até dar um sorriso.
Mas tempo todo dá não.

A coisa judia e dói.
Maltrata e faz chorar.
Embrulha o bucho e a alma,
Se chega a desmaiar.
Deus permita que eu me engane,
Que não seja de falso não.
Que todos possam pedir,
Por ele ao Pai o perdão.

Por ter enganado todos,
Se isso mesmo acontecer.
Volto aqui faço cordel,
Me arrependo prá valer.
Mas do jeito que se enxerga,
E com o show que se faz.
Se é mentira, corta a perna,
E aparece logo mais.

O tempo que é senhor,
Da razão e do que é certo.
Permita a esse cristão,
Que escreve como certo.
Se errado estiver,
Venha aqui do mesmo jeito.
Se desculpe, tenha fé.
Se humilhe, bata no peito.

Mas se a coisa for verdade,
E razão ele tiver.
Fique bem longe, se afaste,
Pois não vai dar prá quem quer.
Faço um monte mais de verso,
Prá alertar a nação,
Que a doença só foi,
Prá enganar corrupção.

Cordelista Visitante 3 - Armando o Circo



Hoje tem show de magia
No circo do @Chumbo_Grosso.
Um convidado de Brasília
Que promete grande alvoroço.
A mágica dele é ligeira
Preste muita atenção
Pode parecer certeira
Mas é “Truque é Pura ilusão”.

O nome dele é Fontana
Lembra o francês da infância
Com seus “contos da carochinha”
Fazia nossa cabeça criança
Com raposa e uvas verdes
Ou com lobo e ovelhinha
Mas que no final da estória
Ensinava uma verdade limpinha.

O Henrique é diferente
É um “mágico” prá adulto
Quer fazer crer toda gente
Do mais burro ao mais culto
Que aquilo que a gente vê
Não passa de paranóia
Mas essa, mágica de grego
É o Grande Cavalo de Tróia

A “mágica” prá ser duradoura
Só funciona se a platéia
Prá esta caixa de Pandora
Concordar com a “panacéia”
A gente entrega aos Partidos
Um papel todo branquinho
E de volta vem Lista Fechada
Com a “turma do colarinho”

Como o inferno está cheio
De gente com boa intenção
Prá não passar por “Seu Zélite”
Consultei cada um dos botões
E um “vermelho” do colarinho
Cochichou no meu ouvido:
“Deixa de sê besta, homem,
Se aprume. Tome sentido”.

É que o “velho comunista”
Lembrou-se da Ditadura
E do Colégio Eleitoral
Que escolhia cavalgadura
Tinha que ser mansa de sela
E do mais suave troteio
Prá “obediente puxar carroça”
Sem risco de perder o freio.

O que o Henrique não conta
É a quem interessa a magia
Mas sou muito bem informado
Tenho “barbada” da coxia
Que me diz ser “pule de 10”
De atrás ter “Conceição Dirceu”
Unzinho que uns tempos atrás
Tentando a subida, desceu

Proporcional Misto na colher
“Adoça o bico” do povo
Que pensa ter feito a metade
Mas aí é que está o engodo
Metade sai da tal Lista
Que tem Genoíno e Barbalho
Sarney, Renan e Maluf
E todas as cartas do baralho

E prá não dar nada errado
Mantém a “Coligação”
Com o Fator Eleitoral
Que faz a maior confusão
Seu candidato tem 1000 votos
Mas tem que ficar esperto
Porque no raspar do tacho
Elegem com 1001, um dejeto

Mas a mágica se completa
Com dinheiro federal
Não chega o levado de grátis
Com o Programa Eleitoral
Tem ainda o Fundo Partidário
Que financia o nanico
E que além de financiar a merda
Financia também o mosquito

Não vai admitir, jamais
O medo que pela o Fontana
De dividir em Distritos iguais
Valendo igual toda gente
Porque no cavalo rebelde
Sela justa, bridão apertado
E espora riscando o lombo
Não deixa rabeia de lado.

Essa é a única magia
Que tem que fazer na Eleição
Botar Voto Distrital
Iguala cidade e sertão
Onde o cabra é conhecido
Por sua ação e idéia
Se é cabra de confiança
Ou se é parte de alcatéia

E cada Distrito faz “um”
Prá representar o seu povo
E quem não andar na linha
Leva podre tomate e ovo
Só disso o Brasil precisa
É repartir a obrigação
De eleitor e representante
Prá gente formar NAÇÃO.

São essas as “uvas maduras”
Que a “raposa” não chupou
E o “rumo da água limpa”
Que o “lobo” não se tocou
Direito ESOPO nos ensinou,
Ou teria sido La Fontaine?
Fontana arranja outra “mágica”
COM ESSA NÃO VEM, QUE NÃO TEM.

ALÔ! ALÔ! CRIANÇADA!
O ESPETÁCULO SE ACABOU:
Hoje teve “CORDELADA”?
- Teve SIM sinhô!
Hoje teve “GO BOIADA”
-Teve NÃO sinhô!
E o FONTANA quem é?
- É CAPACHO DO ZÉ.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Risco de Ações Terroristas na Copa. IIIIhhhh, Se-lascou-se

Numa linguagem bem chula, phodel...
Tá na Folha de São Paulo de hoje que a Polícia Federal conduz seu trabalho atual para que tenha que enfrentar na copa de 2014 um provável cenário de risco elevado para eventuais ações de grupos terroristas no período extremamente crítico em que estaremos recebendo um enorme contingente de pessoas do mundo inteiro, mormente autoridades e personalidades internacionaismo e expostos aos olhos do planeta.
Esta interpretação da situação foi apresentada pelo superintendente da PF em São Paulo, o delegado Roberto Troncon Filho, cuja especialidade é o combate ao crime organizado. Por que a informação alarmante vem de Sampa? Porque representa cerca de 70% do montante de entrada de migrantes no Brasil, e onde se concentra portanto, os maiores e mais bem treinados contingentes de policiais e agentes federais.
Acontece que, além de Sampa, aí estão vários outros portos e aeroportos que receberão os demais 30% do fluxo migratório. E o contingente a eles pertinente? Tem número de agentes, a mesma competência técnica e equipamentos adequados disponíveis?
Passando da porteira se está dentro do pasto. Nos voos domésticos não há controles de mesma profundidade para o tema terror. Outra coisa, terrorista não anda com passaporte fúccia ou verde-limão que os identifique de longe na "especialidade" profissional que abraçaram; nem são obrigados a passar nos detetores de metais das alfândegas.
Por mais que dona deelma tenha prometido uma esquadrinha de discos voadores tipo VANT para as fronteiras brasileiras, ao que se sabe, só existem atualmente 2 em fase de testes,um na PF e outro na aeronáutica. Nossa marinha não tem embarcação nem em número nem em capacidade operacional compatível com nossos acessos marítimos e fluviais; nossa aeronáutica vive às turras com canibalização de aeronaves para manter as demais voando, o exército tem contingente muito inferior ao necessário para ocupar a fronteira seca, conforme declarado inúmeras vezes pelos generais comandantes; e, portanto, não temos a tal rede de proteção prometida em campanha nas nossas divisas, sejam terrestres, marítimas, fluviais e terrestres.
Lembramos que, além da polícia de fronteiras, a PF e FFAA ainda terão que cuidar da segurança das autoridades presentes nos eventos, o que irá requerer esforços e contingentes adicionais.
Daí ficarmos mais alarmados ainda que os editores da Folha, no que se refere à grande preocupação com atentados terroristas durante o evento (e as olimpíadas também). Ambos serão foco de câmeras com enorme poder de divulgação sobre ações dessa natureza. Dizer que no Brasil o nível do risco é muito baixo por conta da "natureza amistosa e festiva" que vigora na nação é tentar tapar o sol com peneira, pois o terrorista que se preza irá adorar usar a Copa como palco de uma ação, não contra o simpático e receptivo povo brasileiro, mas contra uma delegação estrangeira. E na hora que a bomba explode ela não escolhe nacionalidade.

Penso que a visão da PF de um risco incomum ainda é muito frágil e leve e devemos nos preparar para um cenário em que o risco seja bastante elevado.
E ainda tem o lance de ações mais intensas de tráfico de drogas e crimes contra a administração pública e o sistema financeiro, não esquecendo que os agentes ainda terão de cuidar dos safados e bandidos internos, principalmente os do governo, que estarão roubando que nem doidos no período. entre outros.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Médicos Formados em Cuba



Com informações do Estado de São Paulo por dica de @moimemei
Já vem de tempo que os idólatras do regime da múmia caribenha, mas que só querem andar pela ilha da fantasia em períodos de férias e, de preferência, sob facilidades diplomáticas; querem fazer da fraquíssima medicina cubana a panacéia da arte curativa mundial.

Sabe-se, e parece que se comprova, que as atividades preventivas de primeira instância, algo como um segundo degrau das casinhas dos médicos da família brasileiras, têm um bom resultado por lá. Mas isso não passa de evitar ou reduzir índices de desidratação e/ou subnutrição de neonatais e orientações de mães para amamentação mais prolongada de seus bebês. Tá, pode-se acrescentar alguma coisa de melhoria da condição alimentar; usando o que se tiver disponível dentro dos orçamentos limitados e da disponibilidade espartana de gêneros. bem como melhorar o controle de epidemias e algumas endemias. Daí não passa.

Como a coisa é antiga, venho conversando com muitos médicos que tenho na família e no rol de amigos (reais e virtuais) e não consigo ouvir de NENHUM deles alguma coisa que seja favorável. Voz comum é, das dezenas de faculdades de medicina do Brasil, a maioria esmagadora já apresenta deiciências enormes, mesmo com o altíssimo nível da profissão e dos profissionais nacionais. Imagine portanto, um "centro" de pequena monta, de parcos recursos e de nenhum intercâmbio mundial?

Mas, sempre pressionado pelos alaridos das esquerdas festivas e pelos "movimentos sociais", o (des)governo continua procurando uma forma de facilitar o reconhecimento de diplomas expedidos por faculdades estrangeiras, diga-se, não são da Inglaterra, Estados Unidos, Israel, etc e sim dos nossos hermanos vizinhos e, principalmente, de Cuba, para permitir o exercício profissional no país de médicos brasileiros e não brasileiros por lá "formados".
Nossos ixpertos estudantes (????) não querem enfrentar a concorrência dos exames de seleção das faculdades brasileiras ( da ordem de cem candidatos por vaga), e correm a pedir arrego nas faculdades particulares de medicina da Argentina e Bolívia, nas quais o processo seletivo é menos competitivo, ou cursar escolas cubanas, onde a seleção se faz pela afinidade ideológica, não pelo mérito. O Estadão diz que a Escola Latino-Americana de Medicina (Elam) de Havana aceita qualquer candidato, desde que seja indicado por movimentos sociais, sindicatos, partidos ou regimes simpatizantes do regime castrista. No marketing castrista e petralha, os "médicos curativos", eu diria OS MÉDICOS, não se preocupam com a saúde dos pobres.

O Conselho Federal estima que cerca de 6 mil brasileiros estejam cursando ou já cursaram medicina fora do País. Os números dizem que perto de 600 voltam anualmente para o Brasil, e as dificuldades para regularizar a situação profissional são enormes, pela deficiência de formação dos candidatos.

Já em 2007, o então presidente 9 dedos enviou ao Congresso um projeto de lei que previa a equivalência dos diplomas de medicina expedidos no Brasil e em Cuba, mas a proposta foi rejeitada pelas comissões técnicas da Câmara. Quando foi visitar os manitos castro em 2008, loola jurou que teria uma nova maneira de resolver o problema, mas levou um outro couro do atento Conselho Federal de Medicina e da zelosa Associação Médica Brasileira, que sempre criticaram a qualidade dos médicos formados em Cuba.

Sob a batuta de Haddad e Padilha, os sinistérios de saúde e educação instituíram uma Josta de um exame nacional unificado de proficiência e habilitação(lindo nome né), para avaliar os conhecimentos de quem se graduou em medicina fora do País, visando tornar o processo de revalidação mais rápido, e forçando tratamento equitativo entre os alunos formados no Brasil e fora, "sem distinções ideológicas". Ah...Tá...

O problema é que desde a chegada do Pedroca Cabral já se sabia que o número de aprovados oriundos de faculdades latinas, espcialmente as cubanas, seria muuuuito pequeno nessas provas. Dos 677 inscritos em 2011, só passaram 65. Em 2010, quando a prova foi criada, só 2 dos 628 candidatos conseguiram passar.

É claro que os "movimentos sociais" e partidecos de esquerda voltaram a pressionar o governo. Agora, a solução encontrada foi disponibilizar um cursinho preparatório gratuito (HEIN? Quem paga somos nós), contemplando as matérias que existem no Brasil e não se estuda por aí afora. O estadão publica também que o glorioso Alexandre Padilha esteve em setembro, visitando Cuba, e teve a ousadia de assinar um acordo com a ELAM, permitindo que os médicos por ela formados estagiem em hospitais públicos e recebam ajuda de custo durante o período em que fizerem o curso de reforço. Nessa balada, deverão ser beneficiados 500 médicos brasileiros formados em Cuba. Como todas as coisas "pensadas" pelos petralhas, esse bendito estágio é mais uma das mentiras a que estão acostumados a contar, permitindo o exercício ilegal da profissional para pessoas não habilitadas.

Mas isso é apenas um dos lados da moeda (perdoem o trocadilho). E de onde sairá o dinheiro para financiar os tais cursos preparatórios e pagar a ajuda de custo?

No bom falar ( e só fazem isso...) da curriola, os médicos formados em Cuba estão sendo tratados com preconceito ideológico. Poha nenhuma. É uma questão de seriedade no trato com a saúde pública, coisa que passam muito longe com seus tratamentos em Sírio-Libanês e Einstein do Brasil. Vide o cancer do 9 dedos que já começou o tratamento 2 dias depois de diagnosticado, enquanto no SUS vai prá mais de 100 dias quando tem.
É um problema de ética profissional para os médicos e outros profissionais da saúde que conviverão com estes treinandos completamente despreparados em plantões e turnos nos mesmos hospitais públicos. Farão o trabalho deles? Assumirão a responsabilidade por suas ações? E que direito têm estes privilegiados em receber uma bolsa-estudo diante dos formados no Brasil e se submeter a enormes plantões prá ganhar um troco, sem falar nos duríssimos exames de residência a que têm que submeter?

Bom, o fato é que os canalhas não dormem e, portanto, temos mais uma coisa para ficarmos de olho...Ô raça...

Nota do Governo de Pernambuco Sobre o CTMO/HEMOPE

Recebi por twetter ontem às 12:26h as seguintes informações do Governo do Estado de Pernambuco, que reproduzo na íntegra, apenas fazendo as adequações de layout para melhor distribuição no post e ao qual acrescento o brazão de armas do estado.


@fundosocial @ATMO_PE @Radiosliberdade @recifeeregiao @LuizaSantaCruz @SamirAbouHana @Arine_Lyra @joaninhacarla @kassia_santana

Caros, esta é a nota oficial sobre a desativação do CTMO:

O Governo de Pernambuco, reafirmando seu compromisso com os usuários do SUS, vem a público prestar os seguintes esclarecimentos à população sobre a desativação Centro de Transplante de Medula Óssea (CTMO), do HEMOPE:

1 – Nenhum paciente que se trata no centro, que funciona no Hospital dos Servidores, terá seu tratamento interrompido. Muito pelo contrário. Os transplantes continuarão sendo feitos no Hospital Português, que possui seis leitos (o dobro da estrutura atual) destinados ao SUS e realiza 90 procedimentos por ano, enquanto o CTMO faz sete no mesmo período. Já os pacientes transplantados (71 ao todo) continuarão sendo assistidos pela equipe do Hemope.

2 – O CTMO, no HSE, vem apresentando problemas como baixíssima produtividade nos últimos 10 anos e impossibilidade de expansão de leitos na atual área de 245 metros quadrados. O centro, com 42 funcionários (todos permanecerão atuando pelo Hemope), vem realizando, nos últimos 10 anos, uma quantidade bem aquém da necessidade e o custo anual do serviço é R$ 5 milhões, o que significa R$ 700 mil por transplante. O Hospital Português, com reconhecida capacidade nessa especialidade, realizará cada procedimento a um custo de R$ 33 mil, ou seja, 21 vezes inferior. (confira quadro abaixo).

Unidade Leitos Produtividade Custo anual do serviço Custo estimado por transplante

CTMO 3 7 transp./ano R$ 5 milhões R$ 700 mil
H. Português 6 90 transp./ano R$ 3 milhões R$ 33 mil

3 – Toda a economia gerada pela mudança será aplicada pelo HEMOPE no fortalecimento das ações que visem uma maior captação de sangue e produção de hemoderivados. Com isso, o hemocentro passará a fornecer maior quantidade de sangue para os hospitais da rede pública, aumentando a capacidade de cirurgias.

4 – Em 2013, será entregue à população o novo Centro de Transplante de Medula Óssea, que será construído dentro do Hospital do Câncer de Pernambuco, unidade com vocação e especialização para tratar todos os tipos de cânceres. O local terá uma área de 790 metros quadrados (o triplo da atual) e contará com 10 leitos (sete a mais que no HSE). Além disso, o Governo está incentivando a abertura de novos serviços em hospitais universitários, a exemplo de Hospital das Clínicas, Oswaldo Cruz e IMIP, como preconiza a Política Nacional de Oncologia.

5 – Com essas mudanças estruturadoras, o Governo de Pernambuco garantirá aos pacientes transplantados um tratamento de maior qualidade e, além disso, reduzirá o tempo de espera por transplante de medula óssea.

6 – As mudanças, assim como a redefinição do perfil dos hospitais da rede estadual, faz parte de uma política de governo que visa ampliar a capacidade de atendimento e tornar mais eficiente a assistência médica oferecida à população. No caso do CTMO, a mudança segue as diretrizes da Política Nacional de Hematologia e visa fortalecer a excelência do HEMOPE no tratamento das doenças benignas do sangue.

7 – Por fim, é importante ressaltar a revolução na ampliação da oferta de consultas, exames, cirurgias e atendimentos de emergência pela qual o SUS no Estado vem passando desde 2007. Em 4 anos, foram construídos quatro grandes hospitais (Miguel Arraes, Dom Helder Câmara e Pelópidas Silveira, além da reconstrução do Regional de Palmares) e 14 UPAs, estruturas nas quais são cuidadas, diariamente, 8 mil pessoas. Toda rede hospitalar antiga também foi reformada e reequipada, a exemplo de Restauração e Getúlio Vargas, agora sem pacientes em macas nos corredores. Os leitos administrados pelo Estado passaram de 3,8 mil vagas para 5 mil (as UTIs passaram de 229 para 808). Esses resultados foram alcançados porque o Governo priorizou a saúde na ordem dos investimentos, superando com folga a aplicação de 12% das receitas próprias no setor, conforme a Emenda 29. Se até 2006 o Estado destinava menos de 12% para a saúde, fechará 2011 com mais de 18%. Além de ser um dos estados que mais investem na saúde, Pernambuco também vem dando exemplo ao Brasil de como empregar recursos públicos com eficiência.
Obrigado pelo contato

Comento: Uma nota deste quilate partindo de um orgão oficial do Governo do Estado dá toda demonstração de que haja seriedade no tratamento do tema. À distância, só nos resta confiar que sejam números reais e não apenas manobras estatísticas para desviar atenções e circunstâncias paralelas que daqui não conseguimos enxergar. Aguardo comentários de quem acompanha mais de perto. Até aqui, considero satisfatória a apresentação, destaco e agradeço a presteza e interesse do autor da resposta em nome do Governo do estado.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Queria Bala Lupi? Taí

O glorioso Carlos Lupi, aquele que ama a deelma e que disse que só saia do cargo a bala, e de grosso calibre porque é grandão; jurou que não andava de favor em jatinhos e que só tinha voado no Maranhão, aquele estado belo mas sofrido que é capitania hereditária da famiglia Sarnei, em avião tipo sêneca. Nunca viu, não sabia, nem lembrava o nome do beneficiado de zilhares de Reais do MINTRAB Adair Meira (teve até que consultar papéis prá ler o tal nome), ao bom estilo da corja palaciana; foi pego com as calças e cuecas na mão.

Já que a imprensa servil da terra do babaçu não falou nada, os blogueiros do Grajaú de Fato, mandaram bala e publicaram esta e outras fotos do tour político-ministerial do urso pardo meia-boca. Aquele folhetim líder do PIG, a revistas VEJA republicou em vários pontos de sua edição e blogs, mostrando que além das bravatas do big bear, sobram as mentiras e discaramentos.

Taí sua bala grandão. E é de grosso calibre, como convém.
A imagem da bala de prata prá derrubar o vampiro circulou no tweet e desconheço o autor.

Atualização em 16/11 às 10:00 - A Rosa informa na área de comentários que o autor da foto é nosso amigo @geraldodemorais, a quem cabe os créditos.

Proclamação da República; por Eduardo Bueno




Golpe é golpe. Ontem, hoje e sempre. Admiro as versões do Peninha. Coerentes e bem embasadas.

Não Tiro e Pronto....

Por isso que eu gosto de Seu Lunga. Ô cabra decidido danado.....

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Cordelista Visitante 1 - @Chumbo_Grosso

De tanto comentar os cordéis da Tribo na mesma toada, meu amigo Chumbo Grosso tomou gosto e mandou prá nós um cordel sobre a chegada do circo, um espetáculo em qualquer cidade, e que está logo aí em baixo. Tomei a liberdade de separar os versos iniciais como uma apresentação do nosso colaborador, prá dar mais charme ao evento. Bem-vindo na Tribo.

Cuidado, “Cacique Véio”
Com os convites que faz
CHUMBO levou “no sério”
E trovando fala demais.
Vai botar fogo na Tribo
Deitar muita falação
Chutar prá baixo do umbigo
Vai fazer uma danação

Mas numa coisa amarrado
Pro certo o que é do certo
Pro errado o que é do errado
Trazendo o de longe prá perto
E espalhando prá todo lado
Mais... já que a merda tá feita
Não tem como voltar atrás
E prá não lhe fazer desfeita
Aqui vai do Grosso, rapaz.

Cordelista Visitante 2 - A Chegada do Circo



A TRIBO com orgulho apresenta
O velho com cara de novo
Um palhaço abusado
Metido a se rir do “povo”
Quer botar fogo no “circo”
Bagunçar o picadeiro
Chamar palhaço de palhaço
Fazer rir o povo inteiro


Toda grande novidade
Nos meus tempos de criança
Era a chegada de um circo
Na esquina da vizinhança
Na frente vinha a bandinha
E placa de propaganda
Vinha um bicho esquisito
E atrás correndo... criança.

Vinha um cara grandão
Com as pernas de vareta
Chamando muita atenção
Gritando em uma corneta.
Prometendo “mulher barbada”
Homem bala de canhão
Prometendo muita risada
Com o “palhaço CHUMBÃO”.

Prometia Globo da Morte
Acrobata contorcionista
Trapezista Voador
Nas alturas Aramistas
Uns equilibrando com vara
E outros como ciclista
Prometia Domador valente
Domando Leão Feroz
Com chicote e voz potente
Protegendo todos nós

Política é como vida de circo
E é isso que quero provar
E prá provar a verdade
Lembremos “promessas lá atrás”
Dos “compridões candidatos”
A quem vive na esperança
De que um “cara de circo”
Um dia conserte a lambança

Assim é que me apresento
Com toda a educação
Peço licença prá entrar
Prometo não cuspir no chão
Não olhar prás minissaias
Nem pros decotes nos peito
Mas de falar só verdades
Com cuspe e com todo jeito.

E se a TRIBO aceitar
Volto de oito em oito dias
Domingo é dia de circo
Pipoca, diversão e alegria
Mas ouça uma coisa, meu povo
O “compridão” não tem cura
Não volto a falar outra vez
Prá não provocar “gastura”

Alô ! Alô criançada
A função já começou:
Hoje tem “marmelada” ?
- Tem sim sinhô !!!
Hoje tem “GO boiada”
-Tem sim sinhô !!!
E o palhaço quem é ?
- CHUMBO GROSSO no pé.

Homens Não Ficam Deprimidos

Não precisam trocar de sobrenome.
Podem comer chocolate sempre que quiserem.
Não engravidam.
Os mecânicos não mentem pra eles...
Nunca precisam procurar outro posto de gasolina, para achar um banheiro limpo.
Rugas são traços de caráter...(e barriga, de prosperidade rs)
Ninguém fica encarando os peitos deles quando estão falando.
Os sapatos novos não lhes machucam os pés.
As conversas ao telefone duram apenas 30 segundos.
Para férias de 5 dias, apenas precisam de uma mochila.
Podem abrir qualquer tampa de frasco.
Se outro aparecer na mesma festa usando uma roupa igual, não há problema, chegarão a ser amigos.
Cera quente não chega nem perto de suas regiões intimas.
Podem comer uma banana, ou chupar um sorvete em lugares públicos, tranquilamente.
Ficam assistindo a TV com um amigo, em total silêncio, por muitas horas, sem ter que pensar: “Deve estar cansado de mim”.
Se alguém se esquece de convidá-los para alguma festa, ainda assim vai continuar sendo seu amigo.
Sua roupa íntima custa no máximo 40 reais (em pacote de 3…)
3 pares de sapatos são mais que suficientes! (verdade??)
São incapazes de perceber que a roupa esta amassada.
Seu corte de cabelo pode durar anos, aliás, décadas.
Uma cor só de sapatos para todas as estações.
Podem levantar a perna das calças, sem se preocupar com a aparência das pernas.
Podem “fazer as unhas”, com um “Trim”.
Podem deixar crescer o bigode, se quiserem.
Podem comprar os presentes de Natal para 25 pessoas, no dia 24 de dezembro, em 25 minutos!

domingo, 13 de novembro de 2011

A Primeira Cacica do Brasil

Com informações do IG News

Mulheres vêm se destacando mundo afora. Governantes, cientistas, pilotas, militares, profissionais das mais diversas áreas, enfim, ocupando os espaços que lhe são devidos e merecidos. E prá quem achava que "categoria" é extremamente machista, apresento a índia Creuza Umutina, a primeira cacica do Brasil.
Quando pequena, sua mãe lhe ralhava porque ela gostava de jogar bola e atirar com arco e flecha, o que, convenhamos, não eram diversões adequadas para indiazinhas que deveriam, desde cedo, aprender a cuidar dos homens da tribo. Creuza aguentava as broncas, mas aproveitava todo descuido materno para treinar sua pontaria e jogar o seu futebol.
Essa determinação e o prestígio adquirido por suas habilidades com o arco e flexa, levaram Creuza várias vezes ao pódio dos jogos indígenas e depois ao posto mais alto da aldeia Umutina, em Barra do Bugre/MT, eleita que foi por voto direto em 2004, como a primeira cacique mulher do Brasil. Chamo atenção que a denominação do cargo é comum de dois gêneros, portanto diferente daquela uma lá do planalto, ela é CACIQUE e não cacica.
Como por lá a regra de reeleição é outra, em 2008, aos 42 de idade, repetiu o feito e mudou a gestão de Umutina e deverá ser novamente conduzida em novembro de 2011 já que é candidata fortíssima a faturar o terceiro mandato.
Governante caprichosa, Creuza precisou vencer outros desafios e quebrar outros paradigmas. Alcoolismo, educação e divórcio também compõem a biografia desta mulher.
A infância foi curta. Aos 12 anos, lembra, já estava grávida do marido, escolhido pelos pais. “Daí não dava para escapulir e brincar”, diz. A boneca, de carne e osso gerada em seu ventre, exigia dedicação total. “Era uma criança cuidando de outra criança. Mas era a minha obrigação”, conta.
Foram cinco filhos paridos quase que em sequência. E, sem nunca ter provado um só trago de pinga, a índia conheceu, na vivência da maternidade, os males da bebida alcoólica. “Meu companheiro começou a beber demais logo quando meu segundo filho nasceu. Ficava violento, agressivo. Faltava coragem em dizer para ele que eu não estava feliz.”
Em meio a este drama de seguidas gravidez e alcoolismo do parceiro, Creuza soube descobrir que o talento proibido da meninice seria a sua carta na manga. Com ele conseguiria o respeito da comunidade e daria uma reviravolta na vida. Voltou a treinar a pontaria, relembrou o dom natural e em 2004 foi campeã dos Jogos Indígenas na modalidade, desbancando inclusive o marido, que já havia sido promovido a “ex”.
No meio indígena, o bom desempenho em atividades físicas é admirado, pois indica que a pessoa trilha o caminho do bem. A fama de vencedora e de guerreira se espalhou. Naquele mesmo ano foi eleita cacique, a primeira mulher no posto.
Conhecendo as mazelas de sua tribo, Creuza traçou um plano de ação. Abriu a aldeia para escola, centros de saúde, programas para a dependência química, internet e também antenas de televisão. Professores na aldeia, educação, programa contra o álcool, computadores e internet são as conquistas da cacique
Todos os feitos de Creuza são ligados a sua trajetória pessoal. Quando fala, com orgulho, da escola que conseguiu implantar dentro da Aldeia, ela cita que a sua gestação precoce a afastou dos estudos logo no início do Ensino Fundamental. “Os meninos daqui também quase morriam para chegar ao colégio, longe demais. Tinha de atravessar o rio e passar pela estrada para estudar. Então, trouxemos os professores para perto e ninguém sofre mais para ter educação.”
Ao pontuar o programa contra o álcool – com médicos, palestras e conversas divididas em quatro etapas com o índio que bebe demais (atualmente, segundo levantamento feito pela Secretaria Nacional Antidrogas 38% dos indígenas tentam, mas não conseguem, parar de beber) – Creuza usa o ex-marido como exemplo. “Ele melhorou, casou de novo e eu estou até amiga da nova esposa dele. O álcool é destruidor da família. Prejudica quem bebe e quem está ao lado”, fala.
Para as mulheres, ela fala da importância de cuidar da dieta fazendo mea-culpa, já que também está com quilinhos extras. A Fundação Nacional de Saúde Indígena mostrou que 46,5% delas estão com sobrepeso. Também defende a visita ao médico e passar por exames.
Desde setembro, técnicos têm visitado a Aldeia Umutina para tirar uma gotinha de sangue dos dedos dos índios. Começou nesta tribo a campanha do Ministério da Saúde a campanha de teste rápido da aids, uma novidade benvinda pela cacique.
Sobre a conexão dos 30 computadores à internet e às antenas de TV instaladas nas casas, Creuza fala que podem ajudar a mulher a buscar informação e autonomia, dois critérios fundamentais, avalia ela, para ter dado uma guinada na sua vida.
“E praticar esporte também é bom, né? Veja o meu caso...”, diz respirando fundo e voltando lá para o início da sua jornada. “Minha mãe morreu brava comigo por causa da minha adoração pelo arco e flecha. Mas acho que agora, onde ela estiver, deve estar com orgulho de tudo que eu consegui por causa dele.”
Percebe-se que nossa querida Creuza tem um comportamento beeeem diferente da governANTA do Brasil. Enquanto uma busca na sua própria história os rumos da correção dos problemas de seu povo, a outra se acompanha do que há de pior na nação, gerando cada vez mais mazelas, ao invés de corrigí-las.
Minha chamada como colega cacique é: CREUZA PARA PRESIDENTE JÁ.

Coisas da Amazônia: Barco-Escola

Com informações do Portal Amazônia






Publiquei AQUI que na Amazônia as coisas têm uma outra versão bem própria. Lá tratei de lancha-escolar, o equivalente ao ônibus-escolar de maior difusão e conhecimento. Hoje mostrarei os barcos-escola.
Nos municípios mais remotos por aqui, é difícil para o aluno ir prá uma escola de formação básica. Imagine para formação profissional? Assim, é comum os responsáveis por essa atividade, disporem de meios de levar a escola até eles. Procedem dessa forma os integrantes do Sistema S: SENAI, SENAC, SENAT, etc.
No exemplo, a balsa-escola do SENAC ancorada na cidade de Barcelos (396 km de Manaus em linha reta e 496 pelo Rio Negro), treinará 29 turmas em aulas de 18 cursos diferentes, fruto de parceria com o Centro de Tecnologia do Amazonas (CETAM) e a Prefeitura de Barcelos, o que já vem ocorrendo desde maio deste ano, com previsão de conclusão das atividades educacionais no próximo mês de dezembro. Os Professores são de Manaus e ministram aulas de beleza, saúde, informática, gestão, comércio, turismo e hospitalidade; em cursos de Técnicas de Organização de Eventos e Cerimonial, Manipulação de Alimentos e Segurança Alimentar, Cabeleireiro Assistente, Aplicativos Básicos de Informática, Excelência no Atendimento, Técnicas de Vendas, Primeiros Socorros, Biosegurança em Saúde, Qualidade nos Serviços de Portaria, Aperfeiçoamento para Copeiro, Palestra DST-AIDS, Palestra de Educação Ambiental, Auxiliar Administrativo, Auxiliar de Administração de Pessoal, entre outros.
Este tipo de ação acontece desde 2000 e se repete a cada ano, com o objetivo é levar educação profissional ao interior.
Esta unidade dispõe de uma estrutura com dois andares, cada um com 180 metros quadrados e infraestrutura moderna e com equipamentos tecnológicos de ponta.
Completando a nossa informação, o município de Barcelos, está situado na margem direita do rio Negro. sendo o maior município do estado em área, e o segundo maior do Brasil, atrás apenas de Altamira no Pará. Foi a primeira capital do Amazonas, até 1758, havendo o município como é hoje, sido criado em 1931. Era parte dos domínios deste cacique Ajuricaba em sua outra encarnação temporal.
Se fosse um estado (tão em moda de ser criado pelos políticos ratazanas) Barcelos seria maior que como Pernambuco, Santa Catarina, Paraíba, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Rio de Janeiro, entre outros; e teria fronteiras internacionais com a Venezuela a noroeste e norte, além de interestaduais com os municípios roraimenses de Iracema a nordeste e Caracaraí a leste; além das cidades de Novo Airão a sudeste e sul; Codajás e Maraã a sudoeste; e Santa Isabel do Rio Negro a oeste; estas no próprio Amazonas.
Contempla o maior arquipélago fluvial do mundo, o Mariuá, com cerca de 700 ilhas, e se tornou conhecido internacionalmente pelo comércio de peixes ornamentais (exportados aos milhões) e pela pesca esportiva do tucunaré. No seu território também estão localizados o Parque Nacional do Jaú, o Parque Estadual do Araçá e a Área de Preservação Ambiental de Mariuá. A produção agrícola, baseada nas culturas de banana, arroz e mandioca, não supre as necessidades do município, que importa a maioria dos gêneros alimentícios que consome.
Em Barcelos está localizada a cachoeira do El Dorado, considerada a maior queda d'água livre do Brasil com quase 400m de altura.Também encontramos em Barcelos o abismo Guy Collet, considerado a caverna mais profunda do Brasil.

Venha pescar esportivamente e admirar os Cardinais e Acarás dos igapós (floresta alagada) da região. Visite Barcelos. Época recomendada: entre setembro e dezembro; pois as temperaturas são mais amenas e os rios estão em vazante e a pesca é mais divertida.