Recebi por twetter ontem às 12:26h as seguintes informações do Governo do Estado de Pernambuco, que reproduzo na íntegra, apenas fazendo as adequações de layout para melhor distribuição no post e ao qual acrescento o brazão de armas do estado.
@fundosocial @ATMO_PE @Radiosliberdade @recifeeregiao @LuizaSantaCruz @SamirAbouHana @Arine_Lyra @joaninhacarla @kassia_santana
Caros, esta é a nota oficial sobre a desativação do CTMO:
O Governo de Pernambuco, reafirmando seu compromisso com os usuários do SUS, vem a público prestar os seguintes esclarecimentos à população sobre a desativação Centro de Transplante de Medula Óssea (CTMO), do HEMOPE:
1 – Nenhum paciente que se trata no centro, que funciona no Hospital dos Servidores, terá seu tratamento interrompido. Muito pelo contrário. Os transplantes continuarão sendo feitos no Hospital Português, que possui seis leitos (o dobro da estrutura atual) destinados ao SUS e realiza 90 procedimentos por ano, enquanto o CTMO faz sete no mesmo período. Já os pacientes transplantados (71 ao todo) continuarão sendo assistidos pela equipe do Hemope.
2 – O CTMO, no HSE, vem apresentando problemas como baixíssima produtividade nos últimos 10 anos e impossibilidade de expansão de leitos na atual área de 245 metros quadrados. O centro, com 42 funcionários (todos permanecerão atuando pelo Hemope), vem realizando, nos últimos 10 anos, uma quantidade bem aquém da necessidade e o custo anual do serviço é R$ 5 milhões, o que significa R$ 700 mil por transplante. O Hospital Português, com reconhecida capacidade nessa especialidade, realizará cada procedimento a um custo de R$ 33 mil, ou seja, 21 vezes inferior. (confira quadro abaixo).
Unidade Leitos Produtividade Custo anual do serviço Custo estimado por transplante
CTMO 3 7 transp./ano R$ 5 milhões R$ 700 mil
H. Português 6 90 transp./ano R$ 3 milhões R$ 33 mil
3 – Toda a economia gerada pela mudança será aplicada pelo HEMOPE no fortalecimento das ações que visem uma maior captação de sangue e produção de hemoderivados. Com isso, o hemocentro passará a fornecer maior quantidade de sangue para os hospitais da rede pública, aumentando a capacidade de cirurgias.
4 – Em 2013, será entregue à população o novo Centro de Transplante de Medula Óssea, que será construído dentro do Hospital do Câncer de Pernambuco, unidade com vocação e especialização para tratar todos os tipos de cânceres. O local terá uma área de 790 metros quadrados (o triplo da atual) e contará com 10 leitos (sete a mais que no HSE). Além disso, o Governo está incentivando a abertura de novos serviços em hospitais universitários, a exemplo de Hospital das Clínicas, Oswaldo Cruz e IMIP, como preconiza a Política Nacional de Oncologia.
5 – Com essas mudanças estruturadoras, o Governo de Pernambuco garantirá aos pacientes transplantados um tratamento de maior qualidade e, além disso, reduzirá o tempo de espera por transplante de medula óssea.
6 – As mudanças, assim como a redefinição do perfil dos hospitais da rede estadual, faz parte de uma política de governo que visa ampliar a capacidade de atendimento e tornar mais eficiente a assistência médica oferecida à população. No caso do CTMO, a mudança segue as diretrizes da Política Nacional de Hematologia e visa fortalecer a excelência do HEMOPE no tratamento das doenças benignas do sangue.
7 – Por fim, é importante ressaltar a revolução na ampliação da oferta de consultas, exames, cirurgias e atendimentos de emergência pela qual o SUS no Estado vem passando desde 2007. Em 4 anos, foram construídos quatro grandes hospitais (Miguel Arraes, Dom Helder Câmara e Pelópidas Silveira, além da reconstrução do Regional de Palmares) e 14 UPAs, estruturas nas quais são cuidadas, diariamente, 8 mil pessoas. Toda rede hospitalar antiga também foi reformada e reequipada, a exemplo de Restauração e Getúlio Vargas, agora sem pacientes em macas nos corredores. Os leitos administrados pelo Estado passaram de 3,8 mil vagas para 5 mil (as UTIs passaram de 229 para 808). Esses resultados foram alcançados porque o Governo priorizou a saúde na ordem dos investimentos, superando com folga a aplicação de 12% das receitas próprias no setor, conforme a Emenda 29. Se até 2006 o Estado destinava menos de 12% para a saúde, fechará 2011 com mais de 18%. Além de ser um dos estados que mais investem na saúde, Pernambuco também vem dando exemplo ao Brasil de como empregar recursos públicos com eficiência.
Obrigado pelo contato
Comento: Uma nota deste quilate partindo de um orgão oficial do Governo do Estado dá toda demonstração de que haja seriedade no tratamento do tema. À distância, só nos resta confiar que sejam números reais e não apenas manobras estatísticas para desviar atenções e circunstâncias paralelas que daqui não conseguimos enxergar. Aguardo comentários de quem acompanha mais de perto. Até aqui, considero satisfatória a apresentação, destaco e agradeço a presteza e interesse do autor da resposta em nome do Governo do estado.
Caros, esta é a nota oficial sobre a desativação do CTMO:
O Governo de Pernambuco, reafirmando seu compromisso com os usuários do SUS, vem a público prestar os seguintes esclarecimentos à população sobre a desativação Centro de Transplante de Medula Óssea (CTMO), do HEMOPE:
1 – Nenhum paciente que se trata no centro, que funciona no Hospital dos Servidores, terá seu tratamento interrompido. Muito pelo contrário. Os transplantes continuarão sendo feitos no Hospital Português, que possui seis leitos (o dobro da estrutura atual) destinados ao SUS e realiza 90 procedimentos por ano, enquanto o CTMO faz sete no mesmo período. Já os pacientes transplantados (71 ao todo) continuarão sendo assistidos pela equipe do Hemope.
2 – O CTMO, no HSE, vem apresentando problemas como baixíssima produtividade nos últimos 10 anos e impossibilidade de expansão de leitos na atual área de 245 metros quadrados. O centro, com 42 funcionários (todos permanecerão atuando pelo Hemope), vem realizando, nos últimos 10 anos, uma quantidade bem aquém da necessidade e o custo anual do serviço é R$ 5 milhões, o que significa R$ 700 mil por transplante. O Hospital Português, com reconhecida capacidade nessa especialidade, realizará cada procedimento a um custo de R$ 33 mil, ou seja, 21 vezes inferior. (confira quadro abaixo).
Unidade Leitos Produtividade Custo anual do serviço Custo estimado por transplante
CTMO 3 7 transp./ano R$ 5 milhões R$ 700 mil
H. Português 6 90 transp./ano R$ 3 milhões R$ 33 mil
3 – Toda a economia gerada pela mudança será aplicada pelo HEMOPE no fortalecimento das ações que visem uma maior captação de sangue e produção de hemoderivados. Com isso, o hemocentro passará a fornecer maior quantidade de sangue para os hospitais da rede pública, aumentando a capacidade de cirurgias.
4 – Em 2013, será entregue à população o novo Centro de Transplante de Medula Óssea, que será construído dentro do Hospital do Câncer de Pernambuco, unidade com vocação e especialização para tratar todos os tipos de cânceres. O local terá uma área de 790 metros quadrados (o triplo da atual) e contará com 10 leitos (sete a mais que no HSE). Além disso, o Governo está incentivando a abertura de novos serviços em hospitais universitários, a exemplo de Hospital das Clínicas, Oswaldo Cruz e IMIP, como preconiza a Política Nacional de Oncologia.
5 – Com essas mudanças estruturadoras, o Governo de Pernambuco garantirá aos pacientes transplantados um tratamento de maior qualidade e, além disso, reduzirá o tempo de espera por transplante de medula óssea.
6 – As mudanças, assim como a redefinição do perfil dos hospitais da rede estadual, faz parte de uma política de governo que visa ampliar a capacidade de atendimento e tornar mais eficiente a assistência médica oferecida à população. No caso do CTMO, a mudança segue as diretrizes da Política Nacional de Hematologia e visa fortalecer a excelência do HEMOPE no tratamento das doenças benignas do sangue.
7 – Por fim, é importante ressaltar a revolução na ampliação da oferta de consultas, exames, cirurgias e atendimentos de emergência pela qual o SUS no Estado vem passando desde 2007. Em 4 anos, foram construídos quatro grandes hospitais (Miguel Arraes, Dom Helder Câmara e Pelópidas Silveira, além da reconstrução do Regional de Palmares) e 14 UPAs, estruturas nas quais são cuidadas, diariamente, 8 mil pessoas. Toda rede hospitalar antiga também foi reformada e reequipada, a exemplo de Restauração e Getúlio Vargas, agora sem pacientes em macas nos corredores. Os leitos administrados pelo Estado passaram de 3,8 mil vagas para 5 mil (as UTIs passaram de 229 para 808). Esses resultados foram alcançados porque o Governo priorizou a saúde na ordem dos investimentos, superando com folga a aplicação de 12% das receitas próprias no setor, conforme a Emenda 29. Se até 2006 o Estado destinava menos de 12% para a saúde, fechará 2011 com mais de 18%. Além de ser um dos estados que mais investem na saúde, Pernambuco também vem dando exemplo ao Brasil de como empregar recursos públicos com eficiência.
Obrigado pelo contato
Comento: Uma nota deste quilate partindo de um orgão oficial do Governo do Estado dá toda demonstração de que haja seriedade no tratamento do tema. À distância, só nos resta confiar que sejam números reais e não apenas manobras estatísticas para desviar atenções e circunstâncias paralelas que daqui não conseguimos enxergar. Aguardo comentários de quem acompanha mais de perto. Até aqui, considero satisfatória a apresentação, destaco e agradeço a presteza e interesse do autor da resposta em nome do Governo do estado.
2 comentários:
Com a palavra os pacientes pernambucanos. Os que esperam por transplante e tratamento.Só eles podem fazer uma avaliação verdadeira.
Parece que nossa vida é esperar.Ufa!
Não sei se acredito muito nessas respostas não, para mim é o começo de fato da Privatização do Hemope, algo que eles já vêm querendo fazer há tempos. Quem convive lá no Hemope sabe do que eu estou falando. Politicagem, tudo se resume a isso. Infelizmente a vida e saúde das pessoas ficam para segundo plano.
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