
Não esqueçam o nome e o rosto dessa criatura nefasta. É o prefeito de Teresópolis.
Depois das cenas dantescas que se verificaram naquela cidade linda, causada por irresponsabilidade de governantes que permitiram que a população se expusesse a riscos absolutamente evitáveis e alertados inúmeras vezes por organismos de responsabilidade, onde centenas de pessoas morreram; e sabe-se lá se vão aparecer seus corpos; soterrados por toneladas de lama; a peça rara ainda acha pouco.
Milhões se mobilizando Brasil e mundo afora numa fantástica corrente de solidariedade, com incontáveis pontos de coleta de donativos, seleção de itens prioritários de forma instantânea pelas redes sociais, pressões sobre grandes fabricantes de necessidades imediatas como leite, roupas, colchões, ferramentas, etc; transportadores fornecendo caminhões, empresas disponibilizando máquinas e equipamentos de terraplenagem, voluntários agindo mais rapida e eficientemente que os organismos oficiais, motoqueiros, trilheiros e jipeiros se mudando com seus veículos para levar a ajuda aos locais inacessíveis por meios normais; uma coisa verdadeiramente emocionante.
Pois eis que essa coisa se arvorou o direito de proibir o trabalho de voluntários ligados à Cruz Vermelha e à Caritas Internacionais, que se deslocaram até lá e com a ajuda de empresários locais montaram suas bases de ação.
De um lado, donativos que chegam às toneladas de todo o País; de outro, a falta de entrosamento entre a prefeitura de Teresópolis e organizações que tentam fazê-los chegar de modo mais eficiente a quem precisa, como a Cruz Vermelha e a Caritas, cuja iniciativa, segundo voluntários, está sofrendo obstrução por parte do poder público. Até médicos foram impedidos de trabalhar. Enquanto isso, milhares de desabrigados ainda têm dificuldades para conseguir água, alimentos e artigos básicos para sua sobrevivência. Hoje, voluntários da Cruz Vermelha relataram que funcionários da prefeitura tentaram impedir a saída de carregamentos do galpão montado pela organização internacional no centro da cidade. A prefeitura nega.
"Está acontecendo uma briga de egos em Teresópolis. A prefeitura determinou que nada pode ser entregue sem sua autorização", disse Jairo Gama, um dos cem voluntários da Cruz Vermelha em atividade na cidade.
Numa reunião entre as duas partes, a prefeitura decidiu que iria centralizar a entrega do material. A Cruz Vermelha, no entanto, acredita que tenha condições de fazer um trabalho mais direcionado, já que dispõe de informações precisas sobre as necessidades de cada localidade
O Decano da Diocese de Petrópolis diz que situação é de boicote; prefeitura nega.
Será que o prefeito do PT acha que os cadáveres e os desabrigados são propriedade dele? Ou que mesmo com toda cagada que fez, ou permitiu que fizessem, só ele e sua banda sabem atender os que sofrem?
Os cachorros que apareceram nos registros fotográficos da tragédia; um que velava pela cova de sua dona e outro que repousava sobre os escombros onde estavam os seus; por certo são mais leais que o seu jorge (assim mesmo com letras minúsculas).
Como diz o ditado popular aqui no norte: "Te cuida jorge, senão o pau te acha". (SIC)
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Atualização 18/01/11 às 13:40
1. Não satisfeito, sua inçelença mandou parar também o atendimento de voluntários que atendiam animais feridos e/ou "órfãos" de seus donos.
2. A Prefeitura de Teresópolis decidiu ontem que os donativos para os desabrigados do temporal só podem ser entregues mediante a apresentação de ofício assinado pela secretária de Educação, Magali Tayt-Sohn de Almeida. Até as 20h de ontem, o total de mortos nos quatro municípios mais atingidos --Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis e Sumidouro-- chegava a 665. Há mais de 16.400 desabrigados e desalojados
3. Para retirar as doações, os flagelados têm de fazer um cadastro com RG e CPF, mas a maioria perdeu todos os documentos na enchente. Segundo o prefeito Jorge Mario Sedlacek, a medida visa evitar desvios.
4. Ontem, por causa da decisão da prefeitura, caminhões do Exército recolheram donativos que eram distribuídos pela Cruz Vermelha para levá-los ao ginásio Pedrão --a central de distribuição.
5. "A prefeitura tomou conta. Parei de trabalhar para as vítimas e agora estou a serviço da burocracia", disse a enfermeira Adriana Lopes. "É uma politicagem no meio da calamidade pública", afirmou a enfermeira voluntária Kátia Loureiro.
6. As divergências prosseguiram ao longo do dia. No fim da tarde, na igreja que servia de novo depósito da Cruz Vermelha, a coordenadora Sandra Helena Mendonça afirmou: "Aqui não tem burocracia. Quem chegar com fome leva".
7. Embora não use desde novembro (depois das eleições???) o satânico jorge tem como perfil de twitter @jorgemario13
Fontes consultadas: Jornal O Estado de São Paulo; A Folha de São paulo