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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Cordelando 90: Começou o Segundo Turno


Começou segundo turno,
Dessa nossa eleição.
A baixaria não para,
Do lado do vermelhão.
O importante é que o Aécio,
Mantenha seu equilíbrio.
E não deixe descuidar,
De todo esse perigo.

Por exemplo, Adesão,
Todo mundo prometeu.
Só que tem uns aderentes,
Que de tudo se fudeu.
Não se elegeu deputado,
Senador não foi também.
Mas quando vem pra esse lado,
Pede tudo que não tem.

Veja só a Marininha,
Que botou carta na mesa.
Pediu fim da reeleição,
Ela já tinha certeza.
Pode parecer que quer,
Constante renovação.
Mas o que de fato quer,
É encurtar sua eleição.

Podia até concordar,
Se apoiasse pra valer.
Mas lá no fundo, no fundo,
Era só pra inglês ver.
Basta olhar as outras coisas,
Que a santinha pediu.
Como se fosse o melhor,
Pro futuro do Brasil.

Todo mundo tem é raiva,
Lá da turma do terror.
Seja MST,
Black Block e o estupor.
Ainda tem o urbano,
Que invade na cidade,
MTST,
Terroristas na verdade.

Pois não é que a chicória,
Requereu apoio pleno.
Como se fosse legal,
O que esse povo tá fazendo.
Brincadeira de mal gosto,
Que muda nosso destino,
Aceitar como legal,
Movimento clandestino.

Dos partidos que outrora,
Tinham seu caminho próprio.
Sugeriram ao eleitor,
Como fazer o seu voto.
Dizem Aécio, Nulo, Branco,
Decidam no certo instante,
Mas não votem na dentuça,
Pra ser nossa governante.

Tá certo que os comunistas,
Vermelhinho e coisa e tal.
Fizeram o parecido,
Recomendando a rival.
Assim agiu o PSOL,
E outros da mesma laia.
Ainda que essa conversa,
Seja debaixo da saia.

Mas vamos a outros fatos,
Que na semana correram.
Teve montão de outras coisas,
Que aqui se sucederam.
Teve o tal do secretário,
Da economia nacional.
Que mandou povo trocar,
Seu cardápio natural.

Como a carne tá subindo,
Sustentando a inflação.
Mandou comer ave e ovo,
Na hora da refeição.
Só lembro ao tal do ministro,
Que é coisa obsoleta.
Quem falou uma merda dessa,
Foi Maria Antonieta.

E o fim dela foi triste,
Como vai ser do PT.
Pois a cabeça rolou,
Quando o povo mandou ver.
Pois no dia 26,
Quando na urna votar.
A massa vai ficar firme,
E a corja mandar rodar.

Muito baixo o reinício,
Da disputa da eleição.
Pois fizeram terrorismo,
Em tudo quanto é grotão.
Dizem que se o bom mineiro,
Da eleição for vencedor.
Acabam todos os planos,
Que o partido roubou.

Acaba bolsa família,
PROUNI e até FIES.
Do que dizem conquistado,
Não sobre nem o viés.
Que o partido que representa,
Para os ricos governou.
Falando até de um terço,
Que o resto se lascou.

Nossa própria governANTA,
Que anda lá no nordeste.
Jogou o povo ordeiro,
Do bem e cabra da peste.
Dizendo que o sulista,
Nunca pra terra ligou.
Chamando nossos irmãos,
De leso e borocochô.

Tudinho igual no passado,
O 9 dedos falou.
Pregando sectarismo,
Nós contra eles vingou.
Joga pobre contra rico,
Só falando latumia.
Pregando ódio entre irmãos,
Coisa que não acontecia.

Fato é que a baixaria,
Tá no sangue dessa gente.
Só espalham é mentira,
Enganam povo decente.
Temos que ficar atentos,
Não baixar a guarda não.
Desmentindo inverdades,
Alertando a nação.

Pra frente é que se anda,
Diz o dito popular.
Fato que em 26,
No Aécio vamos votar.
Sem medo nem preconceito,
Pelo bem da União.
E do povo do país,
Chega de enganação.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Uma Estória de Criança: Ovo e Uva Boa. Vá pra Poha Holland


Quando eu era menino (bote tempo nisso), meu pai contava uma piada de um vendedor ambulante (mascate, marreteiro, prestanista, pregoeiro, e outros nomes país afora), que foi preso por ofensa (hoje chamado de assédio sexual e moral) a uma viúva que morava em seu trajeto.
O seu crime foi pregoar alto e bom som os seus produtos: ovo e uva. No seu trabalho berrava "Ovo e Uva Boa". O cacófago lhe foi fatal.
A despeito da importância do alerta de meu pai para que nos policiássemos quando tratássemos o idioma natal, fazendo com que nos dedicássemos às aulas de português; Veio-me na lembrança a estória e a história por causa de uma figura proeminente da república petralha, onde competência e valor são coisas sem a menor valia nem valor.
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, sugeriu aos brasileiros mudança de cardápio ao comentar o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que subiu a 6,75% ao ano com o resultado de setembro, ultrapassando o teto determinado por eles mesmos, a despeito de todas as maquiagens e manobras contábeis. 
Um dos itens que vem contribuindo para o avança descontrolado da inflação, por conta da incompetência do governo de deelma, é a o preço da carne, motivado por alta nos insumos aos criadores e necessidade de alinhamento dos diversos degraus da cadeia produtiva.
Ora, qualquer equipe econômica competente, juntaria todos os seus talentos (se bem que é querer demais que exista isso num governo do PT) para atuar em todos os meios que regulem o aumento desenfreado dos preços como vimos verificando.
Mas não... Num bom estilo pré-Bastilha, incorporou a rainha Maria Antonieta e recomendou ao povo que abandonasse o pão e comesse brioche.
No típico rompante de arrogância dos membros do governo, Holland sugeriu que a população largue e substitua as carnes e consuma mais ovos e aves.
O preço da carne teve alta de 3,17% só este mês, isso na maquiagem vermelha, pois qualquer mortal que for ao mercado sabe que é muito mais. 
A desculpa de sempe é "estamos no período de entressafra, e ainda coincidiu com período de seca. Isso acaba elevando o custo unitário", disse o Zé Bosta. 
"Também ocorreu, aumentos de demanda externa pela oferta dos mercados americano e europeu, e interna pela facilidade de acesso ao produto pela população mais pobre", afirmou. 
Pra não perder a mão, Holland ainda destacou alguns produtos, como a farinha de mandioca, que apresenta queda de 26,54% no ano.
Ou seja, na visão do glorioso secretário, o povo deve começar a se alimentar de farofa de ovo e, vez em quando um franguinho.
Carne só se morder a língua.