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sexta-feira, 25 de março de 2011

Fórum Mundial de Sustentabilidade

Iniciou-se ontem em Manaus o Fórum Mundial de Sustentabilidade, evento de repercusão internacional que é reeditado na nossa cidade e que reune lideranças em Sustentabilidade, CEOs das mais importantes empresas nacionais e internacionais, líderes políticos, lideranças de ONG’s ambientais, lideranças de universidades, além de jornalistas de todo o mundo, com o objetivo de difundir práticas e mecanismos bem-sucedidos de desenvolvimento sustentável no Amazonas, bem como demonstrar o valor econômico e ambiental da floresta em pé e suas implicações para a região e o mundo.
Em sua primeira edição, em Março de 2010, o evento contou com apresentações do ativista ecológico, ex-vice-presidente dos Estados Unidos e Prêmio Nobel da Paz, Al Gore; o cineasta e diretor de “Avatar” e “Titanic”, James Cameron; o cientista e pesquisador, Thomas Lovejoy e o ex-governador do Amazonas, Eduardo Braga, entre outros líderes empresariais e especialistas em meio ambiente e sustentabilidade.
Nele foi assinada a Carta do Amazonas, uma afirmação de princípios dos cidadãos brasileiros e da comunidade internacional de respeitar e cuidar da diversidade de vida, garantir a integridade ecológica do Planeta, promover a justiça social e econômica, fortalecer a democracia e cultura da não-violência.
Na edição desse ano, serão destaque o ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton; o ex-governador da California e eterno exterminador do futuro, Arnold Schwarzenegger e o presidente do multi-grupo, Virgin Richard Branson.
A idéia permanece criar um compromisso político e empresarial internacional com o desenvolvimento sustentável da Amazônia.
Confirmadas que sejam as intenções e pretenções do evento, cabe a nós amazônidas em especial e brasileiros em geral, cobrar que tais proposições sejam efetivamente postas em prática.
Que os srs. políticos, empresários e ativistas não limitem suas ações aos discursos e palestras; nem fiquem satisfeitos por verem suas falas registradas em jornais, sites, blogs e comentadas nas redes sociais.
Em destaque no estado do Amazonas, a floresta tem sido preservada a custa de muito esforço e sacrifício das populações ribeirinhas, que são proibidas até de fazer derrubada de árvores (eu disse: DERRUBADA DE ÁRVORES - uma dúzia que seja e não desmatamentos); para fazer suas roças de subsistência; não podem abater um animal nem para comer sob pena de cometerem crimes inafiançáveis. Se acertarem o fiscal do IBAMA podem até escapar do xilindró, mas um tiro num macaco ou capturarem um pirarucu em época de defenso, isso os colocará para sempre na cadeia. O estado apresenta a maior preservação da cobertura vegetal original da floresta amazônica e os menores índices de desmatamento; fruto de ações de educação e financiamento da fixação dos caboclos em seus locais de origem.
Mas seus filhos precisam de educação escolar, suas famílias precisam das facilidades da civilização, as comunidades precisam de serviços médicos e transporte. Lembrar que na região pouco existem estradas e tudo se faz pelos rios; isso significa horas e até dias gastos em deslocamentos nas suas primitivas canoas.
Têm que ser permanentemente financiados sim. Neste caso, as bolsas-floresta são absolutamente necessárias, claro que mostrando que o assistencialismo não existe e que eles estão lá para trabalhar e que sua missão é cuidar das árvores. E eles fazem. Conheço a índole do povo do "beiradão" e sei que farão com a maior dedicação e orgulho.
Sucesso aos organizadores e participantes mas, principalmente, boa sorte aos caboclos que deverão ser os verdadeiros beneficiários dessa discussão além do incremento verdadeiro da cultura preservacionista.

Frustrados? Nem Tanto.

Às vezes vem um mané e te diz um monte de bobagem. Aquilo maltrata, deprime, judia...
Deixa prá lá. Quer ver?

Preconceito

Sem palavras.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Vagas Para Deficientes: Um Desrespeito Nacional

Do Caburaí ao Chuí se verifica essa aberração, desrespeito e ignorância.
As vagas reservadas a deficientes, idosos e gestantes; obrigatórias por lei em lugares de grandes aglomeração de veículos; são sistematicamente desrespeitadas por pessoas que na minha humilde concepção são apenas "deficientes mentais".
Estão lá os sinalizadores de restrição em placas de sinalização verticais e horizontais; mas os animais insistem em desrespeitar.
Em muitas ocasiões cheguei a arrumar encrenca ao questionar os ditos retardados educacionais e uma vez deu um bate-boca fenomenal, quase se levando a coisa a sair no braço. Nesse dia minha mulher me deu um enorme esporro pois achou que ia ficar viúva.
Usando a imagem que me chegou através do FB, creditada a André Engels, inserimos a Tribo dos Manaós nessa campanha, para a qual convocamos todos nossos leitores. A partir de amanhã ela vai ficar aí do lado por algum tempo e depois passará para a página das Ações Sociais.

Reguladoras, Pero No Mucho

Baseado em artigo da Folha de São Paulo

Achando pouco a zona que está causando na administração direta, nas empresas estatais, nas autarquias e até nas empresas privadas (ver neste blog post sobre a VALE), o (des)governo também quer controlar os controladores.
Usando e abusando das dezenas de milhares de cargos na estrutura federal em primeiro ou segundo ou enézimo escalão ou a seleta liberação de verbas de emendas individuais ou de bancada, o palácio do planalto já controla a maioria esmagadora dos parlamentares federais (câmara e senado), fazendo com que passem como rolos compressores as votações por eles conduzidas nas casas.
Indicando a seu bel-prazer, independente de que sejam rigorosamente seguidas regras de competência jurídica e da carreira traçada, para ministros das cortes superiores (STJ e STF), preferencialmente juristas intimizados com suas posições ideológicas e/ou administrativas, tem fortíssima influência sobre estas.
Agora a mais próxima fronteira do domínio absoluto do executivo são as agências reguladoras (vejam ao pé do post a citação delas e suas principais necessidades de ação nos próximos anos).
As agências reguladoras foram criadas para ser os organismos de regulamentação dos serviços públicos realizados pelas empresas privadas (ou mistas, ou públicas), cuidando para que estes serviços seguissem os rigores de suas necessidades pela população e fossem prestados de forma segura, correta tecnicamente e ao menor custo possível.
O (des)governo acha que a atuação das agências reguladoras; mesmo controladas por pessoas indicadas por critérios quase que 100% políticos e não técnicos (vejam comentários abaixo), ainda têm "extrapolado seu poder de atuação" quando "sem querer" formulam políticas públicas que seguem suas funções mas criam problemas para o executivo. Vê se pode uma mer** dessas?
Como ainda restam algumas nomeações a fazer ou já se caracteriza e visualiza substituições, a patota decidiu que irá controlar essas joias da coroa, nomeando d'ora por diante apenas diretores afinados com seu projeto de poder (ops...programa de governo), dóceis e bem comandados, recusando até indicações políticas.
Na insana cabeça desse povo, as agências devem se limitar a "fiscalizar e a regular" seus campos de atuação.
Uai! Mas não é isso que têm que fazer, perguntaria um asno igual eu sou? (Vai...Nesse ponto, me restaria a honra do parentesco com o @filonescio).
Equivocado e imbecil como muitos não consigo enxergar que "Muitas vezes as agências confundem seu papel de órgão fiscalizador com o de formulador de política pública e a função de planejamento é do Executivo", afirma o sinistro Luiz Sérgio (Relações Institucionais).
Ah! Agora sim. Claro como a água (não a que correm em nossas torneiras).
De novo fico "emburrecido": regulamentar e fiscalizar não seria isso?
Com essa sensacional e republicana visão, o (des)governo vai comandar os "debates" necessários para a edição o mais rápido possível da "Lei Geral das Agências", cujo projeto já se encontra tramitando no congresso, encaminhado que foi ainda na gestão do EX.
Lula ao Congresso, e que limita o poder dos órgãos a "regular e fiscalizar" ( de novo o termo...)
O projeto, que já foi discutido nas comissões pertinentes da Câmara e está pronto para ser votado no plenário limita a ação das agências e pronto...Acabou-se a finalidade maior de sua criação, qual seja, agirem de forma independente pelo bem dos usuários dos serviços, o sempre esquecido mas soberano Excelentíssimo Povo.
Tome-se o que acontece hoje na ANATEL: As empresas de telefonia se queixam que a agência quer definir metas de universalização do serviço, medida que, avaliam, deveria caber ao Ministério das Comunicações. Mas não é o que o povo precisa: telefone que funcione, em todo canto e barato?
Na distorcida versão do governo; quando "deixam de fazer por primeira meta a fiscalização, as agências não conseguem mais evitar problemas "tão raros e apenas imaginários" como apagões de energia; péssimos serviços nos portos e aeroportos, empresas de telefonia e de transporte público que fazem o que querem e cobram caro, estradas que matam milhares, entre outros.
Segundo a FOLHA, os Relatórios do TCU (Tribunal de Contas da União) que analisou as contas do governo no ano passado revelou que algumas agências arrecadaram menos de 2% das multas aplicadas entre 2005 a 2009. Ou seja, não fazem gerar os recursos que precisam para suas outras atividades.
Assim sendo, espera dona deelma conseguir suportar a pressão para preencher as 11 vagas ainda disponíveis nas agências, discutindo com seus assessores nome a nome para cada caso, sempre lembrando que os indicados sempre são sabatinados pelo Senado (já pode rir?).
Como toda moeda tem reverso, um alento se manifesta: os partidos já começam a procurar técnicos das áreas para apadrinhar ou arranjar brechas para eternizar os seus poucos apaninguados com essas características nos cargos.
Tome-se o caso de Antonio Bedran que já foi diretor da ANATEL, e não foi reconduzido em novembro, quando terminou seu mandato. Enrolaram o suficiente para que ele cumprisse a dita quarentena e, se for nomeado agora, poderá ficar por mais dois mandatos, totalizando 15 anos no cargo.
A FOLHA cita como exemplo de aberrações das nomeações sem o menor vínculo técnico dos indicados (certamente se limitou a um caso por economia de papel e razões ecológicas) o sr. Milton Zuanazzi, indicado para a ANAC pela relevante experiência adquirida por ter, em alguma época de sua vida trabalhado com agente de turismo.
Legal não acham?
Bom. Vejam a seguir a relação das agência e as principais realizações a se verificarem dentro de suas áreas de atuação (via Folha de São Paulo).

quarta-feira, 23 de março de 2011

Varrendo Lixo Prá Baixo do Tapete: Pode Ser Bom.

Um exemplo para o mundo, em especial para o Rio de Janeiro. Observar que tudo começou na Vila Olímpica.
A idéia de um sistema subterrâneo de coleta de lixo em Barcelona é de 1992, quando a cidade sediou os Jogos Olímpicos. Desde então, o projeto tem sido implantado sistematicamente e 70% da área metropolitana já possui bocas de lixo conectadas diretamente aos centros de coleta. Plástico, latas e papel são reciclados e o lixo orgânico vira energia. Em cinco anos, a capital da Catalunha eliminará definitivamente os caminhões de lixo.

terça-feira, 22 de março de 2011

Tropicalizando Che Guevara

Vejam o que minha amiga Lígia publicou horrorizada em seu blog Dois em Cena.

O Site BRASIL ESCOLA faz uma exaltação a Carlos Marighella, um terrorista, assaltante e assassino dos piores que já apareceram nesse país. Ela também publica este link para sua doutrina terrorista?

De Olho e Com a Mão Na VALE


Desde 2008 que o (des)governo do Brasil vem atirando pesadamente no presidente da poderosa e eficiente VALE, Roger Agnelli. O motivo? A empresa demitiu vários empregados, adiou investimentos e reduziu custos operacionais em suas controladas, durante a enorme crise internacional, enquanto o oni e uniciente EX dizia aos quatro ventos que seria apenas uma marolinha. Uma verdadeira heresia contra os dogmas do inquestionável presidente.

Hoje os principais jornais e blogs dão conta que o bombardeio se materializou e foi formalizada a solicitação da substituição de Agnelli ao acionista controlador a BradesPar, embora o dedão inquisitor tenha sido apontado na sexta feira 11/03, quando o ministro margarina manifestou essa exigência de forma direta ao presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Lázaro Brandão.

Além do Bradesco, são sócios da VALE o braço empresarial BNDESPar; os fundos de pensão das grandes empresas estatais (Previ e Petros na liderança) e o gigantesco grupo japones Mitsui.

Desde que foi privatizada em 1997, a VALE vem apresentando um ritmo de crescimento impressionante saindo de uma posição de décimo para segundo lugar mundial no ramo de mineração e para o primeiro lugar na produção de minério de ferro. Nesse trajeto, comprou ou se associou a dezenas de empresas de vários portes, investiu em ferrovias, hidrovias, portos, estradas e instalações industriais; elevou o desempenho de suas minas e jazidas e tornou-se referência internacional de eficiência e produtividade; coisa que só é permitido a empresas ágeis, independentes e bem administradas. O lucro em 2010 foi de "apenas" R$ 30 bilhões.

Quem estava à frente desse programa de melhoria e expansão? Roger Agnelli. E agora vai ser fritado para colocarem alguém mais dócil e favorável às loucuras da retrógrada administração federal. De acordo com o que publica hoje, o governo quer na VALE alguém mais alinhado com seus interesses e disposto a seguir uma programação planejada por Brasília.

Ou seja, querem transformar a eficiência da VALE numa subserviência muda e dócil a exemplo das estatais Petrobras e Eletrobras; exemplos de má aplicação de recursos e investimentos mal dirigidos; endividadas e com seus ativos comprometidos por empréstimos imensos; embora a mineradora seja empresa privada, de capital aberto e com milhões de acionistas mundo afora.

Por exemplo, o (des)governo alega que a VALE compra seus navios e plantas industriais fora do Brasil. Claro: os fabricados aqui e comprados pela Petrobras, custam o dobro. O DOBRO.
Quer também que a VALE invista em siderúrgicas e passe a produzir aço, agregando valor ao minério. Só que as siderúrgicas (inclusive as brasileiras) estão numa época de altos custos e ninguém se arrisca a montar novas unidades. Sem contar a carga excepcional de impostos agregados e custos proibitivos vinculados a folhas de pagamento

Lázaro Brandão ainda tentou contemporizar e, não sendo possível manter Roger no cargo, fazer a troca de forma mais planejada e sem criar soluções de continuidade na administração da empresa. Que nada. Bateram o pezinho e querem fazer a indicação já numa assembléia de acionistas da VALE marcada para abril, atropelando a tudo e a todos e comprometendo a saúde da empresa e o lucro dos acionistas, inclusive o BNDES e os fundos de pensão.

Segundo os jornais e blogs, nem o margarina, nem Brandão confirmam a conversa, apenas dizem que se falam sempre que precisam. Também não se fala em preferência por eventual substituto e os que militam no ramo ficam especulando nomes de executivos de fora ou mesmo da atual diretoria.

Rola ainda uma discussão sobre a distribuição dos royalties pagos pela empresa às cidades onde mantem suas instalações. Mas esse já é um outro problema. Voltamos depois.

Pega a Mulher ....

Impressionante. Essa nasceu de novo. Passou por baixo de um carro e quase morre atropelada. Isso depois de ser arrastada pela enxurrada.

segunda-feira, 21 de março de 2011

O Novo Jumbo 747-800


A Boeing realizou onte (20/03) o primeiro voo de testes do seu novo grande avião de passageiros , o 747-800 Intercontinental, numa pomposa cerimônia para milhares de convidados e transmissão ao vivo pela internet.
O aparelho é uma versão ainda maior do mítico 747 de dois andares, porém menor que o A380 da Airbus, e visa o mercado de voos de longa distância, prometendo ter um custo operacional menor que seu concorrente.
Sendo o avião mais longo do mundo (76,4m) permite configurações para até mais de 500 passageiros e já possui encomendas das maiores empresas do mundo, inclusive as cargueiras, em torno de 120 dos quais 40 são destinados ao transporte de passageiros. (Intercontinental).
Com uma aviônica embarcada de última geração, pode ser operado por apenas 2 tripulantes; com capacidade de decolagem de 450 toneladas brutas (inclui peso próprio e combustível - 250 mil litros); velocidade de cruzeiro de mach 0,855 = 915 km/h e altitude cruzeiro de 13.000 metros; usando 4 turbinas GE com mais de 1000 toneladas de empuxo.
No modelo 747-800, versão atual, a velocidade foi mantida, mas a autonomia de voo aumentou para 14.815 km, e o peso máximo de decolagem elevado para 442,250 kg. O mesmo aconteceu com o número máximo de passageiros. Ele passou de 524 para 581, na versão configurada com duas classes. A versão com três classes agora, pode, receber até 467 passageiros. Um colosso dos ares.

domingo, 20 de março de 2011

Acidentes Com Turbinas Eólicas

Convivendo com o pavor ao lado, os moradores de áreas próximas (ou não) a Usinas Termo-Nucleares do mundo todo; além de ONG's verdes e das autoridades responsáveis esbugalharam seus olhos na direção do oriente onde a UTN de Fukushima ameaça exalar uma enorme onda radioativa na atmosfera.
É o fim da geração por fontes nucleares? A alternativa são hidrelétricas?
Ontem postei AQUI um acidente ocorrido com uma UHE. Existem as alagações, terras indígenas...Esquece então.
Usinas térmicas a carvão, óleo combustível e óleo diesel, nem pensar. Gás é menos poluente mas também esgota rapidamente a cota de gás carbônico, produz efeito estufa e...Tchau.
E nós estamos falando de enormes volumes de energia. Não é atender uma casinha com células fotovoltáicas.
Tá bom: tem solução. Cara, mas tem. Os ventos, Certo? Também não.
Febre mundial e bandeiras dos defensores perpétuos da energia limpa, as antes inofensivas e românticas turbinas eólicas começam a se mostrar muito perigosas ao convívio com seus beneficiários e com a natureza; a ponto dos principais fornecedores de equipamento para energia eólica e especialistas do setor estarem preocupados.
Primeiro que os aparelhos já não parecem tão duráveis e confiáveis quanto se anunciavam. Na verdade, já se registram milhares de incidentes, defeitos e acidentes com turbinas eólicas nos últimos anos, e a ponta do iceberg começa a aparecer com mais força.
Grosseiramente, as turbinas eólicas são engrenagens montadas no interior de caixas instaladas no topo de mastros elevados, acionadas por enormes pas de ligas metálicas leves (???) tocadas pelo vento.
Acontece que elas não costumam ter a longa durabilidade decantada, e muitas vezes se desgastam em menos de cinco anos. Em alguns casos, surgem fraturas metálicas nos rotores ou até mesmo nas fundações, mesmo que as turbinas sejam novas.
Curto-circuitos ou superaquecimento foram causa de incêndios nos geradores; e tudo isso a despeito de promessas dos fabricantes de que os conjuntos durariam pelo menos 20 anos.
A substituição e remodelação de engrenagens já é significativa. Além dos geradores e engrenagens, as lâminas dos rotores também apresentam defeitos freqüentes.
O setor de energia eólica se expandiu em sólidos 40% desde 2006 e hoje emprega milhares de pessoas.
Mas veio o impensável: aconteceu sem aviso. Uma súbita rajada de vento arrancou a ponta de uma lâmina do rotor, com um forte estrondo. O pesado fragmento de 10 metros de comprimento saiu girando pelo ar e caiu em um gramado a cerca de 200 metros.
A turbina eólica, que tem cerca de 100 metros de altura e passou por esse incidente no começo de 2006, fica no norte da Alemanha; e as conseqüências do evento agora estão se tornando aparentes. Assustadas com o acidente, as autoridades locais de construção ordenaram que outras seis turbinas do mesmo modelo fossem examinadas.
É neurose? Coisa de desenvolvimentista?
Então veja esse filme, com um registro na Dinamarca.



Tudo pode ter acontecido neste caso. Fadiga de material, ventos improváveis, falhas nos controladores de velocidade e mais um monte de eventos.
Sem contar o que podem causar núvens de pássaros, gelo e granizo, chuvas fora do comum, etc.
Já basta? Ainda não.
O jornal The Telegraph dá conta que além de ser de uma contaminação visual sem igual do ambiente, as "Windfarms" ainda produzem ruídos acima do convencional, e que chegam a incomodar, seja em frequências audíveis seja em faixas sobre e sub-sônicas, assustando animais terrestres, picotando aves e....hipnotizando baleias.
Isso mesmo. Os sons produzidos pelos aero-geradores se confundem com aqueles emitidos pelos majestosos animais, confundindo seus "radares" naturais e levando-as a encalharem nas praias.
Muito bem e agora caríssimos militantes? Dá prá vocês pensarem em algo mais tranquílo? Por favor pensem grande. Nada de soluções caríssimas e de alcance doméstico.

Fontes: Notícias Terra; Portal Energia; Blog Eu Sou Engenheiro; YouTube