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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Cordelando 101: Fim de Mandatos e "Novos Começos"


Vai chegando o fim do ano,
E tudo tem que mudar.
Fim do primeiro mandato,
Segundo vai começar.
Fora o povo do dinheiro,
Que a dentuça nomeou.
Não vingou mais nenhum nome,
Pois confusão já causou.

Comprometida com a base,
Renovando o aluguel.
Tem lá tanto candidato,
Que não cabe no papel.
Sem falar no xeque mate,
Que só causa restrição.
Pelos nomes envolvidos,
No rolo do Petrolão.

E o juiz Sérgio Moro,
Recebeu mais um listão.
Onde aparece mais gente,
Que abuletou seu bilhão.
Dessa vez já aparece,
O nome de autoridade,
Agora que eu quero ver,
Como vai ser de verdade.

Tem Humberto, Lindbergh,
Gleisi, Delcídio e Renan.
Roseane, Jucá, Raupp,
Vai sair mais amanhã.
Palocci já está no meio,
Sérgio Cabral tá também.
Acho que pra ser ministro,
Não vai sobrar mais ninguém.

A dentuça mesmo disse,
Conversando com Cristina.
Que no Brasil é difícil,
Que o gabinete defina.
Pôs a culpa até no face,
Que nomeou de maldito.
Pois lá se fala das coisas,
Que põem ela no perigo.

No que se refere a Graça,
Que manda na estatal.
A pressão está enorme,
Pra acabar o carnaval.
Se tira diretoria,
9 dedos anunciou.
Isso é problema da deelma,
Foi ela que nomeou.

Olhando na foto acima,
Me veio a inspiração.
Disse Toffinho no discurso,
Terceiro turno tem não.
Como pode o magistrado,
Duma corte eleitoral,
Descartar contestação,
.Duma coisa imoral.

Por conta desse diploma,
Discursou a governANTA.
Falou de todo sucesso,
Que seu governo alcança.
Disse que ela inventou,
A recente operação.
Pois é meta que ela tem,
Acabar corrupção.

Um outro fato marcante,
Feita em tom de despedida.
Foi o grande Ribamar,
Chorando sua saída.
Colocou-se como vítima,
Ao falar do Maranhão.
Pois segundo o que ele pensa,
Teve grande progressão.

Outro buxixo danado,
Que surgiu lá no plenário.
O bate boca da poha,
Bolsonaro com Rosário.
Ela chamou estuprador,
Ele diz que não merece.
Pois não vai ter que estuprar,
A ela que não merece.

Encerrando-se também,
Todas duas CPI´s.
Fizeram dois relatórios,
Se por os pingos nos I´s.
Marco Maia até tentou,
Dar uma de acusador.
Mandando investigar,
O bagrinho que boiou.

Lá em cima nuzistêites,
O Obama avermelhou.
Estendendo sua mão,
Ao cubano ditador.
Por um lado até foi bom,
Pois acaba a armadilha.
Da esquerda idiota,
Sobre o boicote na ilha.

Encerrando o cordel,
Falando de amenidade.
Lá na ilha do Havai,
Não faltou publicidade.
Numa praia conhecida,
Pelas ondas entubadas,
Medina não conseguiu,
Dar sua comemorada.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Cordelando 100: Centúria é Pra Festejar


Em julho de 2011, minhas queridas amigas @moimemei e @online_boo (na ocasião, @sonia_lv) deram uma corda danada pra eu começar a fazer poesia. Sem a menor habilidade para tal, resolvi fazer um cordel, brincadeira de terraço de casa de praia com meus irmãos e amigos.
Deu certo, tomei gosto e passaram a sair os cordéis cômico-político-ácido-sacaneáticos desta Tribo dos Manaós, que tento postar nas sextas feiras, comentando sobre os fatos da semana.
Mas um marco centenário não se pode gastar com as canalhices deste (des)governo, o mote principal dos versos. Vou usá-lo para fins mais nobres e celebrar esta referência importante e histórica.
Grato aos leitores pelo que me aturam em meus desabafos rimados. Vamos rumo aos 200...

Como é bom comemorar,
Uma data importante.
Afinal inteirar 100,
Não se faz a todo instante.
Usando aqui o espaço,
Pra criticar coisa ruim.
Tenho feito muito amigo,
O que é muito bom sim.

Cada sexta que se passa,
Mais gente comparece.
Sei que leem o que escrevo,
Pois na contagem aparece.
Poucos deixam comentário,
Isso até me faz bulir.
Custa nada me dizer,
Se gostou do que escrevi?

Quando estou pondo meu texto,
Na tela em frente a mim.
Rio feito um corsário,
Comemorando o butim.
Parece que vem no peito,
Revanche do que passou.
Pouco posso reparar,
Mas barato não ficou.

Leio no face ou twitter,
Risada grande que só.
O que até me consola,
Pois doido eu não estou só.
Quando repassam pra frente,
Atraindo mais um leitor,
Até ouço o aplauso,
Pois foi mais um que gostou.

No meio da caminhada,
Apareceu encomenda.
Fazer um cordel prum amigo,
Vontade me incrementa.
Teve a rádio do seu dino,
O bistrô do Edgard.
Aniversário de monte,
Fiz cordel pra agradar.

Engenheiro bem ligado,
A construir e montar.
De repente me percebo,
A numa tela versar.
E não é que fica bom,
Depois de tudo rimado.
Faço verso criticando,
O roubo de todo lado.

Devo aqui agradecer,
Ao povo lá da dentuça.
Pois motivo não me falta,
Pra lhe por dedo na fuça..
Fazem merda de montão,
Asneira que não acaba.
Deixando este cacique,
Na rima desembalada.

Tem até uns personagens,
Que aqui sempre aparecem.
E não é por implicância,
Mas eles que se oferecem.
Eu não posso é perder,
Nenhuma ocasião.
Ponho logo no cordel,
E causo a tal confusão.

Vamos em frente meu povo,
Tem 4 anos na frente.
A Tribo não vai deixar,
De apoiar nossa gente.
Batendo em quem se precisa,
Elogiando se puder.
E aqui sem preconceito,
Seja lá homem ou mulher.

100 versos se completou,
Vai ter mais 100 se vier.
Agradeço só a Deus,
Se saúde Ele me der.
Pois coragem não me falta,
Na rima tenho valor.
Vou fazendo meu trabalho,
No bandido dou calor.