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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Cordelando Em Recesso


Este cacique está enroladíssimo aqui na corte. O presidente da empresa para a qual trabalho encomendou uns cronogramas e suas justificativas prá amanhã de manhã. Claro que vou até bem tarde mas entrego, ou não me chamo Ajuricaba.
Mas não vai dar prá escrever o cordel. Fico devendo esta semana.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Greves: Pode Ser o Calvário da GovernANTA


Greves pipocando Brasil afora. Uma após a outra as "categorias"  federais vão se agregando em movimentos de reclamos e protestos cada vez mais longos e agressivos.
Nem seria de se espantar se o governo fosse do PSDB, DEM ou qualquer outro partido burguês que não o PT e sua gang alugada. Mas trata-se de uma administração de continuidade. Da eleita escolhida a dedo pelo 9 dedos (eita, cacofonia...).
No começo era o verbo, ops, não é isso não...Errei porque pensei na auto-proclamação dele. foi um negócio de cairministro numa sequência infindável. Faxinas de fachada e o neologismo dos "malfeitos" por conta da safra de serregonhices. Agora é greve crise fiscal e financeira, e, com isso, a o risco de derrubada do plano Real, duramente implantado, a própria estabilidade da economia e a volta da inflação.
O buraco agora é beeeem mais em baixo. Centrais sindicais raivosas e enfurecidas (tenho ouvido os discursos dos urbanitários em campanha aqui na taba, e eles batem prá valer na dentuça) atuado junto ao funcionalismo, iludido nestes últimos 9 anos com a falsa promessa do governo proletário e que se resumiu a permitir bandalheiras e roubos de apaninguados e distribuição de bolsas. O tal compartilhamento de poder nunca existiu.
Sem poder repetir as promessa de futuro alvissareiro para os cumpenhêrus funcionários, como fez o 9 dedos, pois o poço secou, começa-se a se enxergar que a situação do país é muito grave, e veio  em mau momento: perda de velocidade na arrecadação, devido ao desaquecimento econômico, bem como a efeitos da concessão de vários incentivos fiscais para reduzir custos das empresas afetadas pela desaceleração.
Claro que uma ou outra categoria está muito apertada em termos de salário, mas, de um modo geral, os servidores ganham mais que o seu equivalente da iniciativa privada. E ainda têm a vantagem da estabilidade, faça a merda que fizer.
Acostumadas às benessese favores que conquistaram com loola, os servidores querem continuar a avançar sem limites sobre o orçamento. Hora errada para bater de frente a não ser que se esteja querendo confusão e caos.
E aqui pergunto: interessa a quem? Não vou responder. Deixo no ar...

quarta-feira, 18 de julho de 2012

LDO: Lindas Divagações Orçamentárias


Para poderem gozar suas merecidas férias e depois emendarem num consagrado recesso branco eleitoral, os senhores congressistas aprovaram ontem a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2013. Agora é só a governANTA sancionar e tá valendo.
Isso só foi possível porque o relator Antonio Carlos Valadares retirou do texto original a previsão de reajuste para servidores nem para aposentados que recebem mais de um salário mínimo, além da liberação plena de gastos do PAC e do tal RDC para as estatais.
Deixaram, estrategicamente, uma brecha para que o executivo negocie com os pobres coitados que batem no piso limitador de ajustes automáticos possíveis reajustes que poderão ser incluídos na Lei Orçamentária Anual, que será entregue em agosto ao Congresso.
Num ato de insubordinação e independência, e sem o aval do Planalto, Valadares ainda incluiu no Anexo de Metas, uma lista de obras prioritárias do inteeresse dos parlamentares no valor de R$ 11 bilhões.
Quanto ao PAC e RDC, por uma inusitada pressão dos oposicionistas, retirou a previsão para que o governo pudesse investir e nas estatais, mesmo se o orçamento anual não for aprovado até 31 de dezembro pelo Congresso; restringindo a gastança alguns meses.
Todo os anos é a mesma coisa: o governo sempre tenta incluir essa manobra, mas acaba derrotado. Desta forma, se a peça orçamentária não for aprovada por deputados e senadores, o governo só continua podendo gastar com o custeio da máquina.
O Planalto tambem não conseguiu enfiar no saco sem fundo regras mais flexíveis para a fiscalização de obras de empresas de capitais misto, as estatais. Durante alguns instantes, a medida esteve aprovada, mas no final foi derrubada no plenário. O que se pretendia era, não ter que apresentar justificativas aos órgãos de controle (CGU, TCU, MP, etc) caso não seguirem os preços das tabelas oficiais desde que seguissem seu regime diferenciado (RDC). Seriam diretamente contempladas pela proposta indecente a Petrobras, Eletrobras e suas controladas.
Permaneceu no texto a determinação para que estatais e empresas mistas tenham que divulgar salários. o que pessoalmente não concordo. O que setem que controlar é o valor pago, mordomias, benesses exageradas e não divulgá-los. É um risco pessoal além de invasão de privacidade.
Claro que, seguindo a cartilha extremamente otimista do margarina e sua trupe, mesmo com todos os especialistas jogando prá baixo a previsão de crescimento da economia, o texto manteve os índices macroeconômicos, na ordem de 5,5% para o crescimento do PIB, com o superávit primário chegando a R$ 155,85 bilhões e o salário mínimo subindo para R$ 667,75.
O governo também fica autorizado descontar do superávit R$ 45,2 bilhões referentes ao PAC.
Para ser uma peça de ficção, até que ficou mais ou menos. É só acompanhar a farra do boi.

Rede de TV: Se a Moda Pega...


É notória a influência da TV na formação de opinião. O mais bobo dos marqueteiros, aquele que passou na faculdade colando; sabe que tem que usar a facilidade para fazer chegar sua mensagem ao povão. Nós por aqui temos zilhares de exemplos, desde a época de Nando Colorido, a primeira grande geração de competência por imagens de nossa historia recente.
Pois bem. Abramos nossos olhinhos pois uma nova moda começa a tomar forma entre os bolivarianos: a rede nacional de TV.
Mesmo sabendo que a legislação regulamenta que a rede somente pode ser convocada para situações graves, excepcionais, ou de transcendência institucional, há que se lembrar que rigores semelhantes existem para a emissão das Medidas Provisórias e elas brotam das canetas palacianas aos borbolhões.
O mau exemplo vem do tamborim portenho, Cretina Kirchner; que usou a rede nacional de rádio e TV onze vezes desde o início deste ano. Em metade das ocasiões desde janeiro Cris aproveitou a beleza do horário nobre até para falar sobre a "Cristinita"; uma boneca de pano com sua cara e com faixa presidencial, vendida no museu nos fundos da Casa Rosada; além de disparar críticas contra integrantes da oposição e jornalistas.
Cristina também usa a rede nacional de TV para disparar críticas contra todo tipo de pessoas ou instituições. Na semana passada, durante um discurso no município de General Rodríguez, ironizou sobre a calvície do ministro da Economia da Espanha, Luis de Guindos. Exibindo a capa do jornal madrilenho "El País", afirmou: "esse careca aí". 
Ultrapassadas as fronteiras portenhas e, considerando que o bolivarianos se copiam em suas avançadas sobre a manipulação das massas, logo teremos isso por aqui. É questão de tempo.
A nosso desejo, lembramos que uma outra denominação de Rede Nacional é Cadeia Nacional. Acho que seria mais propriado.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Dotô Merca: O Amarra-Cachorro da Governanta


Uma expressão que uso nas minhas obras é a chamada do famosos Amarra-Cachorro; aqueles técnicos que têm conhecimentos variados e podem ser deslocados para múltiplas funções, via de regra permitindo aos coordenadores de trabalho a solução daqueles problemas cabeludos. Também conhecidos como pau-prá-toda-obra.
A expressão remete a uma missão ingrata: amarrar um cachorro, salvar uma alma, apagar um incêndio e por aí vai; mas requer que seu executante tenha conhecimentos do que vai fazer, pois pressupõe que na volta do personagem a bronca estará resolvida.
Não é o caso de nosso personagem-tema agora.
Li no Cláudio Humberto que a governANTA está pensando em colocar o irrecorrível Aloísio Merdandante no sinistério das Relações Exteriores no lugar do orelhudo Antònio Patriota.  
A medida permitiria acomodar umas broncas com a base alugada, leia-se PMDB; além de desviar a atenção sobre a incompência do Merca na condução do problema da greve dos professores federais (60 dias hoje) e também do barbudinho que falhou em aumentar a fórceps a participação da dentuça na reunião da ONU, desconhecia a queda de Lugo no Paraguai e bobeou na condução da aprovação dos documentos finais da Rio+20. Destaque-se que deelma não gosta do Patriota, com quem não se entende e que engoliu por causa do 9 dedos.
Fala-se que Merca já estaria estudando os relatórios de política externa prá ir se familiarizando com os últimos acontecimentos e que Patriota ainda não caiu para não passar recibo às críticas, esta enormes em todo canto, principalmente entre os diplomatas de carreira.
Deve ser verdade mesmo, até porque deelma não mais conversa com o barbudinho e vem tratando do problemas extra-fronteiras com o ex-chanceler Amorim e aspone top-top Marco Aurélio Garcia, muito atuantes na cagada da suspensão do Paraguai e entrada da Venezuela no Mercosul.
Resta esperar prá ver.

Errando no Incentivo: Tablets Caros do Mesmo Jeito


Aí por julho do ano passado, o então sinistro da Ciência e Tecnologia, Aloízio Merdandante, berrava ato e bom som que os primeiros tablets a serem fabricados no Brasil, teriam 20% de componentes nacionais e, graças aos incentivos fiscais concedidos pelo governo, os dispositivos custariam 40% menos do que os aparelhos importados à venda no Brasil.
Só prá constar, os incentivos foram a redução a zero das alíquotas do Programa de Integração Social e para a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins).
Dizia o irrecorrível que “No Natal, veremos modelos baratos para o consumidor. Acho que nós vamos ter um belo momento na indústria da computação no país”. Prometia que nove empresas iniciariam a produção dos tablets no Brasil, entre as quais Positivo, Motorola, Apple (por meio da Foxconn), Semp Toshiba e Samsung.
De cara, com o milagre da derrubada do preço, Merca prometeu comprar de imensas quantidades de tablets para as escolas públicas, acabando com o livro didático, pois os alunos leriam toda a bibliografia por meio do tablet, que seria transformado num caderno eletrônico.
Um ano depois, a Apple disponibiliza em suas lojas e nas grandes redes, o iPad2 e o iPad3 de fabricação nacional, através da empresa taiwanesa Foxconn, que fabrica os produtos Apple em sua planta de Jundiaí desde abril. Mas tem um pobrema no barraco: a produção é voltada para exportação aos países do Mercosul. Só no final do mês é que alguns lotes começaram a ser fabricados para a venda no varejo nacional.
Outro pequeno detalhe é que os consumidores ainda não usufruem de preços menores, como Merca havia prometido. No site da Apple, o iPad brasileiro de 32 Gigabytes, com conexão WiFi e 4G, pode ser adquirido por 2.049 reais, mesmo preço que o importado até maio. A mesma coisa acontece nos sites da Walmart e Americanas. Lojas autorizadas pela Apple, como Fnac e Fastshop, ainda não possuem o iPad brasileiro.
Na maior das caras de pau, o MCTI explicita que a intenção do Planalto era apenas desenvolver a indústria especializada, a abertura de espaço para o setor de softwares e o apoio à pesquisa no país. Preços mais baixos, se vierem, serão decorrentes da competição no segmento. E mais, disseram que um preço mais baixo não seria contrapartida para o incentivo fiscal, e que a empresa não é obrigada a repassar aos consumidores tais descontos nos impostos.
Em outra nota, o MCTI afirma que a política de incentivo é uma aposta do governo na possibilidade de o Brasil tornar-se um centro de desenvolvimento de softwares destinados a smartphones e tablets e geração de empregos qualificados em quantidades expressivas, que assim deve permanecer no horizonte visível.
Em resumo, o ministério do governo petralha surpreende ao creditar à “mão invisível” do mercado a possibilidade de os iPads ficarem mais baratos no país.
Só resta ao trouxa brasileiro sentar no meio fio e chorar, pois com essa corja não se pode contar mesmo.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Evitando Formar Médicos "Cubanos"


Numa decisão mais que sábia e acertada, o Conselho Departamental da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Amazonas - UFAM decidiu por unanimidade não aderir ao plano de expansão das vagas para o curso no Estado até que o governo federal crie condições objetivas para o ensino na instituição.
Segundo o Conselho, com a falta de professores especializados, de infraestrutura adequada e de discussão local sobre o projeto não há porque ampliar o número de estudantes.
O MEC estupidamente faz as ampliações de vagas na canetada. Específicamente para o curso de medicina do Amazonas, são previstas 48 vagas adicionais em Manaus e a criação de um curso de Medicina em Coari dentro do Plano de Expansão do Ensino Médico no Brasil. No total, as universidades federais serão palco de 1.395 novas vagas conforme publicado no Diário Oficial em 08/06 com investimentos de R$ 19,8 milhões. em investimentos, com apenas 32 docentes e 24 técnicos para o curso na capital e R$ 36,3 milhões, 80 professores e 40 técnicos para Coari.
Segundo o diretor da Faculdade, Dirceu Benedicto Ferreira, é claro que a expansão é bem-vinda mas de maneira planejada e não da maneira como está sendo imposta pelo MEC.
Ainda segundo o dr. Dirceu, o plano não dispõe de justificativas técnicas nem para a ampliação de vagas, no caso de Manaus, muito menos para a criação de vagas, no caso de Coari. “Essa é uma proposta impossível de ser implementada da forma como está sendo apresentada pelo governo”, afirmou.
Isto prova que a Faculdade prima pela qualidade dos alunos formados no curso, não pela quantidade.
Pelo que li, entre o 1º ao 6º ano são hoje 672 alunos. Com as novas vagas, passariam a ser 960 alunos. Acontece que nem as maiores universidades do mundo possuem esse número de estudantes.
Nomeada pelos petralhas, a reitora da instituição, Márcia Perales, informou que houve um “equívoco” do MEC em relação à expansão das vagas na UFAM e que o Ministério estaria disposto a corrigir. De acordo com a reitora, o MEC já havia recebido uma manifestação verbal sobre o assunto. “Vamos debater internamente esse assunto e depois pretendemos discutir pessoalmente com o secretário sobre a questão”, disse. Márcia revelou ainda que as vagas não foram solicitadas pela Universidade e que vai solicitar mais informações do Ministério.
Para o professor Jacob Paiva, integrante do Conselho, faltou um debate mais aprofundado sobre o plano de expansão. “A ampliação das vagas seria desastrosa nesse momento em que a Faculdade de Medicina ainda está sanando dificuldades recentes, quando o MEC quase fechou o curso aqui na capital”, lembrou.
Como se sabe, os petralhas têm uma enorme aversão por educação e formação profissional, posto que o maior dos líderes deles é analfa de pai e mãe. Então é possível esperar pois que saibam fazer as coisas bem feitas? Terão dicernimento para dirigir esforços e recursos no bom caminho?
Será mais uma coisa destruida pelas mãos incompetentes dessa corja de assaltantes. Nisso sim, têm pós-doutorado.

domingo, 15 de julho de 2012

Ciclista Atrapalha o Desenvolvimento. RsRsRs


O Governo deveria proibir os ciclistas no Brasil. Pense bem, eles são um desastre para o país, pois não fazem financiamentos para comprar carros, não pagam juros, não gastam em postos de combustíveis, não contratam seguro, não utilizam serviços de oficina, auto-elétrica, lava-rápido, não pagam estacionamento etc… E mais, não são obesos, não gastam em farmácias e clínicas, pela saúde que tem. São desnecessários para a economia, não elevam em nada o PIB!
Copiado despudoradamente do Blog do Caipira.