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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Evitando Formar Médicos "Cubanos"


Numa decisão mais que sábia e acertada, o Conselho Departamental da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Amazonas - UFAM decidiu por unanimidade não aderir ao plano de expansão das vagas para o curso no Estado até que o governo federal crie condições objetivas para o ensino na instituição.
Segundo o Conselho, com a falta de professores especializados, de infraestrutura adequada e de discussão local sobre o projeto não há porque ampliar o número de estudantes.
O MEC estupidamente faz as ampliações de vagas na canetada. Específicamente para o curso de medicina do Amazonas, são previstas 48 vagas adicionais em Manaus e a criação de um curso de Medicina em Coari dentro do Plano de Expansão do Ensino Médico no Brasil. No total, as universidades federais serão palco de 1.395 novas vagas conforme publicado no Diário Oficial em 08/06 com investimentos de R$ 19,8 milhões. em investimentos, com apenas 32 docentes e 24 técnicos para o curso na capital e R$ 36,3 milhões, 80 professores e 40 técnicos para Coari.
Segundo o diretor da Faculdade, Dirceu Benedicto Ferreira, é claro que a expansão é bem-vinda mas de maneira planejada e não da maneira como está sendo imposta pelo MEC.
Ainda segundo o dr. Dirceu, o plano não dispõe de justificativas técnicas nem para a ampliação de vagas, no caso de Manaus, muito menos para a criação de vagas, no caso de Coari. “Essa é uma proposta impossível de ser implementada da forma como está sendo apresentada pelo governo”, afirmou.
Isto prova que a Faculdade prima pela qualidade dos alunos formados no curso, não pela quantidade.
Pelo que li, entre o 1º ao 6º ano são hoje 672 alunos. Com as novas vagas, passariam a ser 960 alunos. Acontece que nem as maiores universidades do mundo possuem esse número de estudantes.
Nomeada pelos petralhas, a reitora da instituição, Márcia Perales, informou que houve um “equívoco” do MEC em relação à expansão das vagas na UFAM e que o Ministério estaria disposto a corrigir. De acordo com a reitora, o MEC já havia recebido uma manifestação verbal sobre o assunto. “Vamos debater internamente esse assunto e depois pretendemos discutir pessoalmente com o secretário sobre a questão”, disse. Márcia revelou ainda que as vagas não foram solicitadas pela Universidade e que vai solicitar mais informações do Ministério.
Para o professor Jacob Paiva, integrante do Conselho, faltou um debate mais aprofundado sobre o plano de expansão. “A ampliação das vagas seria desastrosa nesse momento em que a Faculdade de Medicina ainda está sanando dificuldades recentes, quando o MEC quase fechou o curso aqui na capital”, lembrou.
Como se sabe, os petralhas têm uma enorme aversão por educação e formação profissional, posto que o maior dos líderes deles é analfa de pai e mãe. Então é possível esperar pois que saibam fazer as coisas bem feitas? Terão dicernimento para dirigir esforços e recursos no bom caminho?
Será mais uma coisa destruida pelas mãos incompetentes dessa corja de assaltantes. Nisso sim, têm pós-doutorado.

Um comentário:

opcao_zili disse...

Meu caro cacique, a criação de novas vagas no curso de Medicina, neste ano, nada mais é do que alavanca para a candidatura da Vanessa no estado. Não pensaram em mais nada. Povinho sem vergonha.