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domingo, 20 de março de 2011

Acidentes Com Turbinas Eólicas

Convivendo com o pavor ao lado, os moradores de áreas próximas (ou não) a Usinas Termo-Nucleares do mundo todo; além de ONG's verdes e das autoridades responsáveis esbugalharam seus olhos na direção do oriente onde a UTN de Fukushima ameaça exalar uma enorme onda radioativa na atmosfera.
É o fim da geração por fontes nucleares? A alternativa são hidrelétricas?
Ontem postei AQUI um acidente ocorrido com uma UHE. Existem as alagações, terras indígenas...Esquece então.
Usinas térmicas a carvão, óleo combustível e óleo diesel, nem pensar. Gás é menos poluente mas também esgota rapidamente a cota de gás carbônico, produz efeito estufa e...Tchau.
E nós estamos falando de enormes volumes de energia. Não é atender uma casinha com células fotovoltáicas.
Tá bom: tem solução. Cara, mas tem. Os ventos, Certo? Também não.
Febre mundial e bandeiras dos defensores perpétuos da energia limpa, as antes inofensivas e românticas turbinas eólicas começam a se mostrar muito perigosas ao convívio com seus beneficiários e com a natureza; a ponto dos principais fornecedores de equipamento para energia eólica e especialistas do setor estarem preocupados.
Primeiro que os aparelhos já não parecem tão duráveis e confiáveis quanto se anunciavam. Na verdade, já se registram milhares de incidentes, defeitos e acidentes com turbinas eólicas nos últimos anos, e a ponta do iceberg começa a aparecer com mais força.
Grosseiramente, as turbinas eólicas são engrenagens montadas no interior de caixas instaladas no topo de mastros elevados, acionadas por enormes pas de ligas metálicas leves (???) tocadas pelo vento.
Acontece que elas não costumam ter a longa durabilidade decantada, e muitas vezes se desgastam em menos de cinco anos. Em alguns casos, surgem fraturas metálicas nos rotores ou até mesmo nas fundações, mesmo que as turbinas sejam novas.
Curto-circuitos ou superaquecimento foram causa de incêndios nos geradores; e tudo isso a despeito de promessas dos fabricantes de que os conjuntos durariam pelo menos 20 anos.
A substituição e remodelação de engrenagens já é significativa. Além dos geradores e engrenagens, as lâminas dos rotores também apresentam defeitos freqüentes.
O setor de energia eólica se expandiu em sólidos 40% desde 2006 e hoje emprega milhares de pessoas.
Mas veio o impensável: aconteceu sem aviso. Uma súbita rajada de vento arrancou a ponta de uma lâmina do rotor, com um forte estrondo. O pesado fragmento de 10 metros de comprimento saiu girando pelo ar e caiu em um gramado a cerca de 200 metros.
A turbina eólica, que tem cerca de 100 metros de altura e passou por esse incidente no começo de 2006, fica no norte da Alemanha; e as conseqüências do evento agora estão se tornando aparentes. Assustadas com o acidente, as autoridades locais de construção ordenaram que outras seis turbinas do mesmo modelo fossem examinadas.
É neurose? Coisa de desenvolvimentista?
Então veja esse filme, com um registro na Dinamarca.



Tudo pode ter acontecido neste caso. Fadiga de material, ventos improváveis, falhas nos controladores de velocidade e mais um monte de eventos.
Sem contar o que podem causar núvens de pássaros, gelo e granizo, chuvas fora do comum, etc.
Já basta? Ainda não.
O jornal The Telegraph dá conta que além de ser de uma contaminação visual sem igual do ambiente, as "Windfarms" ainda produzem ruídos acima do convencional, e que chegam a incomodar, seja em frequências audíveis seja em faixas sobre e sub-sônicas, assustando animais terrestres, picotando aves e....hipnotizando baleias.
Isso mesmo. Os sons produzidos pelos aero-geradores se confundem com aqueles emitidos pelos majestosos animais, confundindo seus "radares" naturais e levando-as a encalharem nas praias.
Muito bem e agora caríssimos militantes? Dá prá vocês pensarem em algo mais tranquílo? Por favor pensem grande. Nada de soluções caríssimas e de alcance doméstico.

Fontes: Notícias Terra; Portal Energia; Blog Eu Sou Engenheiro; YouTube

Um comentário:

Franssinete Florenzano disse...

Meu caro Ajuricaba, parabéns pelo seu blog e firme postura reafirmada no twitter.
Grande abraço fraterno da sua leitora parauara.