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domingo, 16 de janeiro de 2011

Reclama Não. Tem mais Cincão.

O (des)governo federal aumentou substancialmente a sua proposta para o salário mínimo. A mirrada remuneração saiu de sensacionais R$ 540,00 para absurdos R$ 545,00.
Cabe lembrar que o primeiro valor foi fixado pelo EX quando a inflação de 2010 ainda estava sendo calculada, e foi feito com base em estimativas do custo de vida.
Agora que foi fechado o INPC, verificou-se que o valor não cobria nem a inflação (no caso deles, pela gastança desenfreda, é INFRAÇÃO mesmo). Para zerar a conta, o (des)governo teria de adicionar ao mínimo mais R$ 3,00.
Nesse momento, num rompante de ação sindical, o glorioso deputado Paulinho (PDT-SP) da Força Sindical e do partido do ministro do Trabalho, Carlos Lupi; resolveu chiar:

"Não dá nem pra tomar duas cachaças, quer dizer, não dá nem pra uma".

OPS. Aí já está usurpando uma metáfora de outrém, ou seja daquele que tratava a "mardita" como amiga íntima.
Mas continuemos...
Muito mais "generosa", dona deelma otorizou o ministro margarina da fazenda a "arredondar" a coisa para cinco reaus.
Talvez ainda não pague o par de cachaças do safado do Paulinho; mas, segundo a pasta meladora de pão (Mantega), vai "tontear" a Previdência.
Cada R$ 1,00 acrescido ao valor do salário mínimo, explicou o sinistro, corresponde a um impacto de R$ 280 milhões nas burras previdenciárias.
Ou seja: o adicional de R$ 5,00 representará um espeto de R$ 1,4 bilhão. Haja alambique!
Ingrato, chantagista, despudorado e cínico; nosso Paulinho vai "sacanear" a trupe que sempre o patrocinou e levará a plenário uma proposta de emenda tramada pelas mesmas centrais sindicais que suportaram o EX e não fizeram nenhuma greve reacionária durante 8 anos: mínimo de R$ 580,00. Aqueles que deveriam ser oposição, que estão mais escondidos que orelha de freira, falam em elevar a aposta: R$ 600,00.
Mesmo trazendo no DNA uma origem sindical, o PT de dona deelma fica se fazendo de morto. Não quer discutir essa poha e quer encerrar a conversa, fechar o cofre e jogar fora a chave.

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