Quando eu e você queremos viajar, metemos a mãozinha no bolso e pagamos a tarifa cobrada pelas transportadoras. Mas não é assim para os sempre atarefados ministros.
Por exemplo, o glorioso judiador de estudantes Fernando Malddad, gosta tanto de voar que usou jatinhos da FAB até para viajar com a mulher e a filha entre Brasília e São Paulo.
E não foi assim, digamos, esporádicamente não. Consta que foram 129 deslocamentos entre janeiro de 2010 e dezembro de 2011. Ou seja, pelo menos uma viagem de ida e volta por semana. Em 97 voos, estavam juntos o então ministro, a mulher e a filha menor. Em alguns casos, houveram carnas para outras autoridades e servidores públicos, mas foram 48 voos exclusivos, para o grande educador.
Com o cinismo que é peculiar dessa corja, Malddad afirmou "não ver problema no transporte de seus familiares em jatos do governo", pois precisava ir quase todos os finais de semana para São Paulo porque o filho, que tinha 15 anos, passou a morar lá. "A minha menina tinha sete, e eu não iria deixar os dois sem convivência. E, quando pedia carona, eu perguntava se tinha três lugares: para mim, a Estela e a Carolina, que eu não ia deixar em Brasília sozinha".
À FAB não cabe fiscalizar quem está nos voos que realiza, sendo essa uma responsabilidade do ministério que solicita o transporte.
Que beleza para uma oposição que porventura existisse neçepaíz.
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