Vê se pode! Tudo começou com o um tal de Romero Brito, que pintou uma deelma meio que psicodélica e cheia de efeitos de paletas de cores, publicou a Josta no New York Times e foi recebido pela governanta para entregar a "homenagem".
Aí pegou a moda. Tudo que é artista plástico (???) do Brasil resolveu se lançar no mercado das artes fazendo pinturas, esculturas, brochuras (Eita: isso tem alguma coisa ligada a Viagra?) e mais um monte de bajulações pseudo-artísticas prá aparecer. Até aqui em plagas manaós surgiu uma criatura que pintou deelma em meio aos bois de Parintins ( nada a haver com curral, seja eleitoral ou não).
Mais felizardo, o Gustavo Rosa (o Alberto Roberto, personagem do Chico Anísio perguntaria: o famoso quem?) teve a brilhante idéia de COPIAR o Abaporu da Tarcila do Amaral numa "homenagem" mais recente.
Aé é soda, como diria Fócrates.
O Romerão e a parintinense pelo menos criaram uma tela. Se é boa ou ruim, isso é outro problema.
A criatura veio a público prá dizer que “A minha ideia foi homenagear as duas grandes damas do Brasil moderno, dois expoentes, dois ícones desse país, Dilma e Tarsila”.
A cabecinha e o espaço neuronial são semelhantes, não tenha dúvida. Falta que os críticos definam o estilo de nosso criativo plagiador.
Aqui na tribo denominamos neo-cheira-calçolismo ou bajulismo arcaico.
4 comentários:
Caro Cacique.
Pois eu acho que o pintor fez é uma piada com a dona deelma. Cabeça pequena, um pé que não é qualquer sapatão que pode usar e a mão grande, como todo petralha.
Ah, claro, e o cactus com a mão levantada, com medo do assalto.
Faltava-me a cultura e o conhecimento de um crítico de arte experiente. Muito obrigado. Completou o post.
Decicote, perfeita a sua análise! Sendo a pintura uma piada, conforme você diz, ela é, de fato, um deleite!... rsrs
E ainda há pessoas que não acreditam nas intuições e nas questões extra-senhoreais, veja que mente a da Tarsila Amaral captou nas dobras do tempo a imagem de nossa futura Presidente! E essa cabecinha ai rsss vai dar certo não!
Postar um comentário