É cada idéia da poha que esse povo tem...
Nosso caríssimo dotô e sinistro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, disse na China, que vai lançar no Brasil ainda neste semestre um programa para atrair talentos brasileiros no exterior que possam contribuir com o desenvolvimento do país. Como bom copiador que é (basta ver sua tese de doutorado), assim que conheceu os resultados de um programa chinês semelhante, Mercadante disse que o "Brasil tem pressa na questão. "Isso vai sair o mais rápido possível, ainda neste semestre", disse o ministro, acrescentando que os detalhes o projeto serão divulgados posteriormente.
Isso não é nenhuma novidade vindo de quem veio: primeiro faz a merda e gasta o dinheiro depois programa o que era prá fazer. O ministro Mercadante faz parte da delegação brasileira que fica na China até sábado junto com deelma.
A China tem um programa organizado, pensado e planejado; para atrair profissionais de destaque no exterior batizado de Esquema de 1.000 Talentos. Assim, vem atraindo cerca de 100 profissionais dos mais diversos ramos para o país a cada ano.
Não apenas na área de ciência e tecnologia, que seria o foco principal do Brasil, como também em outras áreas como finanças, engenharia e até jornalismo. Na China, o governo oferece uma espécie de prêmio para incentivar o retorno da diáspora que vai de US$ 150 mil até US$ 600 mil, além de salários competitivos.
De olho no butim, nosso bigode disse na hora e sem pestanejar que "Eles já conseguiram atrair cerca de 600 talentos", disse o ministro, dizendo que o programa no Brasil seria diferente, não haveria esse incentivo financeiro oferecido na China. Bastava falar de paria, futebol e carnaval.
Ainda assim, Mercadante acredita que o Brasil seria um destino atraente para brasileiros hoje no exterior se forem oferecidos "salários de nível mundial e excelentes condições de trabalho e pesquisa na área de ciência e tecnologia".
Tá bom...Eu paro um pouquinho prá vocês rirem...
Continuando...
"Temos visto um interesse grande de brasileiros da diáspora em projetos em universidades, por exemplo", disse. Isso é uma mentira deslavada, pois tem um porrilhão de profissionais das mais diversas áreas que vão fazer mestrado, doutorado e pós-doutorado e nunca mais voltam. Preferem devolver as bolsas que receberam ( e muitos nem devolvem) e arranjarem colocações lá fora. O CNPQ, COPPE e outros centros de ensino de alto-nível estão cheios de casos assim.
Além de tentar atrair esses "cérebros" de volta para o trabalho no Brasil, por meio de empregos ou bolsas de estudo, o ministro quer que se criem redes de contato com brasileiros no exterior para intercâmbio de experiências e atividades mais práticas, como organização de palestras e seminários no Brasil.
Mercadante disse ainda não ter uma estimativa do total de brasileiros em posições de ponta no mundo, mas, apenas nos Estados Unidos, segundo foi informado pelo governo americano, há por volta de três mil professores universitários de origem brasileira. "Mas há exemplos no mundo inteiro e não apenas no mundo acadêmico; mas também na iniciativa privada", disse.
Na balada do prometido investimento da FoxConn, que jura que vai investir US$ 12 bilhões em fábricas no Brasil, Mercadante disse ainda querer transformar o Brasil em um pólo regional de Tecnologia da Informação, começando com uma montadora de tablets iPad e nos próximos cinco anos na construção de uma planta de fabricação de telas de cristal líquido no Brasil, coisa que a Samsung tinha em Manaus, desmontou e levou embora.
O melhor da conversa do bigode foi quando ele foi questionado se Brasil já está buscando ou vai buscar outros investimentos de grande porte do ramo no Brasil. Sem nem tremer a cara, o sucessor de Benvenido Gandra destacou que muitas destas negociações "exigem sigilo", mas que outro contato de grande porte está sendo feito. "Tudo exige muita negociação, mas nossa visão para o Brasil vai por aí."
Tá ministro. Onde é que se inscreve prá fila de reclamação das promessas não cumpridas e dos sonhos e devaneios que não se materializaram?
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