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terça-feira, 27 de março de 2012

Pagar Pensão é Para os Fracos

Lembram de dona Luzia Rodrigues Pereira, aquela pobre mulher pobre de 74 anos, que foi presa e levada para a cadeia de Veranópolis, cidadezinha próxima a Goiânia - GO, onde ficou por mais de 30 horas, porque atrasou o pagamento da pensão alimentícia dos netos?
Só rememorando, ela só foi solta porque os vizinho revoltados com a situação, fizeram uma vaquinha e pagaram a dívida. Nossa querida Luzia estava condenada porque assumiu a responsabilidade de pagar a pensão dos quatro netos porque o pai deles estava desempregado e há seis meses não cumpria a obrigação. Tia Lu é aposentada e só ganha R$ 272, 00 por mês e ainda toma seis remédios diferentes. Com a história da pensão deixou de tomá-los.Mas isso é coisa para os fracos. A belezinha aqui em cima enrolou a justiça por mais de dois anos e só na semana passada o senador e ex-presidente foi citado para a cobrança de uma dívida de mais R$ 240 mil com a ex-primeira-dama Rosane Collor.
Com sua arrogância tradicional, Collor chegou a ameaçar imprensa e jornalistas que citaram o fato em seus trabalhos.
É óbvio que a Juiza Nirvana Coêlho das Alagoas não sabia como citar o infame. E nem onde. rsrsrs. O advogado de Rosane chegou a fazer uma representação na Corregedoria do TJ/AL pela demora no andamento da ação, o que evidentemente foi negado por sua excelência que disse que a demora se devia ao grande número de ações na vara. Fato é que, após a representação, a magistrada expediu uma carta precatória para que Collor fosse citado em Brasília.
Pensam que acabou? Poha nenhuma. A citação agora será remetida à vara de origem, em Maceió e a partir daí, o senador terá 15 dias para pagar a dívida ou apresentar uma defesa.
A conta de Fernandinho se deve por conta de diferença de valores pagos por acordo da separação em 2005 após 22 anos de casamento, já que o ensandecido vinha pagando a menor. Com o conversê de não "saber disso" já que ninguém conseguia citá-lo, ficou esse perrengue todo.
O máximo que Rosane conseguiu foi que a Justiça bloqueasse um imóvel de Collor como garantia de pagamento, mas a decisão ainda não foi publicada no "Diário Oficial" nem comunicada ao cartório de registro de imóveis. E isso foi em janeiro.
Mas dona Luiza acharam. Genial.

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