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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Agora Vai: Taxa de Insucesso Climático

Prometendo e reiterando desesperadamente que vai reduzir as tarifas das concessionárias de energia, mesmo sem poder mandar nos seus conselhos de administração, a governANTA tem que acender vela prá todos os orixás, santos e assemelhados.
Reservaórios que depleciam, térmicas que não têm gas prá queimar e por aí vai.
Prevendo novas cagadas, gereou com seus ac´litos um novo tributo: o consumidor terá de arcar com um novo custo na conta de luz: o "risco hidrológico".
É mais uma falácia para empurra goela abaixo, ou c* adentro que, ocorrendo secas excepcionais, as mortais criaturas que não têm acesso aos contratos do mercado livre, vão pagar adicionais para prevenir estes fenômenos.
O termo técnico engembrado, indica que gastos extras que ocorrem em épocas de seca, quando a produção das hidrelétricas diminui e a empresa é obrigada a comprar energia no mercado livre, cujos preços não são regulados, para honrar seus compromissos com os clientes, serão transferidos para nós.
Antes da invenção da deelma, as concessionária elétricas tinham uma remuneração maior pelo serviço prestado. Por isso, ficava a cargo delas arcar com o custo da compra de energia se houvesse dificuldade para cumprir os compromissos.
Com a renovação das concessões, a tarifa vai cair (??) na marra e na média, 20%, segundo compromisso do governo. Porém, o consumidor passará a assumir essa conta maior se for preciso comprar mais energia no mercado livre.
Essa josta começa a valer a partir do dia 5 de fevereiro, coincidindo com a revisão tarifária extraordinária das distribuidoras. Nesse mesmo dia, o consumidor saberá o tamanho da trolha e se o desconto na tarifa realmente será o prometido.
Claro que, se houver necessidade de ampliação da estrutura ou qualquer novo investimento pelas empresas, o consumidor também terá que bancá-lo
Efetivamente não se tem uma estimativa do impacto do risco hidrológico ou dos futuros investimentos das elétricas sobre as tarifas. Esa bomba vai explodir de surpresa mais na frente e o consumidor só então irá descobrir o valor do reajuste, nas revisões tarifárias auais.
Mesmo passado o sufoco (ainda tenho minhas dúvidas), e se os reservatórios continuarem abaixo dos niveis mínimos antes da época de encherem, há risco de o abastecimento em 2014, ano da Copa.
Ai phodel....

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