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terça-feira, 8 de março de 2016

Guardando Um Filé Pra Depois

Com informações de O Globo
A privatização de aeroportos do Brasil  continua, apesar de não se enxergar proponentes no horizonte. Imagina só quem vai querer ser "sócio do governo na Infraero"?
Então, para ter o que oferecer como vantagem corporativa, no processo de abertura de capital da empresa, fortemente abalada em suas finanças,  a ideia é migrar a Infraero para ser uma "concessionária dos aeroportos" que assinará em nome da União os contratos de concessão para explorar os demais terminais por prazo determinado. 
Atualmente a empresa opera com base numa portaria do Ministério da Defesa, que repassa à empresa a administração dos aeroportos. Com a alteração, ela estabelecerá regras, que ela mesma seguirá, definindo parâmetros de tarifas e indicadores de medição da qualidade do serviço. 
Para garantir uma receita firme, serão mantidos como propriedades da Infraero, os terminais de Santos Dumont e Congonhas, verdadeiras “joias da coroa” da aviação brasileira, principalmente pela intensa movimentação da ponte aérea Rio-São Paulo.
Esta concepção já consta na medida provisória editada na semana passada, que também permite o aumento da participação do capital estrangeiro nas companhias aéreas de 20% para 49%.
Para se ter ideia, em 2015 Congonhas chegou a receber 19,2 milhões de passageiros e Santos Dumont,  9,2 milhões, correspondendo à 10ª posição no ranking mundial em termos de oferta de assentos.

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