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quarta-feira, 27 de abril de 2016

Filosofando Como Aragão


O carrancudo e antipático ministro da Justiça, Eu o gênio Aragão, foi nomeado pra dar um abafa na Polícia Federal no que se refere à operação Lava a Jato, já que loola considerava que  Dudu carBozo era "fraco" ao lidar com a entidade.
Pois bem... Imaginem vocês que ontem, çua inçelença convocou a imprensa para dizer que a Polícia Federal receberá antes de 11 de maio (data da votação do processo de impeachment na comissão especial do senado), todos os recursos previstos para a instituição no orçamento federal até o final do ano.
Segundo Eu o gênio, se o processo for autorizado pelos senadores e a presidente afastada por até 180 dias, com o marido da Marcela assumindo, a Polícia Federal ficará  "à mercê de eventuais chantagens políticas". O valor total que a PF pode receber até o final do ano, segundo a Lei Orçamentária, é de R$ 160 milhões, suprindo até mesmo o corte orçamentário que a PF sofreu em janeiro.
O benevolente Eu o gênio ainda disse que o governo também trabalha em medidas que deverão assegurar autonomia à Polícia Federal, sem depender de autorizações do Ministério da Justiça para atuar; "seja por decreto; por medida provisória ou por portaria, para garantir uma atuação da PF sem depender do ministro da justiça, para não haver interferência política", repetiu.
Pra não deixar barato, o ministro classificou como "de cartas marcadas" o processo de impeachment em tramitação no Senado. Na opinião dele, o relator escolhido pela comissão especial do impeachment, senador Antonio Anastasia é suspeito.
"Quando você tem um relator, que ele mesmo praticou as chamadas Pedaladas enquanto governador do Estado de Minas, julgando as chamadas 'pedaladas' ou, vamos dizer, as notícias de 'pedaladas' que são atribuídas à presidenta da República, fica realmente muito complicado a gente fazer qualquer tipo de avaliação sobre um procedimento desse. Ele não transparece ser muito legítimo quando a gente tem um relator suspeito, né?", afirmou.
Para Aragão, assim como já afirmou a própria Dilma Rousseff, o vice Michel Temer é quem está "à frente de todo esse processo de golpear nossa presidente".

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