Já publiquei AQUI e AQUI poesias de Zé da Luz, uma paraibano cabra da peste, cordelista e contista. Recebi essa por e-mail da @marciagrega e publico prá manter o registro desse fantástico artista.
Se um dia nois se gostasse
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém acontecesse
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém acontecesse
de São Pedro não abrisse
a porta do céu e fosse
a porta do céu e fosse
te dizer qualquer tulice
E se eu me arriminasse
E tu cum eu insistisse
E se eu me arriminasse
E tu cum eu insistisse
pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Tarvês que nois dois ficasse
Tarvês que nois dois caisse
E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Tarvês que nois dois ficasse
Tarvês que nois dois caisse
E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse
Um comentário:
Como diria Hebe Camargo, uma "gracinha"!!!!
Bom finds!!!
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