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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Bahia: Terra de Grande Enxadristas

Povo prá gostar de xadrez é esse brasileiro, em especial o baiano. O esporte mais famoso e praticado desde que Pedroca Cabral, que não era parente de Wally, arribou por lá em 1500.
O Globo publicou que o glorioso Orlandão liberou quase R$ 10 milhetas para uma fábrica de jogos de xadrez e dama, no grande centro mundial de enxadristas de Conceição do Jacuípe, na Bahia, populoso município de 29 mil admiradores dos jogos. Não por acaso, o PC do B vai lançar candidato em 2012 na cidade.
São 142 empregados que produzirão um total de 180 mil jogos entre julho deste ano e maio de 2012 e receberão salários da ordem de R$ 600,00. Os 8 gerentes receberão R$ 1.500,00. A matéria acrescenta que serão 90 mil jogos de xadrez e outros 90 mil jogos de dama.

Só prá comparar, os repasses conseguidos pela prefeitura do município, um para habitação popular e outro para pavimentação e drenagem de ruas, não chegam nem perto do valor dos jogos e somam apenas R$ 1,289 milhão.
A escolha da Associação Cultural Jacuipense, berço cultural dos expoentes admiradores de Bobby Fischer, Anatoly Karpov, Garry Kasparov e outros para administrar a fábrica foi calcada na extraordinária experiência de 3o anos de seu fundador, Alírio Dantas de Azevedo Filho, um professor de línguas que, como visionário que é, apresentou o projeto, que foi encampado pelo governo, assim, simples igual Deus fez o macaco.
É claro que Alírio nega ter interesse de se candidatar a prefeito no ano que vem e que sua proximidade com o PCdoB é uma absoluta obra do acaso.
Não conta nada também o fato do camarada Alírio ter pedido votos na última eleição para o ex-deputado estadual Javier Alfaya (PCdoB), que não se reelegeu.
Sem querer futricar muito, mas a matéria destaca que a entidade já esteve na lista das que não conseguiram cumprir a meta do programa Segundo Tempo, e daí desistiu desse magnífico programa por falta de interesse. "São muitas exigências e nem sempre podemos cumprir. É trabalhoso", diz o Alírio. Ah, tá....

Mas cadê a grana?

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