Em homenagem aos meus amigos e amigas de origem alemã, alguns verbetes úteis daquele dificílimo idioma para nossos amigos prussianos. ABRENDA VALAR, ALEMON
APELHA - (s.f.) - Inseto foador que faprica o mel. Fife em golméias. Muito berrigossas, bois quando bicam tóe pastante. Alguns xente bõem querozene ou mixam em tzima, bara alifiar a veroada. O mel é muito abreciado bara vazer remédios, em toces ou brá golocar no gachassa.
BALHA - (s.f.) - Casca te milho, muito utilizada em cicaros ou bara limpar o punda.
BALHERO - (s.m.) - Cicaro feido com balha te milho. Os mais felhos costumam cuardar o balhero em cima ta orelha, que fica com um coloraçon amarelada e fetorenta que non sai mais. Pode tomar quantos panhos quisser, que non sai.
BIBOGA - (s.f.) - Comida que fem to milho, é vrito em panha e sal.
BEIDO - (s.m.) - 1) Emisson non controlata te gases. Resultado ta ingeston te quantidades generosas te piar, rebolho e rapanete em conserva ou linqüiça. 2) Ato foluntário, cheralmente por puro prazer ou bara diverzon em lucares púplicos, como pailes com pandinha e pares. N.E. - No Alemanha não egziste o palavra BEIDO. Alemoada ussa expresson "Cás de punda".
CARETA - (s.f.) - Expresson to cara que transforma o rosto ta pessoa. Cheralmente quem xá é feio fica ainda mais feio. 2) Certo caro puxado por xuntas de pois ou cafalos.
CATOFLA - (s.f.) - Patata. Geralmente preparada assada, cozida ou vrita.
DXÁ - (ad.) - Logo, agora, neste momento.
CICARO - (s.m.) - Tubo te papel ou balha, recheado te fumo picado, que se acende num ponta e chupa no otra.
CRITA - (v.) - Ato de critar, perar, aumentar o volume ta voz, cheralmente quanto vala com surdo ou quando se pede algo bara peper ao garçon.
DOALHA - (s.f.) - Coisa te pano. Tem fários tipos: bara colocar no mesa, bara se secar depos to panho, bara secar bartes íntimas, tepois te vazer fuck-fuck.
FUSSPAL - (s.m.) - Esborte muito abreciado, em que se usa uma pola te couro, tois times com onze te cada lado, tuas coleiras e alguns curis bara puscar as polas, quando são chutadas bara longe. Quem conseguir colocar mais polas dentro ta coleira do outro, é o canhador.
JUDERAS -(s.f.) - Zapato te couro, utilizado bara a brática to fusspal.
GACHASA - (s.f.) - Aguardende. Depois to piar, é a pepida mais consumida por alemoada. Cheralmente servida bura ou misturada com limon.
LOMPINHO - (s.m.) - Carne te porco muito abreciada. É servida assada ou vrita.
PAGAXI - (s.m.) - Fruta esbinhenta, muito abreciada bura ou com otrasfrutas, tais como bera, maçan, mamon, melon e ufa. Os mais gachaceiros fazem um oco no pagaxi e tentro bõem o Gachasa. Depois, sugan com pomba te chimaron ou canutinho.
PANDA - (s.f.) - É um crupo te amigos, que se xunta bara fazer música. Norrmalmente, tem tê bor nome na pandinha.
PAR - (s.m.) - O mesmo que botega, policho, armacem que serve pepidas e tira-gosto, como toresmo, quecho, mortadela, ofo cozido, etc.
PARACO - (s.m.) - Habitaçon pobre, humilde, sem água, sem luxa, sem borra nenhuma.
PARALHO - (s.m.) - Xogo de cartas. Muito abreciado nos pares e casas te família.
PARANCO - (s.m.) - Encosta no beirra to estrada. Serve parra achar ninho do xon-pôbo ou facer cocô.
PIAR - (s.f.) - No Brrasil também conhecida por lourra ou xelada. É um pepida veita a bartir do cevata, muito abreciada em pares e vestas.
PIÇAR - (v.) - Caminhar no grama, caminhar no calçada; Ex.: Non piça no minha crama, vagapundo! 2) ( g.) - Piçar no domate, icual a facer cagada.
PIZICLETA - (s.f.) - Meio te transporte te dois rodas, com traçon humana. Tem bedais e coreia.
POI - (s.m.) - Touro castrado, sem saca. Sem saca, non trépa. Non trepando, engorda. Gorrdo, é matado tom mareta.
POLZA - (s.f.) - Pjeto que serve bara caregar vários coisa. Tem vários dipos: polza te mulher, polza bara lixo, polza te subermercado e polza te açons financerras (que non sei o que é).
REBUCHO - (s.m.) - Eveito ta maré, depos te bater no praia, os ondas voltam bara o mar.
TIARÉIA - (s.f.) - Distúrbia dos tripas. Muito comum para quem come panana com gachasa e toresmo com chimaron, ou bebe piar xelada com linqüiça guende. É tão ruim o tiaréia, que deixa o xente suato e amarelo. O xente diz pros mais íntimos: tô mixando pelo punda, rapaiz!
XAROBE - (s.m.) - Remédio cheralmente feito te ervas ou com mel e agrion. Muito inticado nos resvriados fortes, com muita tosse. 2) Intíviduo chato, que gosta te imbortunar, ou algo que não se goste. Ex.: A rádio ta Frida só toca música xarobe!
XOTA - (s.m.) - Técima letra to alfabeto.
XUNTO - (adj.) - Acompanhado te algo ou alguém. Facer alguma coisa com alguém. 2) - (v.) - Ato te xuntar alguma coisa. Ex.: O Fritz xuntô a carta do paralho da chon.
ZIM - (ex.) - O que diz pessoa que concorrda, aceida, deixa. Pessoa que sempre diz zim é conhecida bor concordino.
JUDERAS -(s.f.) - Zapato te couro, utilizado bara a brática to fusspal.
GACHASA - (s.f.) - Aguardende. Depois to piar, é a pepida mais consumida por alemoada. Cheralmente servida bura ou misturada com limon.
LOMPINHO - (s.m.) - Carne te porco muito abreciada. É servida assada ou vrita.
PAGAXI - (s.m.) - Fruta esbinhenta, muito abreciada bura ou com otrasfrutas, tais como bera, maçan, mamon, melon e ufa. Os mais gachaceiros fazem um oco no pagaxi e tentro bõem o Gachasa. Depois, sugan com pomba te chimaron ou canutinho.
PANDA - (s.f.) - É um crupo te amigos, que se xunta bara fazer música. Norrmalmente, tem tê bor nome na pandinha.
PAR - (s.m.) - O mesmo que botega, policho, armacem que serve pepidas e tira-gosto, como toresmo, quecho, mortadela, ofo cozido, etc.
PARACO - (s.m.) - Habitaçon pobre, humilde, sem água, sem luxa, sem borra nenhuma.
PARALHO - (s.m.) - Xogo de cartas. Muito abreciado nos pares e casas te família.
PARANCO - (s.m.) - Encosta no beirra to estrada. Serve parra achar ninho do xon-pôbo ou facer cocô.
PIAR - (s.f.) - No Brrasil também conhecida por lourra ou xelada. É um pepida veita a bartir do cevata, muito abreciada em pares e vestas.
PIÇAR - (v.) - Caminhar no grama, caminhar no calçada; Ex.: Non piça no minha crama, vagapundo! 2) ( g.) - Piçar no domate, icual a facer cagada.
PIZICLETA - (s.f.) - Meio te transporte te dois rodas, com traçon humana. Tem bedais e coreia.
POI - (s.m.) - Touro castrado, sem saca. Sem saca, non trépa. Non trepando, engorda. Gorrdo, é matado tom mareta.
POLZA - (s.f.) - Pjeto que serve bara caregar vários coisa. Tem vários dipos: polza te mulher, polza bara lixo, polza te subermercado e polza te açons financerras (que non sei o que é).
REBUCHO - (s.m.) - Eveito ta maré, depos te bater no praia, os ondas voltam bara o mar.
TIARÉIA - (s.f.) - Distúrbia dos tripas. Muito comum para quem come panana com gachasa e toresmo com chimaron, ou bebe piar xelada com linqüiça guende. É tão ruim o tiaréia, que deixa o xente suato e amarelo. O xente diz pros mais íntimos: tô mixando pelo punda, rapaiz!
XAROBE - (s.m.) - Remédio cheralmente feito te ervas ou com mel e agrion. Muito inticado nos resvriados fortes, com muita tosse. 2) Intíviduo chato, que gosta te imbortunar, ou algo que não se goste. Ex.: A rádio ta Frida só toca música xarobe!
XOTA - (s.m.) - Técima letra to alfabeto.
XUNTO - (adj.) - Acompanhado te algo ou alguém. Facer alguma coisa com alguém. 2) - (v.) - Ato te xuntar alguma coisa. Ex.: O Fritz xuntô a carta do paralho da chon.
ZIM - (ex.) - O que diz pessoa que concorrda, aceida, deixa. Pessoa que sempre diz zim é conhecida bor concordino.
2 comentários:
Hahahahaha!
Juro que ao vivo é muito mais engraçado...
Bjs!
Lembrei daquele personagem do Jô na Praça é Nossa. Igualzinho. Tinha um alemão que estudava comigo no Colégio Nóbrega que falava assim também
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