Há pouco menos de um mês, o governo e a Caixa Econômica anunciaram, como programa de incentivos ao crédito imobiliário, e consequentemente, ao crescimento da construção civil, a redução de exigências para financiamento, o aumento do teto de valores e o aumento de prazos para financiamento de imóveis novos e usados.
Como tudo que vem do zoneado e moribundo governo do PT, não passou de um engodo gerado por porra-loucas.
Ontem a Caixa anunciou o aumento das taxas de juros do financiamento a imóveis.
Como sempre é seguida por outros bancos, saporra só vai aumentar o encalhe do estoque da praça, quebrando meio mundo no ramo.
Experts do negócio dizem que isso redundará no comprometimento de renda, inviabilizando o crédito para muitas
famílias e a concretização dos negócios.
O aumento dos juros deve também acelerar ainda mais a questão dos distratos de clientes já financiados. De janeiro a setembro de
2015, de cada cem imóveis vendidos, 41 foram devolvidos às incorporadoras, segundo o levantamento mais recente da agência de classificação de riscos Fitch.
Como a maior parte dos recursos para o mercado imobiliário vem da caderneta de poupança, e esta apresenta volumes
recordes de saques desde o ano passado (20 bilhões de reais em 2016), a Caixa se viu obrigada a aumentar as taxas de juros para permitir aumentar a captação de recursos
via LCI (Letras de Crédito Imobiliário), um instrumento mais caro que a
poupança, pressionando as taxas de juros cobrada no financiamento ao
cliente final.
Em outras palavras, cada vez menos Minha Casa será Minha Vida.
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