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quarta-feira, 16 de março de 2016

Agora é a vez de Aécinho


A Época apresenta hoje uma extensa reportagem sobre as buscas da Polícia Federal num apartamento confortável no Flamengo, cujos donos, Norbert Muller e sua mulher, Christine Puschmann, operavam um dos mais secretos e rentáveis negócios de dinheiro clandestino no exterior. 
No Brasil, só eles ofereciam a seus abastados clientes, um serviço que, por aqui, só eles podiam oferecer: a criação e manutenção, no mais absoluto sigilo, de contas bancárias no lendário LGT Bank, com sede no não menos lendário e privativo Principado de Liechtenstein, o mais fechado de todos os paraísos fiscais do mundo. Tanto no apartamento do casal, quanto no escritório deles, os agentes e delegados da PF encontraram as provas de que precisavam: todos os registros detalhadamente controlados, das contas, donos e valores.
São 75 nomes de estrelas do high society, como advogados, médicos, empresários, socialites em geral, funcionários públicos, um ex-deputado e até um desembargador recém-aposentado mo Rio de Janeiro.
Uma pasta era especial: a número 41. Nela, há o registro de uma identificação "Bogart e Taylor", nome escolhido por Inês Maria Neves Faria, mãe e sócia do senador Aécio Neves, na época, presidente da Câmara dos Deputados, para batizar a fundação que, a partir de maio de 2001, administraria o dinheiro da conta secreta 0027.277 no LGT. 
Isso foi em fevereiro, mas a delação do glorioso Delcídio do Amaral faz citação a esta "entidade" fundacional.
Vamos esperar pra ver no que é que dá.

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