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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

A Canalhice dos Senadores É Impar


O Brasil tem coisas que reduzem a pó os conceitos de moral e ética. O custo do parlamento é uma delas. 
Tomemos como exemplo o reembolso de despesas. Os Senadores acham pouco o salário de R$ 33,7 e usam uma "Cota Para Exercício da Atividade Parlamentar" para pedir o reembolso de gastos adicionais.
O problema é que a coisa toma um vulto ridículo vergonhoso. Existem pedidos de reembolso de centavos. Aécinho, Humberto Sanguessuga e Renan Cabeleira chegaram a pedir de volta R$ 0,70 pela compra de tabletes de sabão de côco. O campeão foi José Agripino, que pediu de volta R$0,01 gasto em uma folha de coador de café.
Gleisi Barbie do Paraguai e Ronaldo Caiado pediram R$1,08 que cada um deles gastou na compra de uma garrafinha de detergente.
Espantosamente o líder-prisioneiro Delcídio do Amaral, mesmo em cana, também anda pedindo reembolso de gastos com a cota parlamentar.
A mamata pode ir até R$ 44 mil mensais. Mas existem bons exemplos: Antônio Reguffe (PDT-DF) e Romário (PSB-RJ) são dos poucos que não pediram reembolso de despesas do dia-a-dia, no gabinete.

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