Um dos maiores expoentes do ambiente político nacional, o ex-senador e diplomata Arthur Virgílio Neto recebeu homenagem na manhã de ontem a “Medalha de Ouro Cidade Manaus” na Câmara Municipal de Manaus (CMM), num ambiente carregado de estrelas, entre elas o ex-governador de São Paulo, José Serra e o senador Álvaro Dias, Arthur criticou o posicionamento de dona deelma e seu (des)governo em relação à Zona Franca de Manaus (ZFM) e a falta de políticas públicas contra a guerra fiscal que ameaça a fabricação de produtos no Polo Industrial de Manaus (PIM).
Fortemente emocionado, como é seu perfil, Arthur mostrou claramente o risco de extinção da Zona Franca de Manaus e atual guerra fiscal travada a partir da assinatura da Medida Provisória 534, que desonera os impostos para a fabricação de tablets, conforme já tratamos AQUI em várias ocasiões.
Muito mais fluente que eu, demonstrou Arthur que o decreto tira a competitividade do modelo frente a parques industriais no Sul e Sudeste, pois estende de forma inconstitucional, as vantagens competitivas do PIM aos demais estados do Brasil, destacando a total falta de sensibilidade da governanta que agora ameaça a estabilidade e o futuro da economia do Estado que a elegeu com mais de 80% dos votos, assim como tinha feito com o nove dedos.
Deixou bem claro que os índices de faturamento do PIM não são determinantes para assegurar a estabilidade do modelo, pois as medidas atuais de isenção de impostos são relevantes e não mais determinantes como eram em 1967, época da criação.
Para Arthur é normal que "o Governo de São Paulo tenha desonerado os impostos a partir da “brecha” deixada por deelma com a assinatura da MP 534. Eu faria a mesma coisa para cumprir meu papel de governador. A presidenta fala sobre prorrogação da Zona Franca, mas já existem projetos em tramitação no Congresso Nacional sobre isso. Não adianta apenas dizer que vai prorrogar a Zona Franca por 50 anos, não adianta prorrogar o vazio, não adianta prorrogar o nada”, destacou.
O diplomata apoiou a atitude do governo do Estado em entrar com Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) no Supremo Tribunal Federal contra decreto do governo paulista a respeito da redução de impostos para a fabricação de tablets em São Paulo, mas para ele, o governador Omar Aziz deve conversar urgentemente com o governador de São Paulo e de outros estados. “É claro que o governador do Estado deve conversar não só em São Paulo, mas também no Paraná e Espírito Santo”, disse. ”, disse. A ação é contra o Decreto 57.144, que desonera a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadoria (ICMS). A medida reduz para 7% a tributação cobrada no Estado. No Amazonas, o imposto pelo produto produzido no Polo Industrial de Manaus (PIM) está em 18%.
Lavando a minha alma, que berro aqui faz um tempão, Arthur também falou sobre a atuação dos parlamentares federais do Amazonas, omissos e genuflexos na defesa dos interesses do Estado junto ao (des)governo federal, preferindo realizar seus projetos pessoais. “A bancada não tomou nenhuma atitude, não vimos o discurso de nenhum parlamentar nosso questionando o Governo. Ninguém... Ficou todo mundo calado.
Como eu já ouvi vários depoimentos de pessoas que não votaram nele e estão arrependidas, foi bom que, na solenidade, Arthur também foi lembrado por fazer “falta” no Senado.
O ex-senador também recebeu homenagens do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do senador Aécio Neves (vixe, vixe) que tiveram as mensagens de parabenização lidas na tribuna da CMM. Em seu discurso, José Serra também lembrou a importância da condecoração “para quem faz falta ao Brasil, ao Congresso Nacional e ao Amazonas”.
Na sua frase final, um aviso e um alento: “Esse é o gesto de vocês para mim e de mim para vocês, de coerência e teimosia. Estou mais vivo do que estava antes.
Bote no Toco Arthur. Esses bundões têm que aprender com você.
Fortemente emocionado, como é seu perfil, Arthur mostrou claramente o risco de extinção da Zona Franca de Manaus e atual guerra fiscal travada a partir da assinatura da Medida Provisória 534, que desonera os impostos para a fabricação de tablets, conforme já tratamos AQUI em várias ocasiões.
Muito mais fluente que eu, demonstrou Arthur que o decreto tira a competitividade do modelo frente a parques industriais no Sul e Sudeste, pois estende de forma inconstitucional, as vantagens competitivas do PIM aos demais estados do Brasil, destacando a total falta de sensibilidade da governanta que agora ameaça a estabilidade e o futuro da economia do Estado que a elegeu com mais de 80% dos votos, assim como tinha feito com o nove dedos.
Deixou bem claro que os índices de faturamento do PIM não são determinantes para assegurar a estabilidade do modelo, pois as medidas atuais de isenção de impostos são relevantes e não mais determinantes como eram em 1967, época da criação.
Para Arthur é normal que "o Governo de São Paulo tenha desonerado os impostos a partir da “brecha” deixada por deelma com a assinatura da MP 534. Eu faria a mesma coisa para cumprir meu papel de governador. A presidenta fala sobre prorrogação da Zona Franca, mas já existem projetos em tramitação no Congresso Nacional sobre isso. Não adianta apenas dizer que vai prorrogar a Zona Franca por 50 anos, não adianta prorrogar o vazio, não adianta prorrogar o nada”, destacou.
O diplomata apoiou a atitude do governo do Estado em entrar com Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) no Supremo Tribunal Federal contra decreto do governo paulista a respeito da redução de impostos para a fabricação de tablets em São Paulo, mas para ele, o governador Omar Aziz deve conversar urgentemente com o governador de São Paulo e de outros estados. “É claro que o governador do Estado deve conversar não só em São Paulo, mas também no Paraná e Espírito Santo”, disse. ”, disse. A ação é contra o Decreto 57.144, que desonera a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadoria (ICMS). A medida reduz para 7% a tributação cobrada no Estado. No Amazonas, o imposto pelo produto produzido no Polo Industrial de Manaus (PIM) está em 18%.
Lavando a minha alma, que berro aqui faz um tempão, Arthur também falou sobre a atuação dos parlamentares federais do Amazonas, omissos e genuflexos na defesa dos interesses do Estado junto ao (des)governo federal, preferindo realizar seus projetos pessoais. “A bancada não tomou nenhuma atitude, não vimos o discurso de nenhum parlamentar nosso questionando o Governo. Ninguém... Ficou todo mundo calado.
Como eu já ouvi vários depoimentos de pessoas que não votaram nele e estão arrependidas, foi bom que, na solenidade, Arthur também foi lembrado por fazer “falta” no Senado.
O ex-senador também recebeu homenagens do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do senador Aécio Neves (vixe, vixe) que tiveram as mensagens de parabenização lidas na tribuna da CMM. Em seu discurso, José Serra também lembrou a importância da condecoração “para quem faz falta ao Brasil, ao Congresso Nacional e ao Amazonas”.
Na sua frase final, um aviso e um alento: “Esse é o gesto de vocês para mim e de mim para vocês, de coerência e teimosia. Estou mais vivo do que estava antes.
Bote no Toco Arthur. Esses bundões têm que aprender com você.
3 comentários:
Senador Arthur Virgílio é um dado civilizatório do cenário político de Tupinicópolis. O Amazonas e estepaiz demencial que o PT erigiu no lugar do Brasil devem reconhecer isso.
Ótimas considerações, Cacique!
Lindo texto cacique. Homenagem mais que merecida.
Arthur Virgílio faz falta no senado e no Brasil. Por isso o "exilaram"em Portugal.
O bom é que o povo do Amazonas está sentindo na pele o que é votar errado.
Pois é,Cacique, entre tantas mazelas que têm de sobra em nosso pais, é um alento ver pessoas verdadeiramente brasileiras como o nosso gde Arthur Virgílio!
Deus que o abençoe e proteja! Precisamos dele!
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