Para as pessoas de bem, havendo suspeita de qualquer irregularidade em um processo de todas as naturezas, chama-se a autoridade competente e manda investigar e apurar em detalhes, até pelo próprio respeito e integridade física e moral do investigado.
Não é assim que pensa o (des)governo atual do Brasil. Prá eles, se está difícil de explicar, arquiva e pronto. Mais uma vez foi o que aconteceu.
Toinho, enrolado até o talo na explicação de como manteve uma consultoria em assuntos financeiros, mesmo sendo médico sanitarista por formação, apenas pelos conhecimentos adquiridos nos 3 anos em que foi ministro da fazenda, um argumento insustentável, principalmente quando os resultados dessas "honestas consultorias" resultam em milhões e milhões de Reais (ou pelos menos até agora, apenas Reais)
Mas não foi assim que reciocinou o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, que decidiu arquivar todas as representações que pediam abertura de inquérito simplesmente porque entendeu que "não existem indícios concretos da prática de crime nem justa causa para investigar o caso". CUMA? A indignação da sociedade não seria justa causa?
Embora com o pescoço no cutelo por estar acobertando o chuncho presumido, dona deelma ficou sabendo no fim da tarde e ganhou algumas horas prá "consultar" o EX sobre como fazer daqui prá frente.
Numa absoluta falta de óleo de peroba no mercado do DF, Gugu emitiu um relatório final de um monte de páginas, em que diz que a legislação penal "não tipifica como crime a incompatibilidade entre o patrimônio e a renda declarada", tratando dos AP's e garçoniere de Toinho. Disse ainda que tudo não passou de terrorismo da oposição que falou muito mas não apresentou documentos que demonstrem a prática de crime.
"Não é possível concluir pela presença de indício idôneo de que a renda havida pelo representado como parlamentar, ou por intermédio da Projeto, adveio da prática de delitos nem que tenha usado do mandato de deputado federal para beneficiar eventuais clientes de sua empresa perante a administração pública", afirmou Gurgel em sua manifestação.
"Não existindo indícios de que o fato noticiado configure infração penal, é dever do Ministério Público recusar a instauração do procedimento investigatório".
Pronto acabou...Pelo menos nessa instância. Pelo que decidiu Gugu, não há razão para que ocorra a quebra de sigilo de Toinho.
Claro que a pressão sobre noço gênio financeiro continua. Mas dessa parte ele escapou.
No Congresso, a CPI proposta pela oposição está ganhando força e já se tem até agora 20 das 27 assinaturas para que a comissão seja instalada no Senado. Hoje o senador Itamar Franco (PPS-MG), que está em tratamento em São Paulo depois de ser diagnosticado com leucemia, deverá assinar.
Façamos uma forcinha, saiamos da zona de conforto e mandemos uns e-mails e tuiters para os senadores para lembrar por eles que estamos de olho.
Mas não foi assim que reciocinou o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, que decidiu arquivar todas as representações que pediam abertura de inquérito simplesmente porque entendeu que "não existem indícios concretos da prática de crime nem justa causa para investigar o caso". CUMA? A indignação da sociedade não seria justa causa?
Embora com o pescoço no cutelo por estar acobertando o chuncho presumido, dona deelma ficou sabendo no fim da tarde e ganhou algumas horas prá "consultar" o EX sobre como fazer daqui prá frente.
Numa absoluta falta de óleo de peroba no mercado do DF, Gugu emitiu um relatório final de um monte de páginas, em que diz que a legislação penal "não tipifica como crime a incompatibilidade entre o patrimônio e a renda declarada", tratando dos AP's e garçoniere de Toinho. Disse ainda que tudo não passou de terrorismo da oposição que falou muito mas não apresentou documentos que demonstrem a prática de crime.
"Não é possível concluir pela presença de indício idôneo de que a renda havida pelo representado como parlamentar, ou por intermédio da Projeto, adveio da prática de delitos nem que tenha usado do mandato de deputado federal para beneficiar eventuais clientes de sua empresa perante a administração pública", afirmou Gurgel em sua manifestação.
"Não existindo indícios de que o fato noticiado configure infração penal, é dever do Ministério Público recusar a instauração do procedimento investigatório".
Pronto acabou...Pelo menos nessa instância. Pelo que decidiu Gugu, não há razão para que ocorra a quebra de sigilo de Toinho.
Claro que a pressão sobre noço gênio financeiro continua. Mas dessa parte ele escapou.
No Congresso, a CPI proposta pela oposição está ganhando força e já se tem até agora 20 das 27 assinaturas para que a comissão seja instalada no Senado. Hoje o senador Itamar Franco (PPS-MG), que está em tratamento em São Paulo depois de ser diagnosticado com leucemia, deverá assinar.
Façamos uma forcinha, saiamos da zona de conforto e mandemos uns e-mails e tuiters para os senadores para lembrar por eles que estamos de olho.
Um comentário:
Oi meu amigo,
Como o homem vai explicar caixa 2? Alguns dizem que a eleita está confusa, não sabe o que fazer, etc, etc. - as mesmas coisas que diziam do ex para eximí-lo de culpa. Mas ela sabe muito bem que dinheiro é esse, de onde veio e para onde foi.Sabe, também, que, aconteça o que acontecer, o ministro não abrirá a boca nem para ameaçar porque não é louco.O negócio é deixar a coisa esfriar, fritar em fogo brando, fazer uma reforma administrativa, realocar e tudo fica bonitinho, de novo. Estratégia antiga e manjada. Abs opcao_zili. PS Ela é conivente e a razão dessa dinheirama.
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