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sábado, 23 de janeiro de 2016


Recentemente criada, a TFPG, taxa de fiscalização da atividade de produção, de 2,71 reais para cada barril, deve trazer despesas de 1,8 bilhão de reais por ano para a indústria petrolífera. 
Além disso, será aplicada cobrança de ICMS para o petróleo produzido no Estado do Rio, aumentando os gastos das petroleiras em até 20 bilhões de reais por ano.
Com os dois novos impostos criados para a indústria petrolífera no Estado, a produção na camada pré-sal só se torna economicamente viável com o barril acima dos 150 dólares, como estava na época em que o 9 dedos anunciava a Arábia saudita dos Trópicos.
Como hoje a cotação do barril está um pouco abaixo dos 30 dólares e assim deve permanecer muito tempo, o governo do Rio de Janeiro, ignorando o noticiário, anuncia aos 4 ventos que "tudo vai mudar.
Vamos que mude mesmo. Mas deve ficar em torno de 40 a 50 dólares no longo prazo para acomodar os custos de extração, impostos e conseguir uma taxa de retorno adequada.
Portanto, esquece saporra de préçau.
A endividada Petrobras, não custa lembrar, é a principal afetada.

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