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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Judiando Com o Velho Chico

O Rio São Francisco tem um significado místico para o nordestino, principalmente para os que vivem às suas margens e sobrevivem de sua pujante presença, seja na atividade pesqueira seja na agricultura e pecuária irrigada.
Fora dele, o caos é secular. Remonta ao primeiro império de Dom Pedro I. Um clima adverso e "cróeu" judia do sertanejo cantado e decantado em verso e prosa por séculos.
Centenas de políticos safado se elegeram prometendo o nêgo e o cachimbo prá acabar com a seca e o sofrimento do homem do campo, e mesmo das cidades do interior.
O grande sonho de usar as águas do Velho Chico para perenizar os rios temporários varreu por décadas os sonhos de todos os magníficos e trabalhadores habitantes da região.
A abençoada transposição do São Francisco tomaria água do rio e distribuiria no Nordeste é um dos maiores projetos existentes neste sentido.
Na sua campanha prá reeleição e da eleição da bichinha palanqueira, o 9 dedos retomou o grande sonho como uma de suas maiores armas para garantir as maravilhosas votações que tiveram na região. Prometeu e reprometeu a cada dia de sua criminosa viagem em palanques e mais palanques, estado por estado.
Mas fora dos falsos canteiros de obra instalados, alguns com tapete vermelho e sofisticados coffee breaks, nada, ou quase nada se materializou e o desespero continua. Nem loola concluiu nada de verdadeiramente efetivo e nem a atual governANTA vai conseguir concluir a obra secular, pensada pela primeira vez no Brasil de Dom Pedro II, em 1847.
Portanto, os 160 anos de espera até o começo das anunciadas obras em 2007, o chamado Rio da Integração Nacional vai se resumir à sua deteriorada calha.
O clima de abandono é notório ao longo da obra. Mas uma coisa é certa, e não dá mais prá se discutir: a obra é irreversível, tem que sair, com qualidade e o menor prejuízo possível aos cofres públicos, pois já se empatou muita grana em canais, túneis e estações elevatórias.
Até o Exército foi envolvido para tirar o projeto do papel. Mas algumas empreiteiras pediram aumento antes de começar, outras desistiram e largaram seus trechos prá trás prá diminuir o prejuízo e começaram a aparecer vários erros dee projeto e defeitos de construção.
Dona deelma Rousseff está pelo nordeste para retomar suas promessas e tentar enganar o povo pelo menos até as eleições para prefeito. Mas as agadas da obra também geraram também desgaste político para ela e seus cheira-calçolas.
A encrenca é grande e temos que ficar de olho. Ela estará em cidades de Pernambuco e Ceará, para sinalizar que as obras estão a pleno vapor, quando não é verdade. Tenho conversado com amigos que andam pelos rincões e está tudo jogado às traças. Se bem que nem traças tem por lá. A paralisação na maioria das frentes de trabalho esvaziou hotéis, restaurantes e comércio.
Os governadores Eduardo Campos e Cid Gomes, aliados e arautos da capacidade gerencial de loola e deelma, também têm muito com que se preocupar, pois ambos têm interesses políticos muuuuuito ambiciosos, para sí ou para os apaninguados; e as obras terão grande peso em todos os aspectos, além da natureza hídrica.
Fala-se que a obra chegou a gerar 9 mil empregos, uma benção em uma região paupérrima. Pará-la significa colocar mais caos onde já não cabe, com consequências imprevisíveis em todos os aspectos.
A transposição era a grande bandeira do Nordeste no PAC. Dos 14 lotes da divisão da obra, pararam 9 frentes. Feito nas coxas, o projeto se revelou muito mais caro na hora de executar e com os custos maiores, as empresas cobraram aditivos (até então legais, chunchos nem vamos discutir) de mais de 46% acima do limite da Lei 8.666.
Milhares perderam o emprego, fala-se m 5.000; num efeito multiplicador de prejuízos nas estruturas urbanas que cercavam a obra. A parada e a degradação da obra de transposição foi parar na TV e virou o foco do noticiário, no tiroteio prá derrubar o então ministro Fernando Bezerra Coelho.
Em meio à bandalheira adminsitrativa na sua corrupta estutura administrativa, a denuça corre a fazer campanha no nordeste, para tentar manter sua base alugada em número tal que lhe permita manobrar as massa em 2014.
#oremos e #trabalhemos.
Imagens do Jornal do Comércio - Pernambuco

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