Eu acho que vou cortar os pulsos com tampa de caneta BIC (escandalosamente copiado de minha amiga @reginabrasilia).
Como se deve pagar por um serviço que não se utiliza? Ou pior: ser obrigado a contratar um serviço que não se quer? Ou ainda: pagar a alguém por uma coisa que não é dela? E mais: remunerar a uma empresa que não investiu um tostão para lhe atender?
Como se deve pagar por um serviço que não se utiliza? Ou pior: ser obrigado a contratar um serviço que não se quer? Ou ainda: pagar a alguém por uma coisa que não é dela? E mais: remunerar a uma empresa que não investiu um tostão para lhe atender?
Pois é possível sim. A partir de segunda-feira próxima (Dia das Bruxas?) todas as ocas manaós estarão obrigados a contratar o serviço de abastecimento de água da concessionária privada Águas do Amazonas.
Esse absurdo se materializou no instante em que o Conselho Estadual de Regulação e Controle dos Serviços Públicos Concedidos do Estado do Amazonas -CERCON emitiu a sua Resolução 001/2011 determinando esta escrescência.
Vê bem: nós estamos em outubro e um orgão que eu nem desconfiava de sua existência, de tão importante que é, emitiu sua Resolução 001. E logo uma Josta dessas....
A matéria foi publicada no Diário Oficial do Município e se diz calcada na Lei Federal 11.445 de 2007.
Achou pouco? Pois a tal resolução ainda diz que “a adoção de sistemas alternativos não autoriza o desligamento da unidade da rede pública seja de água ou esgoto sanitário disponível, e sujeita ao usuário ligado à rede ao pagamento de tarifa mínima e ao valor correspondente ao consumo”.
Ou seja: eu tenho um poço, tratamento de efluentes próprio mas pagarei aos outros por serviço que não me prestam? E não é barato, uma coisa simbólica, por exemplo. O consumo mínimo tarifado será de R$ 22,10 corresponde a dez metros cúbicos ou 10.000 litros. É água bagarai...
No site do Diário do Amazonas, o diretor de relações institucionais da empresa Águas do Amazonas, Arlindo Sales, diz que estima em pelo menos 60 mil unidades habitacionais fora do faturamento deles por conta de uso de sistemas alternativos. Portando, no barato, um faturamento adicional de quase R$ 1,5 milhões por mês sem instalar 1 metro de tubo.
Na argumentação do bastardo, "as pessoas não costumam pensar coletivamente e, agindo de maneira individual, contribuem para o aparecimento de doenças na localidade onde moram, pois passam a consumir água inadequada”.
A matéria foi publicada no Diário Oficial do Município e se diz calcada na Lei Federal 11.445 de 2007.
Achou pouco? Pois a tal resolução ainda diz que “a adoção de sistemas alternativos não autoriza o desligamento da unidade da rede pública seja de água ou esgoto sanitário disponível, e sujeita ao usuário ligado à rede ao pagamento de tarifa mínima e ao valor correspondente ao consumo”.
Ou seja: eu tenho um poço, tratamento de efluentes próprio mas pagarei aos outros por serviço que não me prestam? E não é barato, uma coisa simbólica, por exemplo. O consumo mínimo tarifado será de R$ 22,10 corresponde a dez metros cúbicos ou 10.000 litros. É água bagarai...
No site do Diário do Amazonas, o diretor de relações institucionais da empresa Águas do Amazonas, Arlindo Sales, diz que estima em pelo menos 60 mil unidades habitacionais fora do faturamento deles por conta de uso de sistemas alternativos. Portando, no barato, um faturamento adicional de quase R$ 1,5 milhões por mês sem instalar 1 metro de tubo.
Na argumentação do bastardo, "as pessoas não costumam pensar coletivamente e, agindo de maneira individual, contribuem para o aparecimento de doenças na localidade onde moram, pois passam a consumir água inadequada”.
VTNC seu Féla.
Um comentário:
Água inadequada é, normalmente, a que costumam fornecer.
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