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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

PogRama Brasil Maior (...Que a Somália) ou PogRama Brasil Fudêncio

Ontem quando tratei do tema das denúncias do Jucazinho sobre os rolos na CONAB, ainda não tinha sido divulgado o pedido de desculpas do Jucazão, que desqualificou o próprio irmão prá ficar de bem com o (des)governo e o PMDB (vixe, vixe); nem o abafa da governanta que disse que "não vai fazer apuração midiática de eventuais denúncias sobre seu (des)governo, citei En Passant o pogRama Brasil Maior, cuja logomarca está cima (prá tudo tem marquinha e coisas de mostrar na TV).
Como a maior atenção da tarde seria o pronunciamento de Fedoca Nascimento, ex-sinistro dos transportes, cujo filhote é mais um a jogar no time dos super-dotados curumins e cunhantãs filhos de autoridades a exemplo dos lulinhas da silva, erenícios guerra e outros, deixei para admirar mais a fundo mais esse espetáculo virtual do crescimento produzido pela corja.
Assim como foi o Fome Zero e as duas (???) versões do PogRama de Aporrinhação do Conhecimento - PAC, essa coisa não passa de mais um conjunto de telinhas power point, destinado a enganar mais uma vez observadores mais incautos.
No caso do PogRama Brasil Fudêncio, trata-se de mais uma das ações feitas nas coxas como é hábito dos que aí estão. Vinha sendo tratado meia-boca até que semana passada dona deelma pos Margarina, Pimentinha e Merdandante de castigo no fim de semana prá acabar a tarefa de casa.
Sem trazer uma regra clara e definida que atinja o setor industrial como um todo, a falácia visa benefícios temporários a uns pouco setores, ditos geradores de empregos; sem dar garantia aos investidores de seus futuros negócios. Os principais pontos da "nova política industrial", são a devolução de PIS/COFINS para exportadores de manufaturados, a criação de um fundo de financiamento a exportação, um projeto piloto para desonerar a folha de pagamento em setores com mão de obra intensiva (calçados, têxteis, móveis e software), além de um regime tributário especial para o setor automotivo (estes, grandes doadores de campanhas), visando ainda compensar perdas pela queda do dólar frente ao real, através da criação de um fundo de financiamento à exportação, inovação e investimentos em bens de produção.
Como quem dá com uma mão tira com a outra, aos benefícios será contraposto um novo imposto de 1,5% sobre o faturamento, sem dizer se esse imposto será sobre o faturamento bruto ou líquido, o que deve se transformar numa trolha para os atngidos. Prá disfarçar, as micro e pequenas empresas deverão ter ampliação de novas e "mais vantajosas" linhas de crédito para capital de giro, via BNDES e BB.
Com sabe-se há muito tempo da carência de mão de obra, mesmo com as centenas de universidades criadas e implantadas pelos petralhas, ainda qu ne todas tenham ao menos as paredes, transfere-se para os empresários a responsabilidade de qualificar da mão de obra, com a criação do Programa BNDES de Qualificação, para que se faça a expansão da capacidade de instituições privadas de ensino técnico e profissionalizante reguladas pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura).
De leve, o plano prevê algumas tacanhas medidas de defesa comercial, como antidumping e salvaguardas contra importações prejudiciais como as que fazem nossoa hermanitos da ARGHgentina e Paraguai , coisa que é básica em qualquer governo, não requerendo poha nenhuma em especial.
Nem os industriais, nem os operários (leia-se, Centrais Sindicais) acharam que prestou o tal pogRama. Os industriais (CNI, FIERJ, FIESP, ABIMAQ e outros) afirmam "é positivo mas ainda é pouco"; "é fundamental para o futuro, mas hoje o que mais preocupa é o real valorizado, juros e carga tributária alta"; "que se esperava o anúncio da ampliação do teto para adesão ao Simples, o que não ocorreu"; "Se esse for o final da história, é muito pouco"; "esperava uma redução da burocracia ao exportador" e "Não atende o pessoal do chão de fábrica".
Muitos dos setores "beneficiados" pela desoneraçao da folha estão com o c* na mão com o lance de imposto sobre o faturamento.
Os fabricantes de tecidos, por exemplo, abriram mão da "vantagem" na noite da segunda-feira, ficando apenas o setor de confecção o pacote.
Bem financiadas, as Centrais Sndicais apenas se abstiveram de comentar e boicotar o lançamento.

Tem uma coisa que me preocupa em especial que é a instituição de margem de preferência de até 25% nos processos de licitação para produtos manufaturados e serviços nacionais que atendam às normas técnicas brasileiras. Isso me cheira a reserva de mercado e chuncho em licitação, além de ser um ótimo canal para superfaturamento.

Só alerto aos gestores do plano (é só um plano) que no quesito power point, dona deelma é campeã interplanetária. Portanto, pelo menos estudem para não serem alvos de celulares, grampeadores e cinzeiros.

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