Read In Your Own Language

terça-feira, 12 de julho de 2011

O Ken da Barbie do Paraguai

Lá atrás quando a Barbie do Paraguai assumiu a Casa Covil, nossos contatos do Paraná já nos davam conta da milionária campanha que a conduziu ao senado federal. Pairavam, como ainda persiste, dúvidas quanto à origem de mais de R$ 8 milhões usados para esse fim. Fornecedores de Itaipu Binacional, onde Narizinho foi Diretora Financeira eram as maiores possibilidades.
Agora já se publica na grande mídia que uma empreiteira ligada ao DNIT tiveram seus faturamentos junto à autarquia aumentados de R$ 20 milhões em 2004 para R$ 267 milhões no ano passado, coisa de 1.273%. Sua razão social? Sanches Tripoloni com sede em na amistosa cidade de Maringá.

Por coincidência, as doações a partidos da base alugada são frequentes e constantes mesmo sendo a Tripoloni sendo declarada firma inidônea pelo TCU desde maio de 2009 e, portanto proibida de fazer quaisquer negócios com a administração pública.
Nos relatórios do TCU consta que a licitação em que a empreiteira conquistou um contrato com o DNIT para fazer obras em Foz do Iguaçu (PR) "deu-se de forma extremamente viciada", incluindo um pequeno sobrepreço de R$ 9,9 milhões.
Como coincidência, no ano passado, a Tripoloni doou R$ 2,5 milhões para campanhas do PR, que controla o DNIT, em destaque R$ 500 mil para o senador Blairo Maggi, padrinho e amigo íntimo de meio mundo do MINTRANS. A ministra loira também levou R$ 510 mil para sua campanha milionária.
Desde a semana passada quando pipocou a crise no MINTRANS, a tchurma do PR diz, ainda sem apresentar provas, que Paulo Bernardo, maridão da loira; atuou em prol das empreiteiras, o que ele nega.
No total a Tripoloni doou R$ 7,2 milhões em 2010: 6,4 milhões (89,5%) para políticos da base aliada, com elevância para R$ 1 milhão para a campanha de dona deelma e R$ 180 mil para José Serra. Um círio pascal pra ela e uma vela doméstica prá ele.
Nem bem acabou a eleição, a proibição de negócios por ser inidônea deixou de existir e em março deste ano, já foi agraciada com o aditamento de um contrato para obras no anel viário de Maringá, que subiu de R$ 142,9 milhões para R$ 178,6 milhões.
Em fevereiro, venceu licitação para a segunda fase da obra mas o contrato ainda não foi assinado porque o TCU viu sobrepreço de 10%.

Tem que futricar mais porque só apareceu a ponta do band aid no calcanhar. Ainda faltam os curativos das pernas.

Nenhum comentário: