FONTE: Jornal O Estado de São Paulo
Data: 28 de maio de 2012. Local:
Residência de Marcelo Odebrecht: Condomínio SeiQueLá, Rua Tal, Número Qual, Sampa. Um evento top de linha. Com direito a convite RSVP (Répondez S'il Vous Plaît, expressão francesa que significa "Responda por favor", usada para a programação de lugares na mesa).
Um jantar, realizado a pedido do X9, o barba, o Brahma, o 9 dedos; tendo como convidados, um restrito grupo de grandes empresários, banqueiros endinheirados e cooptáveis, ministros e ex-ministros, o presidente do Instituto Lula (Paulo Okamoto - o carregador de malas oficial) e, o mais importante: os diretores da gráfica Atitude, vinculada ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, enrolada até o talo no recebimento e distribuição de dinheiro sujo da Petrobras nas campanhas do PT através do limpeza João Vaccari.
A reportagem sugere, e este cacique endossa, uma dúvida silvícola que o assola: Que poha de motivo haveria para se juntar Marcelo, Emílio, Eike, Gerdal, Setubal, Brahma, Palocci, uma porrada de VIPs e os sindicalistas manés numa mesma mesa?
Coincidência e casualidade não foi. A intimidade se revela nos e-mails trocados.
Dada a palavra aos envolvidos pelo ESTADÃO, como convém; lê-se o tradicional blá-blá-blá quando se é pego com as calças na mão (ou seria, com o guardanapo no colo?):
"Lula sempre se reúne com empresários para discutir a conjuntura nacional" - Instituto Lula; "A Odebrecht repudia o vazamento seletivo, pois outros eventos sociais se realizam e ninguém diz nada" - CNO; "Jantar com Lula e Odebrecht é um acontecimento normal na vida de um ex-ministro" - Palocci.
É só uma questão do dr. Sérgio Moro e seu time de craques do MPF e da PF aprofundarem um pouquinho mais; e põem meio mundo em cana, para o bem do Brasil.
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