Mais uma vez colocam o carro na frente dos bois.
A obra da ponte que cruzará o Rio Madeira em Porto Velho/RO, teoricamente ligando a cidade aos estados do Amazonas e Roraima pela BR-319, segue em ritmo acelerado.
A construção que começou em 2010 e tem prazo contratual de entrega previsto para março de 2013.
Na construção foram utilizados aproximadamente 38 mil m³ de concreto e supõe a abertura de oportunidades que esse empreendimento pode trazer comercialmente ao estado e de crescimento para a margem direita do rio, onde atualmente o desenvolvimento é pífio, até para os padrões da região.
Atualmente, a travessia para a margem direita e o transporte de mercadorias para Manaus são feitos por balsas que cruzam ou descem o rio com pedestres, motos, carros e caminhões.
Atualmente a construção está na montagem das aduelas, os grandes suportes das plataformas de rolamento. Ao todo serão 83 estruturas que pesam em média 130 toneladas, com 8 metros de altura e três de comprimento.
Conheço bem Porto Velho e a região em torno. Na margem direita não há nada mais que sítios e algumas fazends e a tal BR-319 não é mais que uma trilha de rally de bastante dificuldade. Chegar em Mnaus é apenas um sonho de governantes ou desafio prá jipeiros.
Conheço bem Porto Velho e a região em torno. Na margem direita não há nada mais que sítios e algumas fazends e a tal BR-319 não é mais que uma trilha de rally de bastante dificuldade. Chegar em Mnaus é apenas um sonho de governantes ou desafio prá jipeiros.
Portanto cabe cuidado com a análise da viabilidade do empreendimento.
Atualizando às 08:00 hora Manaus.
Acabei de ler no Jornal Amazonas em Tempo.
Desde 2005, quando foi anunciada a reconstrução da BR-319 — que liga Manaus a Porto Velho (RO) — surgiram críticas e discussões envolvendo ambientalistas e movimentos sociais, em torno de sua viabilidade, benefícios ambientais, econômicos e sociais desse projeto.
Se por um lado os benefícios reiteram o fim do isolamento com o escoamento dos produtos do Polo Industrial de Manaus (PIM), assim como a chegada de insumos vindos de outras regiões do país, por outro, representa carência no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e na construção da rodovia.
Entre 2005 e 2007 até a assinatura do Termo de Acordo e Compromisso, o licenciamento ambiental da rodovia BR-319 foi motivo de divergência entre o Departamento Nacional do Trânsito (Dnit) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), sendo inclusive instituída a Câmara de Conciliação junto à Advocacia-Geral da União (AGU), para mediação dos conflitos.
Falha na construção
O superintendente do Ibama no Amazonas, Mário Lúcio, aponta que a grande falha do projeto original feito na década de 70, partiu dos especialistas que subestimaram a natureza.
“Onde foram instalados os bueiros, agora há necessidade de se construir pequenas pontes, pois a rodovia foi construída sobre uma grande planície de área alagada, por isso houve a necessidade de se fazer um estudo de impacto ambiental”, ressaltou.
Quanto ao andamento do processo, ele adianta que a inviabilidade se dá por conta das falhas no Estudo de Impacto Ambiental (EIA).
“A notícia que eu tenho é que agora que o empreendedor (Dnit) estaria refazendo o estudo e que ele notificou, há algum tempo, para apresentar ao Ibama”.
A calamidade na rodovia começa na saída do porto da balsa, no município do Careiro da Várzea (a 25 quilômetros de Manaus), sequência da rodovia. Antes de ‘ganharem’ a estrada, os veículos têm de percorrer ao menos cem metros com a água atingindo 40 centímetros sobre a pista.
Quem pensa que tudo acabou, se engana, pois outros pontos inundados vão surgindo ao longo da rodovia.
A cheia que atingiu a maior marca da história, expôs não só aflição, solidariedade e incertezas do caboclo ribeirinho, mas também revela a fragilidade de uma rodovia, construída sob os alicerces alagadiços.
Atualizando às 08:00 hora Manaus.
Acabei de ler no Jornal Amazonas em Tempo.
Desde 2005, quando foi anunciada a reconstrução da BR-319 — que liga Manaus a Porto Velho (RO) — surgiram críticas e discussões envolvendo ambientalistas e movimentos sociais, em torno de sua viabilidade, benefícios ambientais, econômicos e sociais desse projeto.
Se por um lado os benefícios reiteram o fim do isolamento com o escoamento dos produtos do Polo Industrial de Manaus (PIM), assim como a chegada de insumos vindos de outras regiões do país, por outro, representa carência no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e na construção da rodovia.
Entre 2005 e 2007 até a assinatura do Termo de Acordo e Compromisso, o licenciamento ambiental da rodovia BR-319 foi motivo de divergência entre o Departamento Nacional do Trânsito (Dnit) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), sendo inclusive instituída a Câmara de Conciliação junto à Advocacia-Geral da União (AGU), para mediação dos conflitos.
Falha na construção
O superintendente do Ibama no Amazonas, Mário Lúcio, aponta que a grande falha do projeto original feito na década de 70, partiu dos especialistas que subestimaram a natureza.
“Onde foram instalados os bueiros, agora há necessidade de se construir pequenas pontes, pois a rodovia foi construída sobre uma grande planície de área alagada, por isso houve a necessidade de se fazer um estudo de impacto ambiental”, ressaltou.
Quanto ao andamento do processo, ele adianta que a inviabilidade se dá por conta das falhas no Estudo de Impacto Ambiental (EIA).
“A notícia que eu tenho é que agora que o empreendedor (Dnit) estaria refazendo o estudo e que ele notificou, há algum tempo, para apresentar ao Ibama”.
A calamidade na rodovia começa na saída do porto da balsa, no município do Careiro da Várzea (a 25 quilômetros de Manaus), sequência da rodovia. Antes de ‘ganharem’ a estrada, os veículos têm de percorrer ao menos cem metros com a água atingindo 40 centímetros sobre a pista.
Quem pensa que tudo acabou, se engana, pois outros pontos inundados vão surgindo ao longo da rodovia.
A cheia que atingiu a maior marca da história, expôs não só aflição, solidariedade e incertezas do caboclo ribeirinho, mas também revela a fragilidade de uma rodovia, construída sob os alicerces alagadiços.
Nenhum comentário:
Postar um comentário