Futricando nos jornais prá gastar meu tempo, li na Folha de São Paulo que o Ministério da Saúde estuda a adoção de uma política de redução de danos e riscos para o aborto ilegal, através de orientações (???) feitas pelo sistema de saúde para a mulher que decidir (???) fazer um aborto clandestino e dar a ela informação sobre riscos à saúde e métodos existentes.
Quer dizer que vão usar estrutura pública de saúde para dar orientação sobre uma atividade ilegal? Vão fazer uma tabela de riscos sobre métodos abortivos considerados mais seguros que outros? E os médicos serão obrigados a fazer isso ou vão por alguma parteira petralha nos consultórios?
Por que não distribuem logo Cytotec nas farmácias populares?
Como sempre dizem que a ideia ainda está em fase de discussão, dentro de uma política maior de planejamento reprodutivo e combate à mortalidade materna.
Este modelo foi adotado pelo governo do Uruguai em 2004, pelo aumento de mortes decorrentes do aborto inseguro (ver o infográfico a seguir).
E ainda sou mais o bebê lá de cima. Endosso o cotoco que ele está dando prá quem pensa nessa imbecilidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário