Ontem à noite, mais um terremoto atingiu aqui o norte da Itália. Dessa vez não senti nada, mas muitos sentiram pequenos abalos. O tremor foi de magnitude 5,1 graus na escala Richter e provocou pânico novamente entre a população local, segundo o INGV (Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália), atingindo principalmente a região de Emília-Romanha, que já tinha sido atingida pelos terremotos anteriores. As cidades mais afetadas pelo sismo deste domingo foram novamente na província de Modena, entre elas Novi di Modena, Concordia sulla Secchia e San Possidonio. Deu dó de ver tantos monumentos históricos de mais de 1.000 anos completamente destruídos, como a torre do relógio Novi di Modena que abre este post. A situação acima era depois do tremor da semana passada. Depois do abalo de ontem houve o colapso total.
Um instituto americano, que utiliza uma medição baseada na escala aberta de Magnitude de Momento, a qual mede a área da falha que se rompeu e a totalidade de energia liberada, informa que poderá acontecer um terremoto de magnitude 6 ou superior o que pode causar danos significativos em áreas populosas. Ou seja: por cima da queda, coice.
Hoje de manhã ouvi uma geóloga italina no "Bom Dia Itália" falando que o maior problema foi o tremor ter acontecido no norte onde as cidades são mais populosas e a região é mais industrilizada, o que deverá causar mais atraso na recuperação de danos; pois muitos centros de produção foram atingidos o que deverá aumentar a dificuldade da economia.
Não há notícia de mortos, mas muitos feridos, pavor no rosto das pessoas e danos materiais. Vi imagens de muitas fábricas destruidas e galpões agrícolas em ruínas. As equipes de resgate têm que prosseguir com cuidado por conta dos riscos de desabamento.
Continuam usando os VANTs no monitoramento das áreas. A foto a seguir tirei da TV, por isso não está tão clara. Parece aquele que os traficantes estavam usando para colocar celulares nas prisões. Olha o nível...
A já combalida economia italiana vai sofrer muito.
Oremos.
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