AH...Os estudantes. Que saudade da velha e combativa UNE antes do assalariamento oficial de seus dirigentes atuais.
Mas vamos em frente.
As manifestações ocorrem em diversos países, com destaque para o Egito, governado com mão de ferro por Hosni Mubarak, no poder há mais de 30 anos.
Os protestos se iniciaram há quatro dias e tomaram conta das ruas de várias cidades do Egito. Segundo a Folha de São Paulo, que tomamos como base para este texto, assim como as outras fontes citadas, "eles começaram a ser planejados há um ano pela internet, de acordo com relato de um jovem egípcio que mora no Brasil e voou para o Cairo na quarta-feira (26) para aderir às manifestações". Este jovem é Estudante da USP, mas pediu para não ser identificado por questão de segurança.
"A juventude está bem organizada nas ruas, nosso método de manifestação é pafícico. Estamos isolados, sem internet, sem celular, apenas com telefone fixo. Eu fiz vários vídeos dos protestos nas ruas, mas não tenho como enviar para serem publicados por jornais no exterior", contou o egípcio, que vive no Brasil há três anos.
Um dos baluartes do movimento é o prêmio Nobel da Paz Mohamed El Baradei, que participou ativamente das ações nas ruas, até que foi decretada sua prisão domiciliar. Fala-se na imprensa nacional e internacional (vi e ouvi bastante a CBN, Al Jazeera e CNN) que ele já se preparava para sair novamente do Egito na noite desta sexta-feira, por questões de segurança.
Os dados disponíveis registram coisa de mais de 300 pessoas feridas e 1.500 detidos. Sobre mortes os dados variam entre 5 e 10, dependendo da fonte. Para fugir da retaliação, os manifestantes se alternam e mudam constantemente de lugar, conforme imagens que assisti na CNN. (Ver infográfico ao final).
Do lado dos manifestantes, eles já destruíram sedes do partido governista em vários pontos do país, e anunciam que vão tentar tomar o palácio presidencial e as emisoras de rádio e TV estatal.
Tem fofoca prá todo lado uma hora dessas. Fala-se que Mubarak e família teriam fugido; uns dizem para Londres; outros para Paris.
Para tentar conter a força da massa, Mubarak ampliou nesta sexta-feira o toque de recolher para todo o Egito, a partir de 18h local (14h de Brasília) até as 7h (3h de Brasília). As cenas são de caos e confrontos, em meio a carros e prédios incendiados.
"A juventude está bem organizada nas ruas, nosso método de manifestação é pafícico. Estamos isolados, sem internet, sem celular, apenas com telefone fixo. Eu fiz vários vídeos dos protestos nas ruas, mas não tenho como enviar para serem publicados por jornais no exterior", contou o egípcio, que vive no Brasil há três anos.
Um dos baluartes do movimento é o prêmio Nobel da Paz Mohamed El Baradei, que participou ativamente das ações nas ruas, até que foi decretada sua prisão domiciliar. Fala-se na imprensa nacional e internacional (vi e ouvi bastante a CBN, Al Jazeera e CNN) que ele já se preparava para sair novamente do Egito na noite desta sexta-feira, por questões de segurança.
Os dados disponíveis registram coisa de mais de 300 pessoas feridas e 1.500 detidos. Sobre mortes os dados variam entre 5 e 10, dependendo da fonte. Para fugir da retaliação, os manifestantes se alternam e mudam constantemente de lugar, conforme imagens que assisti na CNN. (Ver infográfico ao final).
Do lado dos manifestantes, eles já destruíram sedes do partido governista em vários pontos do país, e anunciam que vão tentar tomar o palácio presidencial e as emisoras de rádio e TV estatal.
Tem fofoca prá todo lado uma hora dessas. Fala-se que Mubarak e família teriam fugido; uns dizem para Londres; outros para Paris.
Para tentar conter a força da massa, Mubarak ampliou nesta sexta-feira o toque de recolher para todo o Egito, a partir de 18h local (14h de Brasília) até as 7h (3h de Brasília). As cenas são de caos e confrontos, em meio a carros e prédios incendiados.
Vê-se pela TV veículos blindados nas ruas, fumaça e labaredas de prédios e carros em chamas e núvens de gás lacrimogêneo lançado pela polícia.
Os manifestantes começam pouco depois do meio-dia, no final das orações muçulmanas da sexta-feira, e se estendem rapidamente por diferentes setores da capital egípcia e outras cidades do interior do país, gritando palavras de ordem como "saia, saia, Mubarak". Eles lançam pedras e sapatos contra as forças de segurança, que não pouparam jatos de água, gás lacrimogêneo e balas de borracha para contê-los.
Oxalá sejam atingidos os objetivos do movimento e o ditador seja deposto. Porém, cabe ficar muitíssimo atento para que o movimento não se transforme numa nova guerra santa absurda, conduzida por radicais islâmicos, ao estilo do imposto ao Irã pelos ayatolás.Que os povos do oriente saibam achar seus caminhos e que haja o mínimo de mortes e feridos possível. Que Alá os proteja.Fontes: Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, O Globo, CBN, CNN, Al Jazeera
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