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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Dia Nacional de Combate à Pirataria e à Biopirataria


Fato marcante. Ambos os crimes causam prejuízos financeiros e violam direitos básicos de pessoas, instituições, governos e países.

Mas o que era a pirataria original?

Um grupo de renegados que assaltavam navios em pleno mar, com o objetivo de ficarem com suas cargas, certo? Uma forma de "vida fácil". Prá que produzir se eu posso roubar o que outros produzem? O risco era a morte, e a decisão era coisa absolutamente individual.

Mas isso evoluiu. Alguns governos (não me perguntem quais porque eu não vou declinar...Em tempos de wikileaks os ânimos estão acirrados) perceberam que também poderiam levar vantagem nas operações.

Sair mares afora à busca de novas colônias era dispendioso, perigoso e muito incerto.

Surgiram os bucaneiros ou corsários, piratas contratados para roubar em nome de governos e a quem cabia parte ou percentuais dos butins. Era crime do mesmo jeito mas quem reclamava, o fazia baixinho e, às vezes literalmente, ao Papa.

Hoje é considerado pirataria é fazer cópias não autorizadas de músicas, filmes, produtos eletro-eletrônicos, medicamentos e mais um monte de coisas.

PERGUNTO:

Tomando como base de raciocínio os termos piratas X bucaneiros acima, o que se pratica hoje em dia é mesmo pirataria?

Ou são esses criminosos, bucaneiros a serviço de organizações e governos (de novo digo, não vou citar nenhum)?

E ainda: colocar pessoas em lugares chave de governos (qualquer um tá, por favor) para roubar em troca de frações do subtraido não é coisa de bucaneiro e, portanto, crime?

Naquela época as penas eram forca e espingardeamento (não existiam fuzís). Tudo bem que os Direitos Humanos não permitem mais isso, mas cadeia pode né?

E por que não fazem?

Salve Barba Negra, Francis Drake, Thomas Cavendish, Mary Read (tinha mulher também), Roque Brasileiro (era holandês viu) entre outros.

Vocês hoje seriam autoridades em muitos lugares (Não, não e não. Não vou dizer.)

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