Nas cenas de perseguição vistas ontem no Rio de Janeiro, após o cerco das forças públicas e durante a fuga dos bandidos pelas ruelas que ligam os morros, muitos (inclusive eu) queriam uma ataque aéreo com helicópteros e torciam pelo extermínio em massa das falanges criminosas como forma de acabar com alguns e acelerar a "eficiência" da operação.
Claro que, retirada a emoção, manda a boa lógica que se siga os procedimentos legais, coisa que fizeram rigorosamente os policiais, que não contavam com efetivo suficiente para cercar completamente toda a área como explicaram especialistas em ações desse tipo; e que fixaram perímetros adequada e competentemente.
Se falhas houveram, não cabe aqui se comentar.
Observou-se que durante a fuga, alguns tiros foram disparados e que um meliante foi atingido, obrigando seus cupinchas a largarem suas funções para carregá-lo.
Tiros absolutamente dentro das normas e regras, chamados de estratégicos, e executados por Atiradores de Elite ou Snipers; coisa de homens e mulheres rigorosamente escolhidos e altamente treinados que usam armas de altíssima precisão, como a que vemos na abertura deste post, capazes de fazer disparos a centenas e até milhares de metros dos alvos.
Um dos mais famosos da história foi Vassili Zaitsev, um pastor em que se descobriu quase um Jedi, com um rifle nas mãos. Sozinho, em meio a uma Stalingrado destruida, matou mais de 450 alemães, instaurando o pânico entre o exército invasor. Depois da batalha escolheu e treinou os novos snipers que levaram a lenda adiante.
Hollywood registrou inúmeros personagens como esse em Círculo de Fogo (a estória de Vassily) e O Atirador, por exemplo. Recomendo assistir aos dois.
Na operações de guerra, alguns "cuidados" de operações policiais deixam de ser necessários e os acertos passam a ser questão de vida ou morte: o sniper que vê mais longe e é mais rápido no fim é o que sobrevive. No filme a seguir, registra-se a ação de snipers canadenses em ação no Afganistão. São imagens muito fortes, portanto recomendo assistir com cautela.
Um comentário:
Desculpe a ignorância da macaca. Achava que era o nome da arma. Vixe.
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