Read In Your Own Language

domingo, 21 de novembro de 2010

A Ponte Que Partiu


Uma obra espetacular, mas absolutamente faraônica, adiável e substituível com louvor, por uma ótima frota de ferry-boats.
A obra está atrasada em 8 meses e acrescida em 97% até agora; mas ainda faltam ser contratados os sistemas de proteção contra acidentes de navegação, a iluminação funcional e arquitetônica e os sistemas de controle de fluxo de tráfego. Vejam no infográfico a seguir.
Na última vez que se lembraram de fazer, a conta já chegava em R$ 985 Milhões de Reais, e continuam somando. Deve vir por aí mais uns R$ 250 Milhões. Dava prá implantar uns 15 ferry's de primeiríssima linha com 1/3 disso.
O içamento das vigas dos pilares do vão central, que estava parado desde agosto, quando um acidente matou dois operários; foi retomado e deverá ser concluído para permitir a implantação dos tabuleiros e pistas de tráfego. Ainda restam por serem complementados os acessos em ambos os lados.
O secretário de administração da região metropolitana Renê Levy não arrisca mais nenhuma previsão: "não queremos divulgar uma nova data para não corrermos o risco de adiar novamente". Já houveram duas postergações.

Aguardemos, oremos e paguemos. Por aí ainda vem estádio, monotrilho e veículo leve sobre trilho, na esteira da copa do mundo.

Fonte: Jornal A Crítica, edição 20/11/2010

Nenhum comentário: