Como tudo o que a corja pôs a mão, a caixa quebrou. Com a sanha populista do governo e seguindo uma política econômica baseada em crédito fácil e compra desenfreada e sem controle, a locomotiva do crédito precisou vender 23 bilhões de reais em "créditos podres" (débitos considerados de difícil recuperação) desde 2014 para dar uma credibilidade mínima ao seu balanço.
Em 2015, o banco vendeu 13,1 bilhões de reais; quase o triplo da
soma das operações do mesmo tipo feitas pelos três principais
concorrentes (Banco do Brasil vendeu 3 bilhões de reais, Itaú Unibanco,
2,2 bilhões de reais, e Bradesco não efetuou esse tipo de negócio).
A venda rendeu somente 439,3
milhões de reais.
Com a recessão prolongada, a inadimplência aumentou, obrigando o
banco a fazer provisões maiores para cobrir os calotes. Com isso, caiu o lucro do banco, que não poderá contar com novas injeções
de grana do acionista.
A Caixa se meteu em áreas nunca antes exploradas, sendo muito mais agressiva na oferta de crédito do que podia, e viu a inadimplência subir terrivelmente.
Como não tem a expertise na recuperação de inadimplentes, teve que "vender" sua dívida bem baratinho.
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